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Airos nas Berlengas

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Mensagem por Pedro Fernandes Qua Jul 16, 2008 10:47 pm

Estava eu a ler esta noticia ( http://www.rspb.org.uk/news/details.asp?id=tcm:9-194193 ) sobre mais um ano preocupante nas colonias de aves marinhas nas Ilhas Britanicas, e vieram-me a cabeca os Airos da Berlenga. Alguem sabe se ainda restam algumas aves? Ou os quinze (?) que sobravam ja desapareceram? E das colonias de Espanha, afectadas pelo Prestige, alguem sabe?
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Mensagem por RicardoLima Qui Jul 17, 2008 7:47 am

Estive nas Berlengas e Abril de 2005 e ainda vi, pelo menos uma meia duzia no Ilheu Maldito. Mas da ilha principal e um pouco dificil ter a certeza da nidificacao no Ilheu Maldito! Supostamente ja nao se reproduziram nesse ano (http://www.icn.pt/psrn2000/caracterizacao_valores_naturais/FAUNA/aves/Uria%20aalge.pdf). Infelizmente, ao que parece, desta vez os nosso vizinhos espanhois tambem nao fizeram melhor (http://www.seovanellus.org/06archivohistorico/Libro%20Rojo/Libro-Rojo.pdf). E a suposta subespecie iberica deve estar mesmo no limiar da extincao! Aparentemente e uma especie que nao suscita grandes paixoes...

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Mensagem por Gonçalo Elias Qui Jul 17, 2008 12:24 pm

Olá Ricardo,

A população ibérica é mesmo uma subespécie?

É que segundo Cramp nós temos a mesma subespécie que nas Ilhas Britânicas:


Taken from the BWP on CD-ROM: copyright Oxford University Press.

Guillemot
Uria aalge

Colymbus Aalge Pontoppidan, 1763

Polytypic

Nominate aalge (Pontoppidan, 1763), eastern Canada, Greenland, Iceland, Faeroes, Scotland north of c. 55°38'N, Baltic, and Norway north to c. 6 g°N; albionis Witherby, 1923, Britain south of c. 55°38'N, Ireland, Helgoland, Brittany, and western Iberia; hyperborea Salomonsen, 1932, Norway north of c. 6 g°N, coast of Murmansk, Bear Island, Spitsbergen, and Novaya Zemlya. Extralimital: californica Bryant, 1861, California; inornata Salomonsen, 1932, North Pacific.


1 abraço,
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Mensagem por Pedro Fernandes Qui Jul 17, 2008 1:40 pm

Obrigado pelas respostas.
Ficam ainda mais umas perguntas aqui - a que se deveu o colapso da colonia da Berlenga? Colapso das presas dos Airos aquando da nidificacao? Predacao devido ao aumento exponencial das Patas-amarelas? Ou dos Peregrinos que ali passam/nidificam? Morte em redes de pesca? Alguem sabe?
E e possivel recuperar a colonia? Vi no Maine uma tentativa de atrair Airos com "decoys" e gravacoes que, apesar de nao ter resultado em nidificacao (ainda) atraiu pelo menos dezenas de aves. Quem sabe num futuro proximo... Mas acerca disto, creio que era mais simples recuperar a partir do que ha, do que trazer crias (e sujeita-las ao "imprint" geografico). Claro que isto teria de ser feito de maos dadas com accoes mais musculadas de controle das Patas-amarelas, o que e sempre um bico-de-obra...
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Mensagem por Gonçalo Elias Sex Jul 18, 2008 12:10 pm

Viva Pedro,

Tanto quanto sei esse declínio já vem de longa data.

Em 1939, por exemplo, ainda havia 6000 casais de airos nas Berlengas (contra apenas 250 casais de Larus michahellis).

1 abraço,
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Mensagem por Alexandre_Leitão Sex Jul 18, 2008 5:10 pm

Caros:

A subespécie U. a. ibericus foi descrita e aprsentada há algumas décadas valentes, mas, ao que parece, não foi comprovada a evidência de que existiam mesmo diferenças objectivas. E assim, em todos os últimos trabalhos, nomeadamente em publicações da Birdlife, e mesmo o atlas espanhol de reprodutoras, a subespécie considerada é U. a. albionis.
Subsiste a dúvida se as aves das Berlengas (que penso não se reproduzirem desde há 5 ou 6 anos para cá) são residentes ou migradoras - esta diferença na fenologia pode é marcante na tentativa de suar técnicas de hacking, inprinting ou outro tipo de reintroduções, como meio de salvar a espécie - sem se saber a fenologia da nossa população, não há nada a fazer. Claro que, com um população minúscula como a nossa, não há nada a fazer, nem arrisca capturar bichos...

