eBird Portugal--tópico geral

pedro121 escreveu:

Gonçalo Elias escreveu:
Dois chascos no Algarve em Outubro gera alerta de raridade???

Não, 1 gera alerta de raridade o 2ª é simplesmente overkill!!

Hum, então será necessário rever isto porque a espécie é comum em Outubro no Algarve, até se vê com alguma frequência no início de Novembro.

Gonçalo Elias escreveu:
Hum, então será necessário rever isto porque a espécie é comum em Outubro no Algarve, até se vê com alguma frequência no início de Novembro.

O revisor pode estar ainda a rever o filtro, tem havido uma serie de falsos alertas para Faro devido a isso.

LuisMM escreveu:
Neste local em concreto, os 2 locais onde observei e fotografei as aves ainda são a uns bons kilometros de distancia do hotspot mais próximo. Pode-se colocar o registo no hotspot mais próximo e referir o local em concreto onde foram observadas?

Poder pode, mas é mais correcto criar simplesmente novos pontos

pedro121 escreveu:

Gonçalo Elias escreveu:
Hum, então será necessário rever isto porque a espécie é comum em Outubro no Algarve, até se vê com alguma frequência no início de Novembro.

O revisor pode estar ainda a rever o filtro, tem havido uma serie de falsos alertas para Faro devido a isso.

Eu só acho estranho é o filtro ter sido configurado para incluir Outubro, há muitas dezenas de observações em Outubro no Algarve.

Gonçalo Elias escreveu:
Eu só acho estranho é o filtro ter sido configurado para incluir Outubro, há muitas dezenas de observações em Outubro no Algarve.

Pois, mas como já expliquei se o revisor estiver a reconstruir o filtro ele pós o filtro a 0 para todo o ano ou seja se por azar alguém introduz observações durante a reconstrução vai sempre fazer disparar o mesmo.

Como já disse, os filtros estão constantemente a precisar de revisão até ficarem "maduros" se essa revisão se fizer pelo método da "terraplanagem" implica por o filtro a zero para a espécie A, e depois reconstrui-lo todo, uma vez acabado avança-se para a próxima espécie. este método é eficaz e pratico, o grande problema é que torna artificialmente espécies comuns em espécies raras enquanto as "obras" não estiverem concluídas, quando o ebird começou em Portugal não havia problema já que eram submetidas poucas listas por mês, mas agora todos os dias são submetidas 10-20 listas, daí os falsos alarmes.

outra razão para os falsos alarmes é o Filtro estar realmente desajustado da realidade distrital, isso acontece com os distritos do interior do pais em relação as limicolas, muitas delas fazem disparar o filtro quando na realidade são migradoras de passagem regulares, não nos números que ocorrem no litoral, mas mesmo assim mais regulares do que se poderia prever.

E por fim temos casos como Leiria em que o filtro está maduro para a zona litoral, mas está muito verde para o interior do distrito e migradores de passagem que são raros no litoral mas que ocorrem no estremo leste fazem disparar o filtro que tem que ser ajustado para isso.

Bom, a boa noticia é que com o aumento do numero de registos os filtros vão ficando melhores, a má é que com esse mesmo aumento aumentam as situações que dão origem a um falso alarme, isso só será resolvido com o tempo e com o amadurecer dos filtros.

pedro121 escreveu:E por fim temos casos como Leiria em que o filtro está maduro para a zona litoral, mas está muito verde para o interior do distrito e migradores de passagem que são raros no litoral mas que ocorrem no estremo leste fazem disparar o filtro que tem que ser ajustado para isso.

Só por curiosidade, que migradores são esses que só ocorrem no interior do distrito e não no litoral?

pedro121 escreveu:Bom, a boa noticia é que com o aumento do numero de registos os filtros vão ficando melhores, a má é que com esse mesmo aumento aumentam as situações que dão origem a um falso alarme, isso só será resolvido com o tempo e com o amadurecer dos filtros.

Entendo o raciocínio, mas não entendo que isso tenha de ser feito assim para espécies comuns e para as quais há imensa informação inserida. Mas pronto, não vou bater mais no cego

Gonçalo Elias escreveu:[Entendo o raciocínio, mas não entendo que isso tenha de ser feito assim para espécies comuns e para as quais há imensa informação inserida. Mas pronto, não vou bater mais no cego

Formas de trabalhar. Eu também faço o mesmo, mas neste momento com muito mais cuidado.

Em relação aos migradores, no outono o Picanço-barreteiro, papa-figos e o abelharuco são os mais visíveis, mas nos passarinhos tens a felosa-de-bonelli por exemplo.

Encontrei dois hotspots criados na povoação de Peroguarda (Ferreira do Alentejo) com o mesmo nome.

Já inseri há algum tempo o registo de Charadrius mongolus do estuário do Sado (Agosto de 2003) no entanto não aparece na lista geral de Portugal. Haverá algum problema com a aprovação?

e-bird é macho ou fêmea?

Gonçalo Elias escreveu:e-bird é macho ou fêmea?

Ahah quem poderá responder a essa pergunta? para é macho!

Gonçalo Elias escreveu:Já inseri há algum tempo o registo de Charadrius mongolus do estuário do Sado (Agosto de 2003) no entanto não aparece na lista geral de Portugal. Haverá algum problema com a aprovação?

