Saxicola turquatus - os primeiros pintos já estão a deixar o ninho

Um dos 5 pintos de Cartaxo que vi hoje...


E eis a mãe... Peço desculpa pelo ruido nesta, mas não me apetece fazer post processing agora...

Muito boas

A 1ª está Excelente.

Telmo Ribeiro escreveu:
E eis a mãe... Peço desculpa pelo ruido nesta, mas não me apetece fazer post processing agora...

estão boas o ruido tambem fa zparte da foto

estes meninos vão crescer e depois virão passear por aqui na minha zona, vão poisar em cima de um pau que está ali por acaso, e eu vou tirar a foto do ano

Belas fotos, que se dane o ruído!

Parece uma lagarta de Coscinia striata.

PuaHH!!

Paulo Lemos escreveu:Parece uma lagarta de Coscinia striata.

PuaHH!!

Agora que falas nisso, és capaz de ter razão... E eu que não vejo uma dessas desde 2010...

Fotografias excelentes..

Paulo Lemos escreveu:Parece uma lagarta de Coscinia striata.

PuaHH!!

Será que me podias explicar que borboleta é esta?? Qual o nome vernáculo? É rara?
Desculpa o numero de perguntas, mas eu interesso-me por todos os tipos de animais e como não conheço esta espécie gostava de obter alguma informação......Pela morfologia, a única coisa q fiquei a saber é que é nocturna
obrigado

É diurna, apesar da família à qual pertence e forma "fusiforme/mimética.
Desconheço a abundância mas na minha região não é rara, costumo encontra-la em campos de vegetação baixa com gramíneas ou em clareiras.
As lagartas são pouco apetecíveis para passeriformes, principalmente devido aos espinhos duros, mas nem por isso elas deixam de as consumir quando faltam recursos da sua preferência ou quando têm bocas para alimentar.
Os cartaxos comem quase "tudo".
Se têm fome são capazes de engolir grilos inteiros (e demoram o seu tempo!) mas se estes ultimos abundam deixam normalmente a cabeça e pronotum.
Em zonas abertas podemos encontrar a "bigorna do cartaxo", um ou mais locais do seu território onde despedaçam e engolem em segurança grandes invertebrados.
http://naturdata.com/Coscinia-striata-38028.htm

Lindas fotos.

Paulo Lemos escreveu:É diurna, apesar da família à qual pertence e forma "fusiforme/mimética.
Desconheço a abundância mas na minha região não é rara, costumo encontra-la em campos de vegetação baixa com gramíneas ou em clareiras.
As lagartas são pouco apetecíveis para passeriformes, principalmente devido aos espinhos duros, mas nem por isso elas deixam de as consumir quando faltam recursos da sua preferência ou quando têm bocas para alimentar.
Os cartaxos comem quase "tudo".
Se têm fome são capazes de engolir grilos inteiros (e demoram o seu tempo!) mas se estes ultimos abundam deixam normalmente a cabeça e pronotum.
Em zonas abertas podemos encontrar a "bigorna do cartaxo", um ou mais locais do seu território onde despedaçam e engolem em segurança grandes invertebrados.
http://naturdata.com/Coscinia-striata-38028.htm

Como aprendi que era possivel distinguir as nocturnas das diurnas pela posiçao das asas (quando o individuo esta em repouso) e pela existência ou não de "pelos" nas antenas, pensei que esta fosse uma espécie diurna.
Obrigado

As fotos estão fantásticas!

Aqui está uma... das que escaparam aos cartaxos daqui lol.
http://www.flickr.com/photos/69055300@N05/7258392898/in/photostream

Muito boas as fotos.... foram tiradas com uma objectiva macro?

Queria eu! Foi com a 18-55m que vinha na Canon (aquela de que todos falam... mal).
Já não vejo a hora de ter uma lente decente .

Pois, sinto o mesmo

A 18-55mm da Nikon é uma objectiva espectacular! Não vejo o que há a dizer mal dessa objectiva=P Certamente não dará para fazer fotografia de aves a longas distancias, mas tem as suas aplicações a julgar pelas fotografias de ninhos que vemos nas revistas da NG e outras revistas do genero...aquelas fotografias desses animais, em que é visivel a envolvente natural é conseguida com grandes angulares e teleobjectivas tipo a 18-55=)

Bem... a "equivalente" da Canon encheu-se de pó em menos de 2 meses... há pó entre cada lente que a compõe, não faço ideia como aconteceu.
A lenta não é "má". A distancia ao objecto não me preocupa, nem no caso de insectos mais timidos (há sempre uns truques para os iludir) a 11-15cm do objecto lá vou conseguindo uma fotos e parte delas satisfaz-me.
Mas, sem tubos de extensão, sem tripé nem iluminação artificial, para documentar devidamente espécies mais reduzidas tenho de "suster a respiração" a cada clic, valer-me da definição da camara (crops), e no caso de espécies maiores como referida atrás tenho de usar f14 para cima de forma a focar o bicho na totalidade, na certeza de que ainda mais se diluirá no ambiente circundante. Aquele tipo de foto cujo objecto fica destacado sobre um plano difuso torna-se mais difícil, e bem se sabe que em termos estéticos são essas as mais "digeríveis".

Mas, fora o peso e incomodo extra, todos sabemos que o ideal é levar umas 3 ou 4 camaras para o campo, cada uma com a sua lente sem esquecer uma sempre a postos para as aves eheh..

Não sei muito acerca das objectivas da canon, mas se as minhas nikon se enchessem de pó assim iria ficar chateado, e provavelmente pediria o meu dinheiro de volta=P

A distancia ao objecto não me preocupa, nem no caso de insectos mais timidos (há sempre uns truques para os iludir)

Será que esses truques podem ser partilhados?

Telmo Ribeiro escreveu:Não sei muito acerca das objectivas da canon, mas se as minhas nikon se enchessem de pó assim iria ficar chateado, e provavelmente pediria o meu dinheiro de volta=P

O que mais detesto das garantias é ficar temporariamente sem a máquina...

JDGS escreveu:

A distancia ao objecto não me preocupa, nem no caso de insectos mais timidos (há sempre uns truques para os iludir)

Será que esses truques podem ser partilhados?

Esse tema é "um mundo", nem sei o que dizer... às vezes cada um tem a sua experiência e métodos.

Começando pelo básico, é mais ou menos como as aves: devemos conhecer o animal em causa e o ambiente onde vive, etc.
Quem encontra mais dificuldades, antes de investir em lentes de "peso" exagerado para obter fotos de qualidade discutível, pode experimentar usar roupas que não reflictam luz polarizada (os insectos são sensíveis), camuflagem para as extremidades que mais se mexem (pés!), movimentar-se com pouco ruído, bem como usar todo o conhecimento e experiência acumulados em comportamento animal.
De forma mais ou menos intuitiva, imitar os predadores, ser furtivo, aproximação aos solavancos, aproveitando os limites do campo e visão da presa, a direcção do vento e outras distracções. É bem possível fotografar qualquer espécie de borboleta diurna em grande plano com uma 18-55mm... se ela não pousar no alto de uma árvore.
Após conseguirmos aproximação alguns animais simplesmente nos ignoram (demasiado perto!).

Opostamente ao "rastejar", ser furtivo, também há abordagens subtis em perseguição directa... mas exigem algo do fisico e têm os seus riscos .

E haja paciência para tudo... hum, paciência salvo seja, porque eu nunca a tive , substitua-se antes por "paixão por estas coisas", principalmente qdo o que fazemos não deve nada a ninguem nem ganhamos com isso, como acontece com tantos por aqui...

Obrigado, concelhos muito úteis! Eu de artrópodes não percebo muito, mas isso porque há pouca bibliografia disponivel (pelo menos que eu conheça). No entanto, tal como os outros grupos de animais os artrópodes são para mim fascinantes! quando saio para o campo estou bastante atento e normalmente encontro muitas espécies diferentes, mas poucas sao as que consigo identificar