Fico com a ideia de que alguns factores, em complemento, contribuiram para o declínio da espécie. Ela é bastante sensível à sobre-exploração dos stocks pesqueiros que procura durante a época de reprodução. Penso que a sobrepesca, sobretudo de espécies mais pequenas tipo o biqueirão, que por si só já não deveria suportar uma população muito maior que os 6000 casais da década de 30 do séc. XX. Aliado a isto, alguma perturbação e um fraco fluxo genético entre populações, dado que, quando uma espécie começa a entrar em declínio, os primeiros núcleos a serem sériamente afectados são os das zonas marginais da área de distribuição. Provavelmente, os adultos tiveram de empreender viagens cada vez mais longas para buscar alimento, e, como consequência, a diminuição do sucesso reprodutor ao longo dos anos pdoe ter levado a esta situação.

Não acredito na perda de «competitividade» face a outras espécies, até porque, para mim, toda a história da sobrepopulação das gaivotas nas Berlengas é uma falácia...a culpa é inteiramente do homem e as desgraçadas nada têm a ver com o assunto - apenas andam ali a lutar pela vidinha. Mesmo que arrumassem com a colónia de L. michahellis nas Berlengas, elas iriam continuar em elevado número na zona...ali encontram sossego apra criar, logo aumentam a população com a nossa bonita ajuda. Acho francamente que lançar a culpa nas gaivotas, como também se fez ao ínicio relativamente às Audouin nas Baleares, leva a erros e a serem tomadas medidas erradas e que não vão corrigir situação nenhuma, a não ser criar mais desiquilíbrios...

este ano, no Cabo Vilán, criou apenas 1 casal, que chegou a ver 1 cria crescer. Desconheço se a cria voou e nadou como deve ser. Existiam duas colónias em Espanha: Sisargas (vítima do Prestige) e Cabo Vilán (onde também criaram/criam as Rissa tridactyla.

Sic transit gloria uria alge

Abraços
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Mensagem por Pedro Fernandes Sex Jul 18, 2008 6:51 pm

Alo Alexandre,

tens toda a razao quando dizes que a culpa dos desequilibrios e humana. Posto isto, olha que Larideos cujas populacoes estao em expansao (bitaite!, mas se eram 250 casais na Berlenga em 1930 quantos sao actualmente? E mais os casais dos telhados de Peniche...) nao sao flor que se cheire - e o unico pecado e serem bons naquilo que fazem, ser oportunistas! Com toda a paparoca de borla que estas comem (ou comiam nos aterros, nao sei como esta a situacao), tens um factor de stress mais encorpado que no tempo dos 250 casais. E com tanta ave por perto, nao custa nada filar umas crias de Airo (sim, e especulacao, mas vi crias de Cepphus gryle serem levadas por Larus smithsonianus e nao me parece inesperado que as nossas michahellis facam o mesmo perante um pinto anafado ali mesmo a jeito no lajedo).
O ideal era mesmo o balazio nos promotores deste belo litoral cada vez mais urbanizado, mas nao podendo ir por ai, talvez a questao de uma sangria na populacao de michahellis nao seja assim tao descabida. Ou nao fosse, se restam meia duzia que nao se reproduz a meia duzia de anos... E deitar mao a excrementos dessa meia duzia, ou de umas peninhas, para banco de ADN, a ver se sempre e (era) subespecie ou nao? Sera possivel? Parece mais exequivel que captura e anilhagem de adultos.
Resta baixar os bracos? Mais um nidificante a desaparecer no seculo XXI, a seguir a Pesqueira?

Abraco
Pedro
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Mensagem por Alexandre_Leitão Sáb Jul 19, 2008 7:13 am

eh pá, Pedro, tudo o que colocas é pertinente...inclusive os balázios...eu é que tenho má pontaria e fumo, por isso tremo um bocado.

