Maritimas

pedro121 escreveu:Uma excelente passagem hoje, com centenas/hora de tordas e rissas, e dezenas de skuas, todos muito proximos, e a cereja do bolo foram 2-3 gaivotas-pequenas na Atouguia.

Só é estranho que pelo menos de manha não tenham passado painhos.

Para o próximo fim-de-semana já vou tarde para ter a vossa sorte

João Tomás escreveu:
Para o próximo fim-de-semana já vou tarde para ter a vossa sorte

Sim, mas podes ter sorte com o "depois da tempestade", que as vezes é mais importante do que o que aparece na tempestade em si. Volto a lembrar que as duas ultimas Rhodostethia rosea em Espanha apareceram em Fevereiro, depois de tempestades semelhantes, e ambas ficaram vários dias.

Ainda passei no Cabo Raso este fim de semana, mas apenas os Morus bassanus estavam a passar perto e em bom número para Norte e alguns Garajaus também para Norte. De resto, para Sul passaram algumas Alca tordas, Puf mauretanicus e Ster skua, mas a alguma distância; Ao largo muitas fuscus/michahellis e melanocephalus a alimentarem-se (???). De qualquer forma, no Cabo Raso - (quase ao nível do mar), nas condições em que se encontra o mar, ou passam mesmo perto ou apenas temos um vislumbre das aves, pois vão quase sempre escondidas pela ondulação.

Na Ponta da Piedade hoje à tarde estava muito mais calmo do que na terça-feira passada, dia em que contei 418 patolas.

Hoje apenas 19 patolas e 4 skuas, mas um deles a pequena distância e com o sol a incidir de lado (o local está virado a sul), permitindo excelentes vistas.

De resto pouca coisa, aqui têm passado poucas Alcas e até agora nada de Rissas.

António A Gonçalves escreveu:De qualquer forma, no Cabo Raso - (quase ao nível do mar), nas condições em que se encontra o mar, ou passam mesmo perto ou apenas temos um vislumbre das aves, pois vão quase sempre escondidas pela ondulação.

Sim, as condições estavam muito más no domingo, no cabo carvoeiro o nosso problema é ao contrario, se elas passam muito perto não as conseguimos ver, com ventos de oeste e ondas altas, temos que recuar para conseguirmos aguentar, e perdemos ângulo de visão o que implica perder as aves que vem mesmo encostadas à falésia.

pedro121 escreveu:
no cabo carvoeiro o nosso problema é ao contrario, se elas passam muito perto não as conseguimos ver

Esta gente nunca está satisfeita
Foi estar no carro até acabar com a bateria e encher 32 gigas e não ter lente para as rissas (passavam demasiado perto)

E o que aconteceu ao Airo?
Tive o cuidado de registar quase todas as tordas e ao analisar uma a uma, não vi nem um Airo

Retirado do site:
''Embora existam fenómenos migratórios, eles são menos expressivos que os relativos aos papagaios-do-mar. A melhor época para observar o airo é entre Novembro e Março, excepto nas Berlengas, onde também ocorre durante a época reprodutora.''

Paulfer escreveu:E o que aconteceu ao Airo?
Tive o cuidado de registar quase todas as tordas e ao analisar uma a uma, não vi nem um Airo

Retirado do site:
''Embora existam fenómenos migratórios, eles são menos expressivos que os relativos aos papagaios-do-mar. A melhor época para observar o airo é entre Novembro e Março, excepto nas Berlengas, onde também ocorre durante a época reprodutora.''

Pois o texto foi escrito em 2008, provavelmente precisa de uma actualização...

pedro121 escreveu:Sim, mas podes ter sorte com o "depois da tempestade", que as vezes é mais importante do que o que aparece na tempestade em si. Volto a lembrar que as duas ultimas Rhodostethia rosea em Espanha apareceram em Fevereiro, depois de tempestades semelhantes, e ambas ficaram vários dias.

Então a ver se faço uma visita a Peniche no próximo fim-de-semana

João Tomás escreveu:
Então a ver se faço uma visita a Peniche no próximo fim-de-semana

Se estiver sol faço-te companhia

José Frade escreveu:

João Tomás escreveu:
Então a ver se faço uma visita a Peniche no próximo fim-de-semana

Se estiver sol faço-te companhia

Pois, não sei é se vão ter alguma coisa para ver, mas podem sempre procurar o estorninho

pedro121 escreveu:

José Frade escreveu:

João Tomás escreveu:
Então a ver se faço uma visita a Peniche no próximo fim-de-semana

Se estiver sol faço-te companhia

Pois, não sei é se vão ter alguma coisa para ver, mas podem sempre procurar o estorninho

E já o relocalizaste?

José Frade escreveu:
Pois, não sei é se vão ter alguma coisa para ver, mas podem sempre procurar o estorninho

E já o relocalizaste?[/quote]

Pois, continuar sem carro não ajuda, mas ele aparentemente está a vir dormir a Peniche, o Teodoro deu com ele (assumo que é a ave de 2015) na semana passada, e desde então só voltou a ser visto este fim de semana, por isso é um risco bastante grande...

pedro121 escreveu:Pois, continuar sem carro não ajuda, mas ele aparentemente está a vir dormir a Peniche, o Teodoro deu com ele (assumo que é a ave de 2015) na semana passada, e desde então só voltou a ser visto este fim de semana, por isso é um risco bastante grande...

Há novidades do estorninho Pedro?

João Tomás escreveu:
Há novidades do estorninho Pedro?

Nada. ele foi procurado ontem mas não foi encontrado

pedro121 escreveu:Nada. ele foi procurado ontem mas não foi encontrado

Bitcho com hábitos que tornam difícil a sua detecção

Airo no porto de Peniche em frente ao cais de desembarque da docapesca.

Torda em...

Conheço pelo menos 2 spots entre Peniche e Nazaré onde habitualmente "aves marinhas vão morrer" em terra (não sei porquê nos mesmos sítios), mas não se esperaria uma destas a quase 300m do mar. Estava desnutrida mas intacta e tinha morrido há menos de 2 dias no dia 17. Localização exacta só por MP.

pedro121 escreveu:Airo no porto de Peniche em frente ao cais de desembarque da docapesca.

Se continuar até sábado vou fazer uma visita a Peniche

João Tomás escreveu:

pedro121 escreveu:Airo no porto de Peniche em frente ao cais de desembarque da docapesca.

Se continuar até sábado vou fazer uma visita a Peniche

Já devemos ser vários

PNicolau escreveu:Já devemos ser vários Laughing

Só falta ele cooperar

Paulo Lemos escreveu:(não sei porquê nos mesmos sítios)

não terá a ver com as correntes?

Gonçalo Elias escreveu:

Paulo Lemos escreveu:(não sei porquê nos mesmos sítios)

não terá a ver com as correntes?

De certeza,

Ou poderá ser uma combinação de factores. Sem dúvida abrigo dos ventos e maior capacidade do solo de reter calor.

Paulo Lemos escreveu:Sem dúvida abrigo dos ventos e maior capacidade do solo de reter calor.

Estás a partir do princípio que as aves vão morrer em terra mas podem morrer no mar e chegar a terra já cadáver, caso em que a capacidade de retenção de calor é irrelevante...