Pode demorar, Setúbal tem muitos registos e o revisor é o mesmo dos dois distritos que mais listas produzem, por isso pode ficar literalmente perdido na lista por algum tempo.

No caso de haver um local em que passemos por lá quase todos os dias (e nalguns casos varias vezes no mesmo dia), mas cujo tempo de duração das observações seja muito variável (tanto podem ser 5 minutos como 1 hora), no separador "Data e Esforço" é considerado "Observação casual" ou "Contagem estacionária" ?

LuisMM escreveu:No caso de haver um local em que passemos por lá quase todos os dias (e nalguns casos varias vezes no mesmo dia), mas cujo tempo de duração das observações seja muito variável (tanto podem ser 5 minutos como 1 hora), no separador "Data e Esforço" é considerado "Observação casual" ou "Contagem estacionária" ?

"Contagem estacionária" implica mais que uma duração temporal um foco, estavas lá a ver aves, tanto podes parar para ver durante 5 minutos como 1 hora é irrelevante, desde que tenhas parado para ver aves, e saibas as horas, podes colocar como estacionaria,

Se pelo contrario paraste por outra razão qualquer e reparas-te nalgumas espécies é "Observação casual", isto porque te vão faltar espécies que estavam lá e não reparas-te nelas, não por serem de difícil detecção mas porque estavas a fazer outras coisas.

pedro121 escreveu:

LuisMM escreveu:No caso de haver um local em que passemos por lá quase todos os dias (e nalguns casos varias vezes no mesmo dia), mas cujo tempo de duração das observações seja muito variável (tanto podem ser 5 minutos como 1 hora), no separador "Data e Esforço" é considerado "Observação casual" ou "Contagem estacionária" ?

"Contagem estacionária" implica mais que uma duração temporal um foco, estavas lá a ver aves, tanto podes parar para ver durante 5 minutos como 1 hora é irrelevante, desde que tenhas parado para ver aves, e saibas as horas, podes colocar como estacionaria,

Se pelo contrario paraste por outra razão qualquer e reparas-te nalgumas espécies é "Observação casual", isto porque te vão faltar espécies que estavam lá e não reparas-te nelas, não por serem de difícil detecção mas porque estavas a fazer outras coisas.

Obrigado.

No Penedo Durão (Freixo de Espada à Cinta) existem 2 hotspots no mesmo local, a 10 metros um do outro (um no parque de estacionamento e outro no miradouro).

LuisMM escreveu:No Penedo Durão (Freixo de Espada à Cinta) existem 2 hotspots no mesmo local, a 10 metros um do outro (um no parque de estacionamento e outro no miradouro).

Pois existem, tem que ser fundidos 1 no outro.

Comparando o número de hotspots em Portugal e em Espanha o contraste é evidente: em Portugal a densidade de hotspots é altíssima, em Espanha é muito baixa.

Fico com a sensação de que os critérios usados em ambos os países para a classificação de hotspots são muito diferentes.

Comentários?

Gonçalo Elias escreveu:
Fico com a sensação de que os critérios usados em ambos os países para a classificação de hotspots são muito diferentes.

Espanha tem muitos poucos eBirders, basta olhares para o top100 para veres que muitos são estrangeiros, os estrangeiros raramente criam hotspots, alias podem nem usar os existentes.

Na pratica quem cria uma grande densidade de hotspots são os patchworkers, como em Espanha o eBird é pouco utilizado (apesar de estar com um grande crescimento em 2014) há poucos hotspots, basta veres que descontando as Canarias só 2 observadores tem mais de 500 listas no sistema, 2 18 tem mais de 150, ora se comparares isso com Portugal vez que temos 12 observadores com mais de 500 listas, e 25 com mais de 150, ou seja nos temos um nucleo relativamente pequeno de observadores que utiliza de forma intensa o Sistema, enquanto em Espanha ele tem muitos visitantes que inserem poucas listas cada um em pontos pessoais

Poderá ser um factor, embora eu tenha dificuldade em entender porque é que em toda a Galiza apenas há 3 hotspots e em toda a comunidade de Madrid só há 2...

Gonçalo Elias escreveu:Poderá ser um factor, embora eu tenha dificuldade em entender porque é que em toda a Galiza apenas há 3 hotspots e em toda a comunidade de Madrid só há 2...

Vê no pais Basco, a situação lá é um pouco mais normal, e depois dá uma olhada ao sul de França....

Ainda melhor, ve as Canárias, vês logo qual das ilhas tem 1 eBirder e quais não tem nenhum...

Gonçalo Elias escreveu:Poderá ser um factor, embora eu tenha dificuldade em entender porque é que em toda a Galiza apenas há 3 hotspots e em toda a comunidade de Madrid só há 2...

não há eBirders locais, ou os locais não criam hotspots. Isso também pode acontecer, mesmo em Portugal há pessoal que usa apenas pontos pessoais mesmo quando tem Hotspots disponíveis

E depois faz uma coisa, vai ao mapa de distribuição para Espanha e escolhe uma espécie como a perdiz ou a pega-azul, vais ver que surgem montes de pontos pessoais, confere quantas vezes esses pontos foram usados, vais ver que na maior parte só o foram 1 vez.