Big day e novo recorde de Portugal?

Helder Vieira escreveu: No entanto pode surgir sempre a questão (a tentação!), por exemplo, acabar num pinhal, ou passar rapidamente por um, e ainda não ter chapim-preto ou de poupa, ou a estrelinha

respondendo com o exemplo do Hugo, usavas chamamentos para essas 3 espécies e esperavas 5 minutos por cada para a resposta, no limite podes gastar 15 minutos em 3 espécies comuns. 15 minutos é uma eternidade. isto para dizer o seguinte, num big day usar chamamentos resulta em perda de tempo. Porque tentas, não dá, voltas a tentar e volta a não dar, e de repente gastas-te 15 minutos numa espécie que não viste. E isso pode ser fatal.

Por isso é que fazendo um Big day em equipa é muito importante que um dos membros seja de facto bom em sons, isso faz toda a diferença, alguém que oiça um piu e seja capaz de dizer: " ouviram? é um pica-pau-galego a espirrar"

Com alguém que seja bom a planear/tomadas de decisões pode-se usar chamamentos quando já é mesmo isso ou nada.

Um dos erros que fizemos que eu, o Flávio e o Nicolau fizemos foi tentar limpar as zonas, e isso é asneira, o truque é estar sempre a mudar de habitat, e não gastar tempo a tentar ver tudo o possível.

HL escreveu:Depois dos relatos, fiquei com vontade de planear um para Beja...

Eu, o Helder e o Paulo Leite estamos a planear um para o Porto.

A dificuldade é tirar o Helder do sofá.

Eu dei o exemplo em questão porque, pelo menos cá para cima, é mais ou menos certo (uma questão de segundos, não minutos) para as referidas espécies, num pinhal. Neste caso em particular a tentação seria grande. Parar em determinada curva de um trajecto de carro, onde sei que é só chamar a Sitta uma vez que ela responde logo, é outro exemplo. Ou seja, estes dois exemplos, relativamente ao  distrito do Porto, são dois extremos, em que se justificaria o uso de chamamentos, uma vez que durante um dia de observação no 1º é difícil falhar a(s) espécie(s), no 2º é difícil encontrar (mas praticamente certo em 2 ou 3 spots).
Claro que num Big-day muito provavelmente ficará sempre um buraco básico por preencher, e nalguns não haveria grande coisa a fazer. O factor "azar" (interligado com a distracção) pode levar-nos a não ouvir um único Gaio, durante o dia todo, ou mesmo uma Carriça... como ia acontecendo ao Nicolau.

lrodrigues escreveu:

A dificuldade é tirar o Helder do sofá.

A dificuldade é as madames quererem fazer tudo ao sábado!!

Helder Vieira escreveu:

A dificuldade é as madames quererem fazer tudo ao sábado!!

Não se esqueçam que o big day começa à meia noite e acaba à meia noite.

Por isso estar algum tempo no sofá parece-me bem.

Quantas é que será possível ver no Porto? 120?

pedro121 escreveu:

Helder Vieira escreveu:

A dificuldade é as madames quererem fazer tudo ao sábado!!

Não se esqueçam que o big day começa à meia noite e acaba à meia noite.

Por isso estar algum tempo no sofá parece-me bem.

Quantas é que será possível ver no Porto? 120?

Eu já lhe disse isso Pedro, mas já sabes como ele é. Já ir a Peniche foi o que foi.

120 parece muito. Estamos a apontar agora para Maio, e penso que devemos apontar a 100-105. 120 talvez só fazendo Aveiro e Porto.

HL escreveu:Depois dos relatos, fiquei com vontade de planear um para Beja... [smiley]https://2img.net/i/fa/i/smiles/icon_biggrin.png[/smiley]

Eu ando com vontade de fazer um em Portalegre há algum tempo.

Pode ser que consiga em breve (e em altura propícia a uma boa marca).

Enviado pelo Topic'it

lrodrigues escreveu:
Eu já lhe disse isso Pedro, mas já sabes como ele é. Já ir a Peniche foi o que foi.

Quer conversa, o gajo que dorme/adormece em cima de qualquer calhau

Atenção à maré para dia 4, as vazas são às "noves e picos". A lua estará nova, fraquito para mochos, corujas e noitibós

(lá está o gajo a arranjar desculpas, blá-blablá blablablá   )

Pois eu na terça-feira passada também acabei a fazer um big day não planeado, feito em três concelhos (VRSA, C.Marim e Tavira).

