Ajuda na ID - Gaivina

Na Ria de Aveiro, em Outubro de 2011



Na Ponta da Erva, em Julho deste ano.

Chilreta e Tagaz.

Andorinha-do-mar-anã e Gaivina-de-bico-preto

Obrigado aos dois.
Mas a Andorinha-do-mar-anã não deveria ter o bico amarelo?

José Frade escreveu:Obrigado aos dois.
Mas a Andorinha-do-mar-anã não deveria ter o bico amarelo?

A Chilreta tem de facto o bico amarelo se for um adulto em plumagem nupcial, o que não é o caso desta ave.

Obrigado Pedro, foi isso que me fez confusão.

Abraço

Epá não leves a mal a troca de nomes mas aqui o je é mais adepto de nomes descritivos

Gonçalo Elias escreveu:Epá não leves a mal a troca de nomes mas aqui o je é mais adepto de nomes descritivos

Tu tens mais paciência do que eu a escrever.

Epá, talvez tenha paciência, mas a razão é outra.

É que, ao contrário de muita gente neste país (sobretudo nas décadas de 80 e 90) que aprendeu a ver aves usando quase unicamente os nomes científicos, eu durante anos só usava nomes vulgares e só muito mais tarde é que aprendi os nomes científicos (aliás só comecei a usá-los quando percebi que essa era a prática corrente em Portugal).

Os nomes vulgares que aprendi eram quase todos descritivos e significavam alguma coisa (ao contrário dos nomes científicos, que são empinanço puro para quem não saiba latim). Ora este carácter descritivo continua a ser importante para mim... e quanto mais descritivo melhor. Não gosto, nunca gostei, de usar nomes com significado obscuro.

A chilreta deve chamar-se assim pelos chilreado que faz Nada obscuro
Já o tagaz...

Gonçalo Elias escreveu:
É que, ao contrário de muita gente neste país (sobretudo nas décadas de 80 e 90) que aprendeu a ver aves usando quase unicamente os nomes científicos, eu durante anos só usava nomes vulgares e só muito mais tarde é que aprendi os nomes científicos (aliás só comecei a usá-los quando percebi que essa era a prática corrente em Portugal).

Os nomes vulgares que aprendi eram quase todos descritivos e significavam alguma coisa (ao contrário dos nomes científicos, que são empinanço puro para quem não saiba latim). Ora este carácter descritivo continua a ser importante para mim... e quanto mais descritivo melhor. Não gosto, nunca gostei, de usar nomes com significado obscuro.

Sim, tal como tu eu não tenho por habito usar os nomes cientificos, alias como o meu guia é em ingles muitas vezes tenho dificuldades em lembrar-me dalguns nomes comuns em portugues, e tambem eu prefiro os nomes descritivos.

Mas no entanto á exepções, e á nomes descripitivos que são demasiado longos, isso em sí mesmo não é um problema, mas quando temos um nome longo para uma especie comum é mais complicado, e as vezes desnecesario.

por exemplo

Tartaranhão-ruivo-dos-pauis...... o que lá está a fazer o ruivo?? Existe outro tartaranhão cujo habitat sejam zonas humidas preferencialmente, e onde é que ele é ruivo??

Mocho-pequeno-d’orelhas.... o pequeno serve para que??

pedro121 escreveu:

Tartaranhão-ruivo-dos-pauis...... o que lá está a fazer o ruivo?? Existe outro tartaranhão cujo habitat sejam zonas humidas preferencialmente, e onde é que ele é ruivo??

Sim o ruivo está a mais, mas não vais dizer-me que aquilo é uma águia, ou vais?

Gonçalo Elias escreveu:
Sim o ruivo está a mais, mas não vais dizer-me que aquilo é uma águia, ou vais?

Bem, se os Buteos são Águias...

É precisamente para não ser necessário entrar nessa discussão que existe a sistemática. Se olharmos à família e depois ao género elas estão agrupadas pela sua proximidade.

Eu pessoalmente acho que os nomes vernáculos deveriam ser o mais indicativos possível, quer da ave propriamente dita (e.g. gaivota de patas amarelas), quer da sua família ou género (por ex.: corvos-marinhos são todos corvos-marinhos), mas para isso era preciso dar uma grande volta na nomenclatura. E claro, depois haveria sempre muitas excepções...

Carlos Pacheco escreveu:É precisamente para não ser necessário entrar nessa discussão que existe a sistemática. Se olharmos à família e depois ao género elas estão agrupadas pela sua proximidade.

De acordo, mas nota que em muitos idiomas a terminologia vernácula tende a seguir a sistemática.

Em português isso acontece menos.

Carlos Pacheco escreveu:Eu pessoalmente acho que os nomes vernáculos deveriam ser o mais indicativos possível, quer da ave propriamente dita (e.g. gaivota de patas amarelas), quer da sua família ou género (por ex.: corvos-marinhos são todos corvos-marinhos), mas para isso era preciso dar uma grande volta na nomenclatura. E claro, depois haveria sempre muitas excepções...

Pois eu acho que a nomenclatura que muita gente usa actualmente veio aumentar o número de excepções em vez de uniformizar.

Totalmente de acordo. Por isso e por ter sido a que aprendi primeiro tendo a usar mais a mais antiga, com algumas excepções, como é o caso da milheirinha

Carlos Pacheco escreveu:Totalmente de acordo. Por isso e por ter sido a que aprendi primeiro tendo a usar mais a mais antiga, com algumas excepções, como é o caso da milheirinha

A bela da Serinus.