Hotspots--nomenclatura
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Hotspots--nomenclatura
O post que se segue foi por mim publicado no tópico "eBird Portugal--tópico geral" em Maio 28, 2015 6:40 pm
Como o assunto é suficientemente relevante para voltar a ser analisado e debatido (e isso é muito difícil naquele tópico gigantesco, que já tem mais de 50 páginas), transcrevo para aqui a mensagem que então publiquei. Quem quiser consultar as respostas que na altura foram escritas pode ir directamente à página 43, no entanto é preferível que o tema seja retomado aqui.
2 – Nomenclatura dos hotspots
Esta questão é ainda mais complexa que a anterior e por isso vou dividir em duas subsecções: uma primeira (neste post) em que faço o diagnóstico da situação actual e uma segunda (a publicar mais tarde) em que darei algumas sugestões.
Estive a dar uma olhada aos nomes dos hotspots existentes e o mínimo que se pode dizer é que há nomes de hotspots para todos os gostos.
Analisando os inúmeros nomes usados é possível definir “grandes categorias” de nomes. No que se refere ao nome, considero que há 5 grandes categorias de hotspots, que são as seguintes:
Áreas protegidas, classificadas e afins – exemplos: PN Serra da Estrela, RN Estuário do Sado, IBA Ponta da Piedade, ZPE Castro Verde
Acidentes geográficos, como rios, serras, cabos – exemplos: ribeira de Seda, serra da Gardunha, cabo Espichel, ponta do Altar
Nomes de localidades – encontramos aqui hotspots com nomes de cidades, vilas, aldeias, montes, propriedades, quintas – exemplos: Montemor-o-Novo—cidade, Avis, Couço, Monte do Freixo, Quinta da Neta
Habitat – trata-se de hotspots com o nome de um habitat específico – exemplos: montado do Gavião, pinhal da Costa de Lavos, sapal de Coina, albufeira do Roxo, praia de Carcavelos, paul de Rilvas
Infra-estruturas e outros – incluem-se aqui os hotspots que não se enquadram em nenhuma das categorias anteriores, como por exemplo infra-estruturas - exemplos: porto de Viana do Castelo, doca de Lagos, molhe Leste, aeródromo de Óbidos, barragem de Santa Luzia, ponte Vasco da Gama, N251, castelo de Noudar.
Como se pode ver, a diversidade é mais que muita. E a confusão que daqui pode resultar também é grande.
E contudo, isto é apenas a parte mais simples da questão. Na verdade muitos hotspots não se enquadram apenas numa das categorias acima, mas sim em duas. Na verdade, se juntarmos qualquer par de categorias da lista acima, é relativamente fácil encontrar exemplos de hotspots com essa combinação.
Aqui ficam exemplos de hotspots de duas categorias, para todas as combinações possíveis:
- misto das categorias 1 e 2 (áreas protegidas + acidentes geográficos): PN Serra da Estrela—ribeira de Beijames
- misto das categorias 1 e 3 (áreas protegidas + localidades): PN Serra da Estrela—Penhas da Saúde
- misto das categorias 1 e 4 (áreas-protegidas + habitat): PN Serra da Estrela—carvalhais de Linhares
- misto das categorias 1 e 5 (áreas protegidas + infra-estruturas): RN estuário do Sado—cais palafítico da Carrasqueira
- misto das categorias 2 e 3 (acidentes geográficos + localidades): Serra da Gardunha—casal da Serra
- misto das categorias 2 e 4 (acidentes geográficos + habitat): Serra do Caldeirão—bosques junto a Javali
- misto das categorias 2 e 5 (acidentes geográficos + infra-estruturas): Serra do Cipó—monument to Juquinha
- misto das categorias 3 e 4 (localidades + habitat): Quinta do Ludo—pinhal
- misto das categorias 3 e 5 (localidades + infra-estruturas): Barragem do Alqueva—Luz
- misto das categorias 4 e 5 (habitats + infra-estruturas): Ria de Aveiro—porto de Aveiro
Bastante confuso, não é?
E a história não acaba aqui: há ainda os hotspots que juntam três categorias diferentes. Sem preocupação de exaustão (até porque aqui as combinações possíveis são mais que muitas), deixo apenas dois exemplos:
- misto das categorias 1, 2 e 5 (áreas protegidas + acidentes geográficos + infra-estruturas): PN Arrábida—cabo Espichel—farol
- misto das categorias 1, 3 e 4 (áreas protegidas + localidades + habitats): PN Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina--Milfontes--Várzea do Galeado
Chegado a este ponto, creio que valeria a pena colocar a todos as seguintes questões: acham que isto está bem assim? Todas estas categorias e combinações são justificáveis? Ou é demasiado confuso e pode ser melhorado?