Só mais pela via de criar condições para que haja uma recolonização e crescimento populacional sustentável, o mais independente possível da mão humana. A gestão do habitat (marinho e costeiro) é um imperativo. Ainda que a espécie possa se extinguir como reprodutora num futuro próximo (e parece que já o estará, apenas subsistem alguns bichos que vão ficando a penar...) pdoerá haver uma nova colonização, desde que para isso seja criadas colonizações.

Não começes para aí a falar que já viste bicharada manhosa a comer outra bicharada manhosa que começo a ficar com alguma inveja (e este é um sentimento tão manhoso...). Mas no caso que relatas, há e haverá interacção equilibrada entre as espécies. Concordo que, se tiverem ali à mão de semear pintos anafados e desportegidos, as gaivotas possam lá ir. Mas olha que uma das leis da natureza é a lei do menor esforço...e a captura de pintos de airo não é compensador, sobretudo com a disponibilidade de alimento que o homem proporciona. A regulação da população de gaivotas nunca deveria ser feita com controle directo das populações reprodutoras. Deveria sim, com a compensação dos desequilibrios provocados. Se estas acções demoram tempo demais para os desgraçados dos airos, eh pá, é capaz de ser verdade...mas a seguir aos airos vêm as cagarras, e depois os roques...e por aí fora...e só se vai adiando o problema.

Ainda assim, estou convencido de que o problema não está nas gaivotas, mas sim em baixo sucesso reprodutor ao longo dos anos, provocado pela escassez de alimento, ou menor acessibilidade a ele, durante a Primavera (altura em que findam a maior parte dos defesos, e em que se recomeça a arrastar à Sardinha, porque está gorda...e os arrastos são muito pouco selectivos...).

A situação poderá ser semelhante ao que neste momento se vai passando na Escócia, com o problema com as sand eels...

em vez de balázios, eu recorreria a campos de concentração...
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Mensagem por Gonçalo Elias Sáb Jul 19, 2008 7:51 am

O Livro Vermelho fala em competição com a gaivota-de-patas-amarelas.

Competição???? Shocked

Ah, e fala também na predação dos pitos por parte das ditas gaivotas...
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Mensagem por Pedro Fernandes Sáb Jul 19, 2008 2:57 pm

Alo!

A ver se escrevo mais quando estiver mais de pes-na-terra, mas so para dizer que a situacao que descrevi no Maine nao esta equilibrada, e nao foram os abates selectivos ja nao havia os re-introdozidos Papagaios-do-mar, e quem sabe restantes alcideos, alem do colapso das colonias de Sterna, que em 4 ilhas correspondem a 40% da populacao Estado-Unidense. E ali ha controle de Larideos (atricilla, smithsonianus e marinus) apenas para manter as colonias, sem controle nao dava para o gasto o que as Larus levam... E elas aprendem... e depressa.
Nao sei como sera a situacao na Irlanda ou Islandia. Talvez ai os aterros nao tenham tido o efeito dramatico que tiveram aqui na terra do Tio Sam, ou em Portugal.

Abraco!
Pedro
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Mensagem por RicardoLima Sáb Ago 09, 2008 4:15 am

Se calhar devia ter investigado melhor os fundamentos para defender essa subespécie...
Mas a verdade é que, distinto ou não, o Airo é um sério candidato a ser a próxima ave a extinguir-se em Portugal como reprodutora. E não me parece que a recolonização vá ser muito fácil, principalmente porque não são muito claros os motivos do seu desaparecimento. e pior ainda se os prinicpais de ameaça estiverem sobretudo no mar!

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Mensagem por Pedro Fernandes Seg Ago 11, 2008 2:59 pm

Ora bem, tal como prometido, aqui fica um lamire sobre a reintroducao dos papagaios-do-mar no Maine.

Diz a Historia que os papagaios-do-mar desapareceram da costa do Maine no virar do sec.XIX para o sec.XX, muito por culpa das matancas para a industria chapeleira, que 'a epoca, senhora que era senhora tinha pelo menos uma franga morta no chapeu. La para meados da decada de setenta, um biologo de seu nome Stephan Kress, teve um deslumbramento proprio da juventude, e achou que o estado do Maine estava mais pobre, e que tinha tudo a ganhar com a reintroducao dos ditos cujos.

