Coreia do Sul decide renunciar à caça às baleias
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Coreia do Sul decide renunciar à caça às baleias
Coreia do Sul decide renunciar à caça às baleias
17.07.2012
fonte : publico.clix.pt
A Coreia do Sul decidiu renunciar ao controverso projecto de regresso à caça à baleia, que indignou a comunidade internacional, afirma esta terça-feira a agência sul-coreana Yonhap, que cita um alto responsável do governo.
“As negociações entre os ministérios estão concluídas de forma a abandonar o projecto de caça à baleia nas águas ao longo das costas” do país, declarou à Yonhap este alto responsável que pediu para não ser identificado.
“Mesmo sendo para investigações científicas, devemos estar conscientes que é um assunto delicado no estrangeiro e aqui”, adiantou o responsável.
Seul provocou a indignação dos defensores do ambiente ao anunciar no início de Julho o regresso a curto prazo das campanhas de caça à baleia ao longo das costas sul-coreanas, que esteve suspensa 26 anos.
Como o Japão, a Coreia do Sul justificou a decisão explicando que estas campanhas tinham como objectivo a “investigação científica”. Posteriormente a carne deveria ser consumida.
Actualmente, apenas três países caçam oficialmente baleias. O Japão por razões alegadamente científicas e a Noruega e a Islândia que não respeitam a proibição. A caça da baleia também é praticada e autorizada a vários povos indígenas em todo o mundo.
26 anos após a suspensão
A caça comercial à baleia é proibida desde 1986 por uma moratória da Comissão Baleeira Internacional (CBI) que pretende garantir a recuperação destes cetáceos, ainda que alguns países tenham permissão para a chamada caça aborígene de subsistência – como acontece no Alasca e Sibéria, por exemplo. Mas só agora o Japão utiliza a situação de excepção prevista: fins científicos. E, ao contrário do que acontece com a caça aborígene, esta excepção não precisa de aprovação da CBI.
Muitos coreanos consideram a carne de baleia uma iguaria. Antes da moratória de 1986, Seul caçava 600 baleias por ano, segundo autoridades citadas pela Reuters. Ainda que a caça à baleia seja punível com penas de prisão e multas existe carne disponível, a maioria de baleias-anãs apanhadas alegadamente por acidente nas redes de pesca ou que dão à costa.
As baleias-anãs que a Coreia do Sul pretendia caçar estão ameaçadas, diz a organização WWF (Fundo Mundial da Natureza), acrescentando que não há provas de que as baleias estejam a esgotar os stocks piscícolas e a ameaçar a actividade pesqueira no país.
http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1555269
17.07.2012
fonte : publico.clix.pt
A Coreia do Sul decidiu renunciar ao controverso projecto de regresso à caça à baleia, que indignou a comunidade internacional, afirma esta terça-feira a agência sul-coreana Yonhap, que cita um alto responsável do governo.
“As negociações entre os ministérios estão concluídas de forma a abandonar o projecto de caça à baleia nas águas ao longo das costas” do país, declarou à Yonhap este alto responsável que pediu para não ser identificado.
“Mesmo sendo para investigações científicas, devemos estar conscientes que é um assunto delicado no estrangeiro e aqui”, adiantou o responsável.
Seul provocou a indignação dos defensores do ambiente ao anunciar no início de Julho o regresso a curto prazo das campanhas de caça à baleia ao longo das costas sul-coreanas, que esteve suspensa 26 anos.
Como o Japão, a Coreia do Sul justificou a decisão explicando que estas campanhas tinham como objectivo a “investigação científica”. Posteriormente a carne deveria ser consumida.
Actualmente, apenas três países caçam oficialmente baleias. O Japão por razões alegadamente científicas e a Noruega e a Islândia que não respeitam a proibição. A caça da baleia também é praticada e autorizada a vários povos indígenas em todo o mundo.
26 anos após a suspensão
A caça comercial à baleia é proibida desde 1986 por uma moratória da Comissão Baleeira Internacional (CBI) que pretende garantir a recuperação destes cetáceos, ainda que alguns países tenham permissão para a chamada caça aborígene de subsistência – como acontece no Alasca e Sibéria, por exemplo. Mas só agora o Japão utiliza a situação de excepção prevista: fins científicos. E, ao contrário do que acontece com a caça aborígene, esta excepção não precisa de aprovação da CBI.
Muitos coreanos consideram a carne de baleia uma iguaria. Antes da moratória de 1986, Seul caçava 600 baleias por ano, segundo autoridades citadas pela Reuters. Ainda que a caça à baleia seja punível com penas de prisão e multas existe carne disponível, a maioria de baleias-anãs apanhadas alegadamente por acidente nas redes de pesca ou que dão à costa.
As baleias-anãs que a Coreia do Sul pretendia caçar estão ameaçadas, diz a organização WWF (Fundo Mundial da Natureza), acrescentando que não há provas de que as baleias estejam a esgotar os stocks piscícolas e a ameaçar a actividade pesqueira no país.
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