Gostaria de saber as vossas opiniões acerca disto.
Como o assunto é suficientemente relevante para voltar a ser analisado e debatido (e isso é muito difícil naquele tópico gigantesco, que já tem mais de 50 páginas), transcrevo para aqui a mensagem que então publiquei. Quem quiser consultar as respostas que na altura foram escritas pode ir directamente à página 43, no entanto é preferível que o tema seja retomado aqui.
2 – Nomenclatura dos hotspots
Esta questão é ainda mais complexa que a anterior e por isso vou dividir em duas subsecções: uma primeira (neste post) em que faço o diagnóstico da situação actual e uma segunda (a publicar mais tarde) em que darei algumas sugestões.
Estive a dar uma olhada aos nomes dos hotspots existentes e o mínimo que se pode dizer é que há nomes de hotspots para todos os gostos.
Analisando os inúmeros nomes usados é possível definir “grandes categorias” de nomes. No que se refere ao nome, considero que há 5 grandes categorias de hotspots, que são as seguintes:
Áreas protegidas, classificadas e afins – exemplos: PN Serra da Estrela, RN Estuário do Sado, IBA Ponta da Piedade, ZPE Castro Verde
Acidentes geográficos, como rios, serras, cabos – exemplos: ribeira de Seda, serra da Gardunha, cabo Espichel, ponta do Altar
Nomes de localidades – encontramos aqui hotspots com nomes de cidades, vilas, aldeias, montes, propriedades, quintas – exemplos: Montemor-o-Novo—cidade, Avis, Couço, Monte do Freixo, Quinta da Neta
Habitat – trata-se de hotspots com o nome de um habitat específico – exemplos: montado do Gavião, pinhal da Costa de Lavos, sapal de Coina, albufeira do Roxo, praia de Carcavelos, paul de Rilvas
Infra-estruturas e outros – incluem-se aqui os hotspots que não se enquadram em nenhuma das categorias anteriores, como por exemplo infra-estruturas - exemplos: porto de Viana do Castelo, doca de Lagos, molhe Leste, aeródromo de Óbidos, barragem de Santa Luzia, ponte Vasco da Gama, N251, castelo de Noudar.
Como se pode ver, a diversidade é mais que muita. E a confusão que daqui pode resultar também é grande.
E contudo, isto é apenas a parte mais simples da questão. Na verdade muitos hotspots não se enquadram apenas numa das categorias acima, mas sim em duas. Na verdade, se juntarmos qualquer par de categorias da lista acima, é relativamente fácil encontrar exemplos de hotspots com essa combinação.
Aqui ficam exemplos de hotspots de duas categorias, para todas as combinações possíveis:
- misto das categorias 1 e 2 (áreas protegidas + acidentes geográficos): PN Serra da Estrela—ribeira de Beijames
- misto das categorias 1 e 3 (áreas protegidas + localidades): PN Serra da Estrela—Penhas da Saúde
- misto das categorias 1 e 4 (áreas-protegidas + habitat): PN Serra da Estrela—carvalhais de Linhares
- misto das categorias 1 e 5 (áreas protegidas + infra-estruturas): RN estuário do Sado—cais palafítico da Carrasqueira
- misto das categorias 2 e 3 (acidentes geográficos + localidades): Serra da Gardunha—casal da Serra
- misto das categorias 2 e 4 (acidentes geográficos + habitat): Serra do Caldeirão—bosques junto a Javali
- misto das categorias 2 e 5 (acidentes geográficos + infra-estruturas): Serra do Cipó—monument to Juquinha
- misto das categorias 3 e 4 (localidades + habitat): Quinta do Ludo—pinhal
- misto das categorias 3 e 5 (localidades + infra-estruturas): Barragem do Alqueva—Luz
- misto das categorias 4 e 5 (habitats + infra-estruturas): Ria de Aveiro—porto de Aveiro
Bastante confuso, não é?
E a história não acaba aqui: há ainda os hotspots que juntam três categorias diferentes. Sem preocupação de exaustão (até porque aqui as combinações possíveis são mais que muitas), deixo apenas dois exemplos:
- misto das categorias 1, 2 e 5 (áreas protegidas + acidentes geográficos + infra-estruturas): PN Arrábida—cabo Espichel—farol
- misto das categorias 1, 3 e 4 (áreas protegidas + localidades + habitats): PN Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina--Milfontes--Várzea do Galeado
Chegado a este ponto, creio que valeria a pena colocar a todos as seguintes questões: acham que isto está bem assim? Todas estas categorias e combinações são justificáveis? Ou é demasiado confuso e pode ser melhorado?
