LOCAL: Serra da Arrábida

Observações realizadas em 31.12.2012:

- Mergus serrator, 3 a pescar animadamente em mar aberto frente à praia do Portinho
- Larus marinus, 2 adultos na foz da ribeira da Comenda
- Larus melanocephalus, várias na foz da ribeira da Comenda e mais umas quantas na praia da Figueirinha
- Coccothraustes coccothraustes, 2 na zona do Calhariz

Gonçalo Elias escreveu:Observações realizadas em 31.12.2012:

- Mergus serrator, 3 a pescar animadamente em mar aberto frente à praia do Portinho

A que distancia da praia estavam, mais ou menos?

Uns 300 metros, creio.

Mais ou menos onde está a seta verde.

https://maps.google.pt/maps?q=38.475766,-8.980059&num=1&t=h&z=17

Gonçalo Elias escreveu:Uns 300 metros, creio.

Mais ou menos onde está a seta verde.

https://maps.google.pt/maps?q=38.475766,-8.980059&num=1&t=h&z=17

Ainda mais longe que as que fotografei na Lagoa de Óbidos...

José Frade escreveu:

Gonçalo Elias escreveu:Uns 300 metros, creio.

Mais ou menos onde está a seta verde.

https://maps.google.pt/maps?q=38.475766,-8.980059&num=1&t=h&z=17

Ainda mais longe que as que fotografei na Lagoa de Óbidos...

Sim, algo longe - mal dava para identificar, quanto mais para fotografar...

Deixo aqui a lista de algumas aves comuns e outras não propriamente comuns mas que podem ser vistas na Serra da Arrábida. Acho que eram potenciais espécies para serem referidas aqui: http://www.avesdeportugal.info/sitarrabida.html

- Picus viridis (Numa pequena análise, ou "estudo" sobre esta espécie, com base em várias visitas em diferentes épocas do ano posso concluir que é literalmente omnipresente numa importante parte da Arrábida, num vale ao pé do parque ambiental do Alambre. Esta espécie nidifica inclusive no próprio parque, mas deixei-o em primeiro precisamente por ser sem dúvida das aves de grande porte a mais comum nessa zona, superando-se à espécie seguinte. Não é propriamente difícil encontrarmos mais de 5, 6 exemplares em meia manhã e é impensável não ouvirmos o seu canto nesse local. Sempre os ouvi e vi, de todas as vezes que lá fui, inclusive agora de Inverno)

- Dendrocopos major (Um pouco semelhante ao P. viridis, mas com menos intensidade de observações)

- Dendrocopos minor (3 observações minhas - Macho, 2x fémea. Perto de Azeitão e no mesmo vale. Claro que não é tão frequente como os outros dois, mas acho que é mais uma espécie a acrescentar à página até porque há mais observações para além da minha)

- Jynx torquilla (1 observação minha no mesmo vale, mas este no período Abril-Maio, mais especificamente Maio ouve-se com grande facilidade)

- Cuculus canorus (1 adulto a cantar no mesmo vale, e 1 juvenil avistado perto de Azeitão)

- Pyrrhula pyrrhula (nenhuma observação feita por mim mas sim por outros observadores, e é uma espécie que tende a aparecer no Inverno perto do mesmo vale)

- Strix aluco (Ainda hoje vi uma por volta das 7 da tarde na estrada da Serra do Risco, também observei outra perto de Azeitão no verão)

- Accipiter nisus (Apenas 1 observação minha no vale já tantas vezes referido)

- Sitta europaea (Muito comum em qualquer zona de sobreiros, carvalhos, também no vale)

- Lanius meridionalis (Vale a pena referir esta espécie, no vale pode ser vista com alguma facilidade e aposto que noutros locais também)

Espero ter contribuído alguma coisa

Obrigado pelas sugestões.

Algumas destas espécies (nomeadamente os pica-paus, a coruja e a trepadeira) merecem figurar na lista. Será actualizada logo que possível.

As restantes não são muito comuns, a expectativa de as ver na área é baixa e por isso não reúnem os requisitos para serem incluídas na lista. Nota por favor que as listas de espécies dos locais não são nem pretendem ser exaustivas.

1 abraço,
Gonçalo

NOTA: Juntei este tópico com outro que já existia sobre a mesma área

Tambem ja la observei melro de papo branco e galinhola. Em 1993.

ribeiroa escreveu:Tambem ja la observei melro de papo branco e galinhola. Em 1993.

Fantásticos registos!
Quem me dera observar qualquer um desses, o melro tenho que me deslocar muito no Inverno ou tenho que ter imensa sorte para o ver noutro local fora dos normais da sua ocorrência. A galinhola é quase impensável, só se for alguma vez em voo quase à noite, ou tiver a enorme sorte de espantar uma durante o dia.
Talvez um dia