Águia-imperial está a caminho dos 500 casais na Península Ibérica
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Águia-imperial está a caminho dos 500 casais na Península Ibérica
Águia-imperial está a caminho dos 500 casais na Península Ibérica
Data: 17/10/2013
Fonte: publico.pt
Um casal de águias-imperiais-ibéricas à procura de ninho perto de Barrancos GONÇALO PORTUGUÊS
A águia-imperial-ibérica é a ave de rapina mais ameaçada da Europa e uma das espécies mais sensíveis às perturbações provocadas pelo homem. O Ministério da Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente de Espanha revela que os censos realizados este ano apontam para 407 casais reprodutores em toda a Península Ibérica, notícia a agência espanhola EFE. O objectivo da Estratégia de Conservação da Águia-imperial, de 2001, é chegar aos 500 casais.
Segundo os dados do Grupo de Trabalho Ibérico da Águia-imperial, esta contagem representa um aumento de 275 casais desde 1999. Em Portugal existem 11 casais e os restantes estão distribuídos pelas regiões autónomas espanholas: 150 em Castilla-La Mancha, 91 na Andaluzia, 56 em Castela-e-Leão, 50 na Estremadura e 49 em Madrid.
Esta espécie, um endemismo ibérico (vive exclusivamente nesta região), tem um estatuto de conservação vulnerável a nível mundial, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza, mas está considerada criticamente em perigo no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal. Durante a década de 1970 deixou mesmo de nidificar em Portugal. Neste momento, está contemplada na legislação portuguesa como uma das espécies prioritárias para a definição das zonas de protecção especial para aves.
Como Portugal e Espanha partilham áreas de dispersão dos juvenis e de alimentação destas águias, houve necessidade de criar uma estratégia conjunta de conservação, cujo memorando de entendimento foi assinado em 2004. Este memorando inclui também o felino mais ameaçado do mundo, o lince-ibérico, como indica a agência Lusa.
O Grupo de Trabalho Ibérico da Águia-imperial definiu linhas de actuação que incluem a identificação e minimização das causas de mortalidade, a monitorização e acompanhamento dos casais e a revisão e actualização da estratégia de conservação, conforme se pode consultar no site do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, que representou Portugal no processo.
A colisão com linhas aéreas de transporte de energia e morte por electrocussão causam 50% das mortes nesta espécie. Apontam-se ainda, como factores de ameaça à sua sobrevivência, a caça ilegal e envenenamento, a diminuição do número de presas (coelhos), destruição de habitat e a perturbação dos locais de nidificação. Em Portugal têm-se trabalhado em conjunto com a EDP e com grupos de caçadores para mitigar algumas das ameaças identificadas.
Estas águias, com quase dois metros de envergadura e uns nítidos ombros brancos, são muito difíceis de encontrar. Os meses de Outubro a Fevereiro são os mais favoráveis para a sua observação, em zonas como o Parque Natural do Tejo Internacional, na região de Barrancos ou nas planícies de Castro Verde. Naqueles meses, os juvenis estão em fase de dispersão, à procura de um local para se estabelecerem.
http://www.publico.pt/ciencia/noticia/aguiaimperial-esta-a-caminho-dos-500-casais-na-peninsula-iberica-1609449
Data: 17/10/2013
Fonte: publico.pt
Um casal de águias-imperiais-ibéricas à procura de ninho perto de Barrancos GONÇALO PORTUGUÊS
A águia-imperial-ibérica é a ave de rapina mais ameaçada da Europa e uma das espécies mais sensíveis às perturbações provocadas pelo homem. O Ministério da Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente de Espanha revela que os censos realizados este ano apontam para 407 casais reprodutores em toda a Península Ibérica, notícia a agência espanhola EFE. O objectivo da Estratégia de Conservação da Águia-imperial, de 2001, é chegar aos 500 casais.
Segundo os dados do Grupo de Trabalho Ibérico da Águia-imperial, esta contagem representa um aumento de 275 casais desde 1999. Em Portugal existem 11 casais e os restantes estão distribuídos pelas regiões autónomas espanholas: 150 em Castilla-La Mancha, 91 na Andaluzia, 56 em Castela-e-Leão, 50 na Estremadura e 49 em Madrid.
Esta espécie, um endemismo ibérico (vive exclusivamente nesta região), tem um estatuto de conservação vulnerável a nível mundial, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza, mas está considerada criticamente em perigo no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal. Durante a década de 1970 deixou mesmo de nidificar em Portugal. Neste momento, está contemplada na legislação portuguesa como uma das espécies prioritárias para a definição das zonas de protecção especial para aves.
Como Portugal e Espanha partilham áreas de dispersão dos juvenis e de alimentação destas águias, houve necessidade de criar uma estratégia conjunta de conservação, cujo memorando de entendimento foi assinado em 2004. Este memorando inclui também o felino mais ameaçado do mundo, o lince-ibérico, como indica a agência Lusa.
O Grupo de Trabalho Ibérico da Águia-imperial definiu linhas de actuação que incluem a identificação e minimização das causas de mortalidade, a monitorização e acompanhamento dos casais e a revisão e actualização da estratégia de conservação, conforme se pode consultar no site do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, que representou Portugal no processo.
