Sete aves protegidas encontradas mortas (Tejo Internacional)
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Sete aves protegidas encontradas mortas (Tejo Internacional)
Sete aves protegidas encontradas mortas
Quarta-Feira, 04 de Julho de 2007
Fortes suspeitas de envenenamento, junto a Malpica do Tejo
Sete aves de rapina de espécies protegidas foram encontradas mortas na zona envolvente ao Parque Natural do Tejo Internacional
Três abutres negros e quatro grifos foram encontrados sem vida no Monte do Gramozinho (Malpica do Tejo) e outros três grifos estão em recuperação no Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens de Castelo Branco. Segundo Samuel Infante, dirigente da QUERCUS, há fortes suspeitas de que as aves tenham sido envenenadas. “Foram encontradas junto a uma raposa morta, de que se terão alimentado e que se supõe ser a fonte do envenenamento”, refere aquele responsável.
“Este é um método de extermínio ilegal no controlo de predadores”, realça Samuel Infante. No entanto, “é geralmente utilizado em zonas de caça ou por proprietários cujos rebanhos são atacados e resolvem tratar do assunto pelos seus próprios meios, mas com resultados desastrosos”, lamenta
O alerta foi dado segunda-feira à tarde por um habitante nas imediações e o caso está a ser averiguado pela QUERCUS, por elementos do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente da GNR e técnicos do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade.
SITUAÇÃO RECORRENTE
Segundo Samuel Infante, a morte de animais devido ao uso ilegal de venenos “continua a acontecer com muita regularidade”.
Segundo os últimos dados do programa Antídoto, uma plataforma contra o uso ilegal de venenos, constituída por várias entidades públicas e privadas portuguesas, relativos a 2004, Portugal registou 32 casos de suspeitas de envenenamento, em que foram afectados 90 animais.
Os distritos de Castelo Branco, Portalegre, Viana do Castelo, Bragança e Vila Real continuam a ser onde os efeitos do veneno se fazem notar com maior intensidade.
O caso mais grave
De acordo com os dados do programa Antídoto, o caso mais grave de que há registos em Portugal ocorreu em Idanha-a-Nova (Castelo Branco) a 8 de Novembro de 2003. No caso foi colocado veneno em cadáveres de ovelhas que acabariam por ser ingeridos por várias aves necrófagas. O resultado foi a morte de 33 grifos, três abutres-negros e três milhafres-reais.
Fonte: http://www.diarioxxi.com/?lop=artigo&op=d645920e395fedad7bbbed0eca3fe2e0&id=4f43d7bebba69c5ff517f4eeb08d37e1
Quarta-Feira, 04 de Julho de 2007
Fortes suspeitas de envenenamento, junto a Malpica do Tejo
Sete aves de rapina de espécies protegidas foram encontradas mortas na zona envolvente ao Parque Natural do Tejo Internacional
Três abutres negros e quatro grifos foram encontrados sem vida no Monte do Gramozinho (Malpica do Tejo) e outros três grifos estão em recuperação no Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens de Castelo Branco. Segundo Samuel Infante, dirigente da QUERCUS, há fortes suspeitas de que as aves tenham sido envenenadas. “Foram encontradas junto a uma raposa morta, de que se terão alimentado e que se supõe ser a fonte do envenenamento”, refere aquele responsável.
“Este é um método de extermínio ilegal no controlo de predadores”, realça Samuel Infante. No entanto, “é geralmente utilizado em zonas de caça ou por proprietários cujos rebanhos são atacados e resolvem tratar do assunto pelos seus próprios meios, mas com resultados desastrosos”, lamenta
O alerta foi dado segunda-feira à tarde por um habitante nas imediações e o caso está a ser averiguado pela QUERCUS, por elementos do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente da GNR e técnicos do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade.
SITUAÇÃO RECORRENTE
Segundo Samuel Infante, a morte de animais devido ao uso ilegal de venenos “continua a acontecer com muita regularidade”.
Segundo os últimos dados do programa Antídoto, uma plataforma contra o uso ilegal de venenos, constituída por várias entidades públicas e privadas portuguesas, relativos a 2004, Portugal registou 32 casos de suspeitas de envenenamento, em que foram afectados 90 animais.
Os distritos de Castelo Branco, Portalegre, Viana do Castelo, Bragança e Vila Real continuam a ser onde os efeitos do veneno se fazem notar com maior intensidade.
O caso mais grave
De acordo com os dados do programa Antídoto, o caso mais grave de que há registos em Portugal ocorreu em Idanha-a-Nova (Castelo Branco) a 8 de Novembro de 2003. No caso foi colocado veneno em cadáveres de ovelhas que acabariam por ser ingeridos por várias aves necrófagas. O resultado foi a morte de 33 grifos, três abutres-negros e três milhafres-reais.
Fonte: http://www.diarioxxi.com/?lop=artigo&op=d645920e395fedad7bbbed0eca3fe2e0&id=4f43d7bebba69c5ff517f4eeb08d37e1
Gonçalo Elias- Número de Mensagens : 25584
Idade : 56
Data de inscrição : 14/06/2007
Re: Sete aves protegidas encontradas mortas (Tejo Internacional)
Na realidade foram encontrados 8 aves mortas (3 abutres-negros e 5 grifos) e 3 grifos ainda vivos, que foram levados para o Centro de Estudo e Recuperação de Animais Selvagens de Castelo Branco (CERAS). Tendo resistido até ao momento este animais têm boas possibilidades de virem a ser devolvidos à Natureza. Os abutres-negros eram todos juvenis e um deles estava anilhado. Este animal tinha sido libertado pelo CERAS a 22 de Novembro de 2006, tendo posteriormente sido observado em duas ocasiões junto ao alimentador dos Alares (Rosmaninhal, Idanha-a-Nova).
O passado fim-de-semana o CERAS recebeu mais um grifo com suspeita de envenenamento, proveniente do Rio Erges.
Estes episódios vêm reforçar a importância do veneno como factor de ameaça para uma série de espécies necrófagas ameaçadas, nomeadamente para o Milhafre-real que está provavelmente extinto como reprodutor nesta região e para o Abutre-negro que está extinto como nidificante regular em Portugal!
O passado fim-de-semana o CERAS recebeu mais um grifo com suspeita de envenenamento, proveniente do Rio Erges.
Estes episódios vêm reforçar a importância do veneno como factor de ameaça para uma série de espécies necrófagas ameaçadas, nomeadamente para o Milhafre-real que está provavelmente extinto como reprodutor nesta região e para o Abutre-negro que está extinto como nidificante regular em Portugal!
RicardoLima- Número de Mensagens : 66
Idade : 41
Local : Lancaster / Cascais / Sao Tome
Data de inscrição : 29/06/2007
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