Três novas espécies descobertas durante filmagens de documentário da BBC
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Três novas espécies descobertas durante filmagens de documentário da BBC
Três novas espécies descobertas
durante filmagens de documentário da BBC
7-8-2012
fonte: cienciahoje.pt
Um grilo nadador foi uma das três novas espécies descobertas por um equipa de biólogos liderada por George McGavin durante as filmagens para a BBC de «The Dark: Nature's Nighttime World», na América do Sul. Além do insecto, foram descobertos um opilião cego e um peixe-gato das cavernas.
Os animais foram encontrados numa gruta num 'tepui', uma meseta no topo de uma montanha, típica da região da Grand Sabana venezuelana. A equipa de filmagens foi informada sobre a gruta por investigadores italianos da associação La Venta, que notaram a presença de um peixe-gato invulgar quando recentemente exploraram as grutas pela primeira vez.
McGiven e a sua equipa de filmagens foram até lá e encontraram espécies com características de evolução subterrânea. Com cor pálida e apenas reminiscências de olhos, o peixe-gato que encontraram adaptou-se a este ambiente escuro prescindindo da visão, explica o investigador.
O mesmo aconteceu com o opilião (um aracnídeo) encontrado. Quando o animal não reagiu à luz da lanterna, McGavin apercebeu-se que este não tinha olhos. “É um animal muito estranho e não me lembro de ver nenhuma fotografia ou desenho de nada parecido”, afirma. Os investigadores acreditam que este aracnídeo foi ainda descrito cientificamente.
“As grutas tendem a ser espaços muito isolados. Quando um organismo lá entra deixa de ter contacto com as populações de outras grutas ou do espaço exterior”, explica Quentin Wheeler, director do International Institute for Species Exploration, da Universidade Estatal do Arizona.
Os investigadores chamam a estes lugares 'hotspots', áreas habitadas por um grande número de espécies endémicas que não se encontram noutros lugares. Pequenas ilhas, cumes de montanhas ou grutas são “laboratórios de experimentação genética”, diz Wheeler.
O Institute for Species Exploration reúne informações sobre espécies novas devido ao seu valor para o estudo da evolução e da biodiversidade. Têm registado, em média, 18 mil novas espécies por ano, mas acreditam que haverá ainda 10 milhões por registar.
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=55133&op=all
durante filmagens de documentário da BBC
7-8-2012
fonte: cienciahoje.pt
Um grilo nadador foi uma das três novas espécies descobertas por um equipa de biólogos liderada por George McGavin durante as filmagens para a BBC de «The Dark: Nature's Nighttime World», na América do Sul. Além do insecto, foram descobertos um opilião cego e um peixe-gato das cavernas.
Os animais foram encontrados numa gruta num 'tepui', uma meseta no topo de uma montanha, típica da região da Grand Sabana venezuelana. A equipa de filmagens foi informada sobre a gruta por investigadores italianos da associação La Venta, que notaram a presença de um peixe-gato invulgar quando recentemente exploraram as grutas pela primeira vez.
McGiven e a sua equipa de filmagens foram até lá e encontraram espécies com características de evolução subterrânea. Com cor pálida e apenas reminiscências de olhos, o peixe-gato que encontraram adaptou-se a este ambiente escuro prescindindo da visão, explica o investigador.
O mesmo aconteceu com o opilião (um aracnídeo) encontrado. Quando o animal não reagiu à luz da lanterna, McGavin apercebeu-se que este não tinha olhos. “É um animal muito estranho e não me lembro de ver nenhuma fotografia ou desenho de nada parecido”, afirma. Os investigadores acreditam que este aracnídeo foi ainda descrito cientificamente.
“As grutas tendem a ser espaços muito isolados. Quando um organismo lá entra deixa de ter contacto com as populações de outras grutas ou do espaço exterior”, explica Quentin Wheeler, director do International Institute for Species Exploration, da Universidade Estatal do Arizona.
Os investigadores chamam a estes lugares 'hotspots', áreas habitadas por um grande número de espécies endémicas que não se encontram noutros lugares. Pequenas ilhas, cumes de montanhas ou grutas são “laboratórios de experimentação genética”, diz Wheeler.
O Institute for Species Exploration reúne informações sobre espécies novas devido ao seu valor para o estudo da evolução e da biodiversidade. Têm registado, em média, 18 mil novas espécies por ano, mas acreditam que haverá ainda 10 milhões por registar.
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=55133&op=all
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