Parque regional em Almourão
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Parque regional em Almourão
Parque regional em Almourão
Data: 24/10/2013
Fonte: sol.sapo.pt
Vai chamar-se Parque Natural Regional de Almourão, ganhando o nome das ‘portas’ de quartzito que emolduram o rio Ocreza entre Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão, e deverá abranger cerca de quatro mil hectares. Os dois concelhos querem “proteger o património geológico, cultural e faunístico” da zona, segundo a proposta que será submetida em breve ao Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
“Percebemos que a classificação das Portas de Ródão como monumento natural não era suficiente para proteger a área, que tem muito mais biodiversidade”, explica Samuel Infante, da Quercus de Castelo Branco, que está a promover o projecto com as duas autarquias. Por outro lado, acrescenta, o ICNF, organismo que gere as áreas classificadas do país, está “sem capacidade de actuação e de resposta para o território”. Daí que a solução passe “pelo poder local”: “Há uma maior proximidade às zonas que precisam de ser protegidas e há interesse em fazê-lo, até em termos económicos”.
Esta visão é partilhada pelo autarca de Proença-a-Nova, João Paulo Catarino. “A ideia é preservar o património da região, mas também enquanto espaço de intervenção humana. Queremos criar melhores condições de habitabilidades nos lugares abrangidos, unidades de alojamento e outras infra-estruturas para atrair turistas. Uma classificação abre imensas possibilidades”, explica.
Na área em causa, que se estende de Nisa a Portas de Ródão, “é necessário proteger a avifauna (grifos, cegonhas pretas e bufos reais) e a flora. Ali existe o único zimbral [bosque de zimbro] do país”, esclarece Samuel Infante. A proposta é justificada ainda pelos aspectos geológicos da zona, como as cristas quartzíticas que compõem as portas de Almourão e os fósseis que, aliás, levaram o Geopark Naturtejo e a Associação de Estudos Alto Tejo a apoiarem a iniciativa.
E estão já previstas sessões de esclarecimento nas várias localidades a abranger: “A ideia é que o parque seja um motor de desenvolvimento local”, diz o responsável da Quercus. O objectivo será integrar a nova área protegida na Rede Natura 2000 e concorrer a linhas de financiamento comunitário para projectos sustentáveis, como o INTERREG e o Life.
Data: 24/10/2013
Fonte: sol.sapo.pt
Vai chamar-se Parque Natural Regional de Almourão, ganhando o nome das ‘portas’ de quartzito que emolduram o rio Ocreza entre Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão, e deverá abranger cerca de quatro mil hectares. Os dois concelhos querem “proteger o património geológico, cultural e faunístico” da zona, segundo a proposta que será submetida em breve ao Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
“Percebemos que a classificação das Portas de Ródão como monumento natural não era suficiente para proteger a área, que tem muito mais biodiversidade”, explica Samuel Infante, da Quercus de Castelo Branco, que está a promover o projecto com as duas autarquias. Por outro lado, acrescenta, o ICNF, organismo que gere as áreas classificadas do país, está “sem capacidade de actuação e de resposta para o território”. Daí que a solução passe “pelo poder local”: “Há uma maior proximidade às zonas que precisam de ser protegidas e há interesse em fazê-lo, até em termos económicos”.
Esta visão é partilhada pelo autarca de Proença-a-Nova, João Paulo Catarino. “A ideia é preservar o património da região, mas também enquanto espaço de intervenção humana. Queremos criar melhores condições de habitabilidades nos lugares abrangidos, unidades de alojamento e outras infra-estruturas para atrair turistas. Uma classificação abre imensas possibilidades”, explica.
Na área em causa, que se estende de Nisa a Portas de Ródão, “é necessário proteger a avifauna (grifos, cegonhas pretas e bufos reais) e a flora. Ali existe o único zimbral [bosque de zimbro] do país”, esclarece Samuel Infante. A proposta é justificada ainda pelos aspectos geológicos da zona, como as cristas quartzíticas que compõem as portas de Almourão e os fósseis que, aliás, levaram o Geopark Naturtejo e a Associação de Estudos Alto Tejo a apoiarem a iniciativa.
E estão já previstas sessões de esclarecimento nas várias localidades a abranger: “A ideia é que o parque seja um motor de desenvolvimento local”, diz o responsável da Quercus. O objectivo será integrar a nova área protegida na Rede Natura 2000 e concorrer a linhas de financiamento comunitário para projectos sustentáveis, como o INTERREG e o Life.
Hugo Albuquerque- Número de Mensagens : 552
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