Oito águias-pesqueiras vão ser libertadas no fim-de-semana no Alentejo
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Oito águias-pesqueiras vão ser libertadas no fim-de-semana no Alentejo
Oito águias-pesqueiras vão ser libertadas no fim-de-semana no Alentejo
Data:04.08.2012
Fonte:www.publico.pt
Oito águias-pesqueiras, que vieram da Finlândia e Suécia há um mês, serão libertadas neste fim-de-semana no Alentejo, no âmbito do projecto de reintrodução desta espécie de ave de rapina em Portugal.
Há cerca de um mês, 11 águias-pesqueiras (Pandion haliaetus) – seis da Finlândia e cinco da Suécia – chegaram a uma propriedade perto de Reguengos de Monsaraz, junto à albufeira de Alqueva. Os animais vieram ao abrigo de um projecto de reintrodução desta ave de rapina que começou no ano passado e que pretende criar um núcleo reprodutor no Alentejo.
Esta águia extinguiu-se enquanto espécie nidificadora em Portugal em 1997, ano em que morreu a fêmea do único casal existente no país, na costa alentejana. Desde então, a ave pode ser avistada apenas durante as migrações.
Agora, oito das 11 águias estão preparadas para serem libertadas, disse Pedro Beja, biólogo do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (Cibio), organização privada ligada à Universidade do Porto, que tomou a iniciativa do projecto.
“Está tudo a correr muito bem e os primeiros animais serão libertados na madrugada de domingo para segunda-feira”, acrescentou.
As águias têm entre oito e nove semanas de idade e estão “tranquilas”, disse Andreia Dias, coordenadora operacional do projecto. Na quarta-feira foi feita uma avaliação das aves para saber se estão prontas para a liberdade. “Ao longo deste mês temos feito um seguimento das aves por videovigilância e uma avaliação mais directa”, acrescentou. Os técnicos consideram que as oito aves estão preparadas para a libertação por causa da sua plumagem e músculos peitorais desenvolvidos e por alguns comportamentos. “Elas exercitam as asas, tentam os primeiros voos dentro da caixa e observam mais o exterior”, junto à rede virada para a albufeira de Alqueva. As restantes três águias terão de esperar um pouco mais, “talvez mais duas semanas”, acrescentou Andreia Dias.
Na noite de domingo para segunda-feira, “vamos remover, lentamente e em silêncio, os painéis frontais amovíveis das jaulas. Quando as aves despertarem de manhã, poderão sair se quiserem, ao seu ritmo. Não é uma libertação sincronizada”, explicou Andreia Dias.
Duas vezes por dia será colocado alimento em postes na albufeira até que as aves aprendam a pescar sozinhas, especialmente barbos e carpas. “Se for como no primeiro ano, as águias aparecem duas vezes por dia para se alimentarem. Depois, vão fazendo voos mais dispersivos e, entre um mês e um mês e meio mais tarde começam a migrar para África, para a região do Senegal, Gâmbia”, acrescentou.
Na quarta-feira, os técnicos levaram “toda a noite e madrugada a colocar emissores rádio [nas aves]” que têm um alcance de dez quilómetros. “Estaremos atentos à localização dos animais e faremos prospecções de barco ou de carro para tentar vê-las e intervir em caso de afogamento ou ameaça”.
A expectativa é a de que, ao chegarem à maturidade sexual, regressem a Portugal para nidificar no Alqueva, identificado como sendo a sua origem. No ano passado foram libertadas dez águias mas, pelo menos, três acabaram por morrer.
Durante os próximos anos, o projecto prevê a chegada de dez aves por ano. Se tudo correr bem, a águia-pesqueira poderá começar a progredir para a zona costeira, via zonas húmidas do Tejo e Sado.
http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1557430
Data:04.08.2012
Fonte:www.publico.pt
Oito águias-pesqueiras, que vieram da Finlândia e Suécia há um mês, serão libertadas neste fim-de-semana no Alentejo, no âmbito do projecto de reintrodução desta espécie de ave de rapina em Portugal.
Há cerca de um mês, 11 águias-pesqueiras (Pandion haliaetus) – seis da Finlândia e cinco da Suécia – chegaram a uma propriedade perto de Reguengos de Monsaraz, junto à albufeira de Alqueva. Os animais vieram ao abrigo de um projecto de reintrodução desta ave de rapina que começou no ano passado e que pretende criar um núcleo reprodutor no Alentejo.
Esta águia extinguiu-se enquanto espécie nidificadora em Portugal em 1997, ano em que morreu a fêmea do único casal existente no país, na costa alentejana. Desde então, a ave pode ser avistada apenas durante as migrações.
Agora, oito das 11 águias estão preparadas para serem libertadas, disse Pedro Beja, biólogo do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (Cibio), organização privada ligada à Universidade do Porto, que tomou a iniciativa do projecto.
“Está tudo a correr muito bem e os primeiros animais serão libertados na madrugada de domingo para segunda-feira”, acrescentou.
As águias têm entre oito e nove semanas de idade e estão “tranquilas”, disse Andreia Dias, coordenadora operacional do projecto. Na quarta-feira foi feita uma avaliação das aves para saber se estão prontas para a liberdade. “Ao longo deste mês temos feito um seguimento das aves por videovigilância e uma avaliação mais directa”, acrescentou. Os técnicos consideram que as oito aves estão preparadas para a libertação por causa da sua plumagem e músculos peitorais desenvolvidos e por alguns comportamentos. “Elas exercitam as asas, tentam os primeiros voos dentro da caixa e observam mais o exterior”, junto à rede virada para a albufeira de Alqueva. As restantes três águias terão de esperar um pouco mais, “talvez mais duas semanas”, acrescentou Andreia Dias.
Na noite de domingo para segunda-feira, “vamos remover, lentamente e em silêncio, os painéis frontais amovíveis das jaulas. Quando as aves despertarem de manhã, poderão sair se quiserem, ao seu ritmo. Não é uma libertação sincronizada”, explicou Andreia Dias.
Duas vezes por dia será colocado alimento em postes na albufeira até que as aves aprendam a pescar sozinhas, especialmente barbos e carpas. “Se for como no primeiro ano, as águias aparecem duas vezes por dia para se alimentarem. Depois, vão fazendo voos mais dispersivos e, entre um mês e um mês e meio mais tarde começam a migrar para África, para a região do Senegal, Gâmbia”, acrescentou.
Na quarta-feira, os técnicos levaram “toda a noite e madrugada a colocar emissores rádio [nas aves]” que têm um alcance de dez quilómetros. “Estaremos atentos à localização dos animais e faremos prospecções de barco ou de carro para tentar vê-las e intervir em caso de afogamento ou ameaça”.
A expectativa é a de que, ao chegarem à maturidade sexual, regressem a Portugal para nidificar no Alqueva, identificado como sendo a sua origem. No ano passado foram libertadas dez águias mas, pelo menos, três acabaram por morrer.
Durante os próximos anos, o projecto prevê a chegada de dez aves por ano. Se tudo correr bem, a águia-pesqueira poderá começar a progredir para a zona costeira, via zonas húmidas do Tejo e Sado.
http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1557430
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Carlos Vilhena
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