A colisão com linhas aéreas de transporte de energia e morte por electrocussão causam 50% das mortes nesta espécie. Apontam-se ainda, como factores de ameaça à sua sobrevivência, a caça ilegal e envenenamento, a diminuição do número de presas (coelhos), destruição de habitat e a perturbação dos locais de nidificação. Em Portugal têm-se trabalhado em conjunto com a EDP e com grupos de caçadores para mitigar algumas das ameaças identificadas.
Estas águias, com quase dois metros de envergadura e uns nítidos ombros brancos, são muito difíceis de encontrar. Os meses de Outubro a Fevereiro são os mais favoráveis para a sua observação, em zonas como o Parque Natural do Tejo Internacional, na região de Barrancos ou nas planícies de Castro Verde. Naqueles meses, os juvenis estão em fase de dispersão, à procura de um local para se estabelecerem.
http://www.publico.pt/ciencia/noticia/aguiaimperial-esta-a-caminho-dos-500-casais-na-peninsula-iberica-1609449
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Re: Águia-imperial está a caminho dos 500 casais na Península Ibérica
El águila imperial avanza en su recuperación y supera las 400 parejas en la Península Ibérica
Data: 13/10/2013
Fonte: magrama.gob.es
En 2013, se ha censado un mínimo de 407 parejas, 396 en España y 11 en Portugal
Castilla-La Mancha es la Comunidad Autónoma que alberga una mayor cantidad de parejas, seguida de Andalucía, Castilla y León, Extremadura y Madrid
El águila imperial avanza en su recuperación y supera las 400 parejas reproductoras en España y Portugal, según se ha puesto de manifiesto en la última reunión del Grupo de Trabajo de esta especie, organizada por la Dirección General de Calidad y Evaluación Ambiental y Medio Natural del Ministerio de Agricultura, Alimentación y Medio Ambiente (MAGRAMA). En este encuentro, han participado también representantes del Instituto de Conservaçao da Natureza e das Florestas de Portugal, y de las Comunidades Autónomas que acogen parejas reproductoras de la especie (Madrid, Castilla y León, Extremadura, Castilla-La Mancha y Andalucía). En concreto, en 2013 se ha censado un mínimo de 407 parejas en toda la Península Ibérica, 396 en España y 11 en Portugal. Castilla-La Mancha es la región que alberga una mayor cantidad de parejas (al menos 150 parejas); seguida de Andalucía, con 91; Castilla y León, con 56; Extremadura, con 50 y Madrid, con 49. Asimismo, destaca la presencia de parejas en nuevas áreas de distribución como Zamora, Cádiz y Guadalajara. Desde 1999, año en el que se iniciaron los censos anuales de la especie, su evolución ha sido de un constante incremento, pasando de las 132 parejas hasta las 407 actuales.
Esta cifra supone estar a punto de lograr uno de los principales objetivos de la citada Estrategia de Conservación del águila imperial ibérica, que estableció en 2001 el objetivo de alcanzar las 500 parejas.
RECUPERACIÓN POBLACIONAL La recuperación poblacional ha sido posible gracias a las acciones de conservación realizadas y al adecuado seguimiento y estudio de la especie.
Entre las actuaciones más destacadas y eficaces, se encuentra las de protección y gestión adecuada del hábitat de nidificación gracias a la planificación adoptada para evitar determinados tipos de molestias durante los períodos más sensibles de la especie. Para ello, ha resultado fundamental la colaboración de los gestores y propietarios privados de los terrenos donde se asientan los nidos del águila imperial.
Las actuaciones para reducción de la mortalidad han sido otro de los pilares para conseguir aumentar la supervivencia de individuos. Resultan destacables el esfuerzo de corrección de apoyos de tendidos eléctricos con características potencialmente peligrosas para la electrocución del águila imperial ibérica, en cumplimiento del Real Decreto 1432/2008, de 29 de agosto, por el que se establecen medidas para la protección de la avifauna contra la colisión y la electrocución en líneas eléctricas de alta tensión. En estos trabajos, el MAGRAMA ha invertido más de 15,5 millones de euros en los últimos años.
También destacan los trabajos para reducir el impacto de la captura ilegal de depredadores a través del uso de cebos envenenados, que afecta de manera muy grave a ésta y otras especies de rapaces amenazadas.
La alimentación suplementaria a parejas situadas en territorios con escasez de disponibilidad de presas naturales, las acciones de rehabilitación de nidos, el rescate de pollos con supervivencia condicionada han sido otras de las medidas desarrolladas de manera exitosa.
Además, se ha revelado la necesidad de continuar con los trabajos de identificación de líneas eléctricas peligrosas y de modificación de las mismas y de evaluar la eficacia de las medidas adoptadas hasta la fecha, al objeto de actualizar la normativa y favorecer el estado de conservación de ésta y otras rapaces amenazadas afectadas, como el águila perdicera o el milano real.
Por último, el Grupo de Trabajo ha iniciado los trabajos para la actualización de la Estrategia de Conservación del águila imperial ibérica en España y Portugal, aprobada en el año 2001.