Kress era e e' ainda um fulano obstinado, e a partir de 1973 (e com a Audubon Society) propos-se a reintroduzir os papagaios-do-mar nas ilhas do Maine, e para tal foi buscar as aves a Gronelandia. Teve de as apanhar ainda no ninho, e sem a impressao geografica que as levaria a tornar ao local onde nasceram. Tendo levado os bichos para Egg Rock Island, Maine, viu-os crescer (alimentados por pessoal do projecto), e viu-os, em 1977, abandonar o ninho para o alto mar, onde papagaio-do-mar passa os primeiros anos. Restava saber se eles voltariam ou nao...

E foram assim os primeiros anos do Project Puffin. Monitorizacao da ilha, ano apos ano, a soltar juvenis recolhidos na Gronelandia, a varrer o mar com telescopios em busca de aves. A espera.

Chegou finalmente o momento mais esperado, quando em 1981 alguem viu um papagaio-do-mar com... uma bicada - sinal inequivoco de que ali havia ovo! Estavamos a 4 de Julho, e a malta viu aquilo como um bom augurio, dando ordem de soltura ao delirio patriota. Nessa epoca 4 casais nidificaram em Egg Rock Island. Em 2007 nidificaram nesta ilha 90 casais, nidificando ainda (se nao me falha a memoria) em tres outras ilhas.

Alem de todas estas peripecias, houve um outro problema para tratar... o gaivotedo.

O gaivotedo (gaivota-argentea-americana e gaivota alegre, e mais tarde, a partir da deca de setenta, tambem o gaivotao-real), cedo se afigurou como um problema serio, nao apenas para a sobrevivencia dos papagaios-do-mar e restantes alcideis, mas tambem a dos garajaus. Tambem cacadas pelas suas penas, as gaivotas aproveitaram e bem a bonanca que foram os aterros e lixeiras a ceu aberto, principalmente durante a decada de sessenta. As populacoes de gaivotas dispararam, e em breve os numeros eram tao opressivos que o abate selectivo deixou de ser sugerido para passar a ser essencial na gestao das reservas. Com uma costa entregue a bicharada, restava manter as ilhas com um minimo de larideos possivel. Em todas as ilhas ha destruicao de ninhos, e abate de aves (quando estas se revelam particularmente aptas a rapina de crias e ovos - e adultos!). No caso de Matinicus Rock, tambem as gaivotas-alegres (com uma colonia grande aqui) sao atingidas, pois alem de exercerem uma pressao forte nas colonias de garajaus devido a cleptoparasitismo, tambem comem a sua criazita aqui e alem. Mesmo com abates da casa das centenas, o fluxo de aves do sul (no caso das gaivotas-alegres) e tao grande que e practicamente irresistivel. Resta premir o gatilho e esperar pelo colapso das populacoes de gaivota devido ao encerramento de aterros (mas como gaivota e bicho para durar umas dezenas de anos...).

Neste momento S. Kress ja nao acredita que as colonias se mantenham sem o olhar atento e dedo nervoso no gatilho. A mudanca da orla que trouxe ate perto das colonias o bufo-americano, o visao, a explosao populacional das gaivotas e o aparecimento como reproductor do gaivotao-real (que, segundo me disse um biologo de la que viu, consegue cacar uma ibis-preta em voo e come-la de seguida, bem como destrocar um eider num apice), impuseram uma mudanca tao drastica nas comunidades avifaunisticas da zona que sem mao-humana nao existiam. O que seria uma pena. Sem duvida aquelas aguas ficam mais ricas com a presenca de papagaios-do-mar e outros alcideos, bem como das restantes especies que beneficiam dos esforcos de conservacao do Project Puffin. Neste momento tenta-se convencer airos a nidificar nas reservas, bem como fura-buchos, que nidificaram em Matinicus Rock o ano passado.

Fica aqui o link do projecto, para quem tenha curiosidade

http://www.projectpuffin.org/

E e isto. Estiquei-me um bocadinho, mil perdoes. Mas e o relato de um projecto meritorio, e era uma historia que gostava muito de ver recontada neste cantinho a beira mar plantado.

Pedro

P.S. E depois ha toda a industria que gira em torno do papagaio-do-mar, cabeca de cartaz no ecoturismo Estado-Unidense! Mas isso era tema para um outro topico
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