Gostaria de saber as vossas opiniões acerca disto.
Gonçalo Elias- Número de Mensagens : 25577
Idade : 56
Data de inscrição : 14/06/2007
Re: Hotspots--nomenclatura
Gonçalo Elias escreveu:
Como se pode ver, a diversidade é mais que muita. E a confusão que daqui pode resultar também é grande.
.
Continuas a achar que é muito confuso?
pedro121- Número de Mensagens : 16018
Idade : 48
Local : Obidos
Data de inscrição : 14/02/2008
Re: Hotspots--nomenclatura
pedro121 escreveu:Gonçalo Elias escreveu:
Como se pode ver, a diversidade é mais que muita. E a confusão que daqui pode resultar também é grande.
.
Continuas a achar que é muito confuso?
Sim, continuo. Aliás desde que publiquei o post original nada se alterou na terminologia dos hotspots.
Gonçalo Elias- Número de Mensagens : 25577
Idade : 56
Data de inscrição : 14/06/2007
Re: Hotspots--nomenclatura
Gonçalo Elias escreveu:
Sim, continuo. Aliás desde que publiquei o post original nada se alterou na terminologia dos hotspots.
Não? tinha ideia que a central tinha feito umas linhas de orientação, não?
pedro121- Número de Mensagens : 16018
Idade : 48
Local : Obidos
Data de inscrição : 14/02/2008
Re: Hotspots--nomenclatura
É possível, confesso que não vi nada, mas também não sei se o que quer que eles tenham escrito é facilmente adaptável ao caso português.
Gonçalo Elias- Número de Mensagens : 25577
Idade : 56
Data de inscrição : 14/06/2007
Re: Hotspots--nomenclatura
Esta questão da nomenclatura tem estado um bocado parada, mas estamos a ver se conseguimos retomar o processo. Provavelmente a forma mais fácil de lidar com a questão será abordando "classes" de hotspots.
Numa primeira fase (em jeito de ensaio) foi feita a uniformização dos hotspots localizados em pontes.
Até aqui havia nomenclaturas muito variadas para estes hotspots, como por exemplo estas:
Após análise pela equipa de gestão de hotspots, foi acordado que os hotspots situados em pontes deverão passar a obedecer ao seguinte modelo:
rio X--ponte Y
em que X é o nome do curso de água e Y é o nome da ponte (ou, na sua ausência, o nome do local ou o número da estrada).
Neste sentido, há dois hotspots de entre os que listei acima que já estão de acordo com esta abordagem, nomeadamente:
Quanto aos restantes hotspots que já tinham "ponte" no nome, o seu nome foi alterado, de modo a obedecer ao critério acima descrito.
Oportunamente serão analisados outros grupos de hotspots no que à nomenclatura diz respeito.
Numa primeira fase (em jeito de ensaio) foi feita a uniformização dos hotspots localizados em pontes.
Até aqui havia nomenclaturas muito variadas para estes hotspots, como por exemplo estas:
- Ponte Filipina, Sertã, PT-05
- Ponte de Serpa, Beja, PT-02
- Ponte do rio Calvo - Vale de Casas, Valpaços, PT-17
- Rio Degebe--ponte de Vendinha, Évora, PT-07
- Rio Ardila--ponte da N255, Moura, PT-02
- ponte sobre o Rio Bazágueda, Penamacor, PT-05
Após análise pela equipa de gestão de hotspots, foi acordado que os hotspots situados em pontes deverão passar a obedecer ao seguinte modelo:
rio X--ponte Y
em que X é o nome do curso de água e Y é o nome da ponte (ou, na sua ausência, o nome do local ou o número da estrada).
Neste sentido, há dois hotspots de entre os que listei acima que já estão de acordo com esta abordagem, nomeadamente:
- Rio Degebe--ponte de Vendinha, Évora, PT-07
- Rio Ardila--ponte da N255, Moura, PT-02
Quanto aos restantes hotspots que já tinham "ponte" no nome, o seu nome foi alterado, de modo a obedecer ao critério acima descrito.
Oportunamente serão analisados outros grupos de hotspots no que à nomenclatura diz respeito.
Gonçalo Elias- Número de Mensagens : 25577
Idade : 56
Data de inscrição : 14/06/2007
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