Se pretende con ello ajustar las propuestas y recomendaciones de actuación de las administraciones, a la luz de la información poblacional actualizada y de las evidencias científicas más recientes respecto a la ecología de la especie y al impacto de las distintas amenazas.
http://www.magrama.gob.es/es/prensa/noticias/el-%C3%A1guila-imperial-avanza-en-su-recuperaci%C3%B3n-y-supera-las-400-parejas-en-la-pen%C3%ADnsula-ib%C3%A9rica/tcm7-302145-16
Data: 13/10/2013
Fonte: magrama.gob.es
En 2013, se ha censado un mínimo de 407 parejas, 396 en España y 11 en Portugal
Castilla-La Mancha es la Comunidad Autónoma que alberga una mayor cantidad de parejas, seguida de Andalucía, Castilla y León, Extremadura y Madrid
El águila imperial avanza en su recuperación y supera las 400 parejas reproductoras en España y Portugal, según se ha puesto de manifiesto en la última reunión del Grupo de Trabajo de esta especie, organizada por la Dirección General de Calidad y Evaluación Ambiental y Medio Natural del Ministerio de Agricultura, Alimentación y Medio Ambiente (MAGRAMA). En este encuentro, han participado también representantes del Instituto de Conservaçao da Natureza e das Florestas de Portugal, y de las Comunidades Autónomas que acogen parejas reproductoras de la especie (Madrid, Castilla y León, Extremadura, Castilla-La Mancha y Andalucía). En concreto, en 2013 se ha censado un mínimo de 407 parejas en toda la Península Ibérica, 396 en España y 11 en Portugal. Castilla-La Mancha es la región que alberga una mayor cantidad de parejas (al menos 150 parejas); seguida de Andalucía, con 91; Castilla y León, con 56; Extremadura, con 50 y Madrid, con 49. Asimismo, destaca la presencia de parejas en nuevas áreas de distribución como Zamora, Cádiz y Guadalajara. Desde 1999, año en el que se iniciaron los censos anuales de la especie, su evolución ha sido de un constante incremento, pasando de las 132 parejas hasta las 407 actuales.
Esta cifra supone estar a punto de lograr uno de los principales objetivos de la citada Estrategia de Conservación del águila imperial ibérica, que estableció en 2001 el objetivo de alcanzar las 500 parejas.
RECUPERACIÓN POBLACIONAL La recuperación poblacional ha sido posible gracias a las acciones de conservación realizadas y al adecuado seguimiento y estudio de la especie.
Entre las actuaciones más destacadas y eficaces, se encuentra las de protección y gestión adecuada del hábitat de nidificación gracias a la planificación adoptada para evitar determinados tipos de molestias durante los períodos más sensibles de la especie. Para ello, ha resultado fundamental la colaboración de los gestores y propietarios privados de los terrenos donde se asientan los nidos del águila imperial.
Las actuaciones para reducción de la mortalidad han sido otro de los pilares para conseguir aumentar la supervivencia de individuos. Resultan destacables el esfuerzo de corrección de apoyos de tendidos eléctricos con características potencialmente peligrosas para la electrocución del águila imperial ibérica, en cumplimiento del Real Decreto 1432/2008, de 29 de agosto, por el que se establecen medidas para la protección de la avifauna contra la colisión y la electrocución en líneas eléctricas de alta tensión. En estos trabajos, el MAGRAMA ha invertido más de 15,5 millones de euros en los últimos años.
También destacan los trabajos para reducir el impacto de la captura ilegal de depredadores a través del uso de cebos envenenados, que afecta de manera muy grave a ésta y otras especies de rapaces amenazadas.
La alimentación suplementaria a parejas situadas en territorios con escasez de disponibilidad de presas naturales, las acciones de rehabilitación de nidos, el rescate de pollos con supervivencia condicionada han sido otras de las medidas desarrolladas de manera exitosa.
Además, se ha revelado la necesidad de continuar con los trabajos de identificación de líneas eléctricas peligrosas y de modificación de las mismas y de evaluar la eficacia de las medidas adoptadas hasta la fecha, al objeto de actualizar la normativa y favorecer el estado de conservación de ésta y otras rapaces amenazadas afectadas, como el águila perdicera o el milano real.
Por último, el Grupo de Trabajo ha iniciado los trabajos para la actualización de la Estrategia de Conservación del águila imperial ibérica en España y Portugal, aprobada en el año 2001.
Se pretende con ello ajustar las propuestas y recomendaciones de actuación de las administraciones, a la luz de la información poblacional actualizada y de las evidencias científicas más recientes respecto a la ecología de la especie y al impacto de las distintas amenazas.
http://www.magrama.gob.es/es/prensa/noticias/el-%C3%A1guila-imperial-avanza-en-su-recuperaci%C3%B3n-y-supera-las-400-parejas-en-la-pen%C3%ADnsula-ib%C3%A9rica/tcm7-302145-16
Gonçalo Elias- Número de Mensagens : 25658
Idade : 56
Data de inscrição : 14/06/2007
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