A história conta-se assim:

Às 6 horas saio de casa e vou ter com o Renato para irmos tentar a "franga do Nicolau"  
Não vimos franga nenhuma mas saímos do spot (concelho VRSA) antes das 9 horas e já com 61 espécies. A seguir fomos à Junqueira e a duas pequenas charcas, tudo no concelho de Castro Marim. A nossa pequena volta matinal terminou com 83 espécies. A partir daí separámo-nos e o resto das observações foram apenas minhas.
Ainda antes de almoço um pequeno passeio pedestre pela praia rendeu mais 6 espécies elevando o total do dia para 89.
Depois fui almoçar, mas nessa altura comecei a pensar: "100 espécies num dia é uma marca que superei muito poucas vezes (talvez umas cinco). Acho que hoje vou tentar novamente chegar aos três dígitos, nem que seja em jeito de exercício com vista a um futuro big day."

Então pelas 16 horas saí de casa mas ainda a tentar decidir qual o melhor percurso para sacar o maior número possível de espécies para a lista do dia. O que é que mais estava ainda em falta? A resposta óbvia: limícolas. E estava maré-cheia. Então aí vou eu para as salinas de Tavira, onde aviei 11 espécies de limícolas e mais uma garça-real. Eram 17h30 e estava agora nos três dígitos com 101 espécies. Ainda tinha pouco mais de uma hora até ao pôr-do-sol, assim passei no centro da cidade (Apu pal), no vale do rio Séqua (5 espécies florestais) e por fim numa velha pedreira (Bub bub, Mon sol e Emb cia).
Terminei o dia com 110 espécies, o que não sendo uma marca extraordinária me deixou bastante satisfeito por constituir um recorde pessoal.

O big day que fiz com o Renato e o José Godinho em 2017 tinha rendido 109, uma marca que na altura soube a pouco para o esforço feito nesse dia (pese embora o brinde do Bucanetes). O resultado nesse dia ficou aquém do esperado por terem sido cometidos diversos erros de planeamento. Conto poder em breve realizar um novo big day com melhor planeamento e no qual não me contentarei com menos de 120.

Helder Vieira escreveu:No que toca ao uso de chamamentos é a velha questão, como diria o Gonçalo, haja bom senso

LOL

Paulo Alves escreveu:Eu ando com vontade de fazer um em Portalegre há algum tempo.

I'm in!!!!

pedro121 escreveu:
Quantas é que será possível ver no Porto? 120?

lrodrigues escreveu:
penso que devemos apontar a 100-105. 120 talvez só fazendo Aveiro e Porto.

Pois, chegar às 100 no Porto já seria bom.

Hoje fiz um mini big day local.

Foi "local" porque escolhi sítios pertencentes a um único concelho - o de Castro Marim (portanto foi um big day concelhio). E foi "mini" porque não comecei de madrugada, interrompi mais de uma hora para almoço e terminei por volta das 17h30. Portanto não aproveitei o dia ao máximo, como seria suposto num big day mais a sério.

Ainda assim o resultado deixou-me bastante satisfeito: 98 espécies. Creio que foi o maior total que consegui num único dia num mesmo concelho.

Por outro lado, se somar as observações de ontem (efectuadas num conjunto diferente de locais dos concelhos de Castro Marim e VRSA), o total dos dois dias é de 108 espécies.
E se considerar as observações dos últimos 5 dias, que incluíram também o concelho de Tavira, o total sobe para 129.

Isto mostra que é possível obter um total elevado de espécies numa zona geográfica relativamente restrita. Por outras palavras, um big day bem planeado nestes três concelhos pode dar 110-120 espécies (pelo menos em teoria).

Ontem consegui 94 espécies para o distrito de Beja, sem nada planeado. Até às 11h tinha 74 espécies, pelo que resolvi investir algum esforço e tentar mais algumas. Basicamente decorreu na ZPE de Castro Verde e alguma àreas limitrofes, abrangendo os concelhos de Castro Verde, Mértola e Ourique. Ficaram a faltar sp óbvias como H. pennatus, A. fasciata, P. falcinellus, A. purpurea, S. cantillans, T. alba, O. scops, C. ruficollis, e pica-paus.
Planeado e com uma visita à costa, julgo ser possível chegar às 110-120.

Código:


Ganso-do-egipto (Alopochen aegyptiaca)
Frisada (Mareca strepera)
Pato-real (Anas platyrhynchos)
Pato-de-bico-vermelho (Netta rufina)
Codorniz (Coturnix coturnix)
Perdiz-comum (Alectoris rufa)
Mergulhão-pequeno (Tachybaptus ruficollis)
Mergulhão-de-crista (Podiceps cristatus)
Pombo-torcaz (Columba palumbus)
Rola-brava (Streptopelia turtur)
Rola-de-colar (Streptopelia decaocto)
Cortiçol-de-barriga-preta (Pterocles orientalis)
Abetarda (Otis tarda)
Sisão (Tetrax tetrax)
Cuco-rabilongo (Clamator glandarius)
Cuco-canoro (Cuculus canorus)
Andorinhão-preto (Apus apus)
Andorinhão-pálido (Apus pallidus)
Galinha-d'água (Gallinula chloropus)
Galeirão-comum (Fulica atra)
Alcaravão (Burhinus oedicnemus)
Pernilongo (Himantopus himantopus)
Borrelho-pequeno-de-coleira (Charadrius dubius)
Maçarico-galego (Numenius phaeopus)
Maçarico-das-rochas (Actitis hypoleucos)
Perdiz-do-mar (Glareola pratincola)
Gaivina-dos-pauis (Chlidonias hybrida)
Cegonha-branca (Ciconia ciconia)
Corvo-marinho-comum (Phalacrocorax carbo)
Garça-real (Ardea cinerea)
Garça-branca-pequena (Egretta garzetta)
Carraceiro (Bubulcus ibis)
Colhereiro (Platalea leucorodia)
Peneireiro-cinzento (Elanus caeruleus)
Abutre-preto (Aegypius monachus)
Grifo-comum (Gyps fulvus)
Águia-cobreira (Circaetus gallicus)
Águia-imperial-ibérica (Aquila adalberti)
Águia-sapeira (Circus aeruginosus)
Águia-caçadeira (Circus pygargus)
Milhafre-preto (Milvus migrans)
Águia-d'asa-redonda (Buteo buteo)
Bufo-real (Bubo bubo)
Mocho-galego (Athene noctua)
Poupa (Upupa epops)
Guarda-rios (Alcedo atthis)
Abelharuco (Merops apiaster)
Rolieiro (Coracias garrulus)
Francelho (Falco naumanni)
Peneireiro-de-dorso-malhado (Falco tinnunculus)
Picanço-real-meridional (Lanius meridionalis)
Picanço-barreteiro (Lanius senator)
Papa-figos (Oriolus oriolus)
Gaio (Garrulus glandarius)
Charneco (Cyanopica cooki)
Pega (Pica pica)
Gralha-de-nuca-cinzenta (Corvus monedula)
Gralha-preta (Corvus corone)
Corvo (Corvus corax)
Calhandrinha-galucha (Calandrella brachydactyla)
Calhandra-real (Melanocorypha calandra)
Cotovia-das-árvores (Lullula arborea)
Cotovia-de-poupa (Galerida cristata)
Andorinha-das-rochas (Ptyonoprogne rupestris)
Andorinha-das-chaminés (Hirundo rustica)
Andorinha-dáurica (Cecropis daurica)
Andorinha-dos-beirais (Delichon urbicum)
Chapim-azul (Cyanistes caeruleus)
Chapim-real (Parus major)
Trepadeira-azul (Sitta europaea)
Carriça (Troglodytes troglodytes)
Rouxinol-bravo (Cettia cetti)
Felosa-poliglota (Hippolais polyglotta)
Fuinha-dos-juncos (Cisticola juncidis)
Toutinegra-dos-valados (Sylvia melanocephala)
Rouxinol (Luscinia megarhynchos)
Papa-moscas-preto (Ficedula hypoleuca)
Cartaxo (Saxicola rubicola)
Chasco-ruivo (Oenanthe hispanica)
Melro (Turdus merula)
Estorninho-preto (Sturnus unicolor)
Alvéola-branca (Motacilla alba)
Petinha-dos-campos (Anthus campestris)
Tentilhão (Fringilla coelebs)
Bico-grossudo (Coccothraustes coccothraustes)
Verdilhão (Chloris chloris)
Pintarroxo-de-bico-escuro (Linaria cannabina)
Pintassilgo (Carduelis carduelis)
Milheirinha-europeia (Serinus serinus)
Trigueirão (Emberiza calandra)
Escrevedeira (Emberiza cirlus)
Pardal-do-telhado (Passer domesticus)
Pardal-espanhol (Passer hispaniolensis)
Bico-de-lacre (Estrilda astrild)

Bem fixe, o meu máximo no distrito de Beja (sem ser num big day, mas sim numa saída normal que fiz há uns anos) foi de 90. Mas concordo que planeando bem a cena deve dