Governo chumba parque eólico na Serra do Montejunto
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Governo chumba parque eólico na Serra do Montejunto
Governo chumba parque eólico na Serra do Montejunto
28-06-2012
fonte : diariodigital.sapo.pt
O Governo chumbou a instalação de um parque eólico na paisagem protegida da Serra do Montejunto, nos concelhos do Cadaval e Alenquer, ao ter em conta valores ambientais e patrimoniais que ficariam em risco com o projeto. Na Declaração de Impacto Ambiental (DIA), a que a agência Lusa teve hoje acesso, o secretário de Estado do Ambiente, Pedro Afonso de Paulo, decide dar parecer desfavorável.
No documento é referido que "a construção do parque eólico pela sua extensão, pelos equipamentos a instalar e pelas estruturas associadas, acarreta impactos negativos muito significativos sobre o território, sobre a sua integridade geológica, paisagística e patrimonial não desprezível e minimizável, bem como impactos significativos sobre os valores ecológicos".
O documento sublinha que, além de vinhas, existem valores naturais da paisagem protegida a salvaguardar, como habitats e espécies de flora, e valores patrimoniais, como o Castro da Rocha Forte, classificado como monumento nacional, e o Castro de Pragança.
Se fosse concretizado, o projeto perturbaria e poderia causar a mortandade de aves de rapina e de abrigos de morcegos, argumenta o Governo.
Durante a consulta pública, que decorreu de 21 de novembro a 27 de dezembro, foram pedidos quatro pareceres e entregues nove exposições, entre as quais de juntas de freguesia e câmaras municipais do Cadaval e de Alenquer e de associações ambientalistas.
Uma petição foi lançada na Internet e em janeiro várias associações ambientalistas promoveram uma manifestação na Serra do Montejunto contra o projeto.
O parque eólico correspondia a um investimento de 45 milhões de euros e previa a instalação, nas freguesias do Cercal e Lamas (Cadaval), de 17 aerogeradores, com uma potência global de 34 megawatts, capazes de produzir por ano 106 gigawatts de eletricidade, refere o Estudo de Impacto Ambiental.
Para injetar a energia na Rede Elétrica Nacional, seria instalada uma linha elétrica até ao posto da EDP da Merceana, a qual iria atravessar as freguesias do Cercal, Lamas (Cadaval), Abrigada, Ventosa, Olhalvo, Aldeia Gavinha, Merceana, Cabanas de Torres e Vila Verde dos Francos (Alenquer).
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=579787
28-06-2012
fonte : diariodigital.sapo.pt
O Governo chumbou a instalação de um parque eólico na paisagem protegida da Serra do Montejunto, nos concelhos do Cadaval e Alenquer, ao ter em conta valores ambientais e patrimoniais que ficariam em risco com o projeto. Na Declaração de Impacto Ambiental (DIA), a que a agência Lusa teve hoje acesso, o secretário de Estado do Ambiente, Pedro Afonso de Paulo, decide dar parecer desfavorável.
No documento é referido que "a construção do parque eólico pela sua extensão, pelos equipamentos a instalar e pelas estruturas associadas, acarreta impactos negativos muito significativos sobre o território, sobre a sua integridade geológica, paisagística e patrimonial não desprezível e minimizável, bem como impactos significativos sobre os valores ecológicos".
O documento sublinha que, além de vinhas, existem valores naturais da paisagem protegida a salvaguardar, como habitats e espécies de flora, e valores patrimoniais, como o Castro da Rocha Forte, classificado como monumento nacional, e o Castro de Pragança.
Se fosse concretizado, o projeto perturbaria e poderia causar a mortandade de aves de rapina e de abrigos de morcegos, argumenta o Governo.
Durante a consulta pública, que decorreu de 21 de novembro a 27 de dezembro, foram pedidos quatro pareceres e entregues nove exposições, entre as quais de juntas de freguesia e câmaras municipais do Cadaval e de Alenquer e de associações ambientalistas.
Uma petição foi lançada na Internet e em janeiro várias associações ambientalistas promoveram uma manifestação na Serra do Montejunto contra o projeto.
O parque eólico correspondia a um investimento de 45 milhões de euros e previa a instalação, nas freguesias do Cercal e Lamas (Cadaval), de 17 aerogeradores, com uma potência global de 34 megawatts, capazes de produzir por ano 106 gigawatts de eletricidade, refere o Estudo de Impacto Ambiental.
Para injetar a energia na Rede Elétrica Nacional, seria instalada uma linha elétrica até ao posto da EDP da Merceana, a qual iria atravessar as freguesias do Cercal, Lamas (Cadaval), Abrigada, Ventosa, Olhalvo, Aldeia Gavinha, Merceana, Cabanas de Torres e Vila Verde dos Francos (Alenquer).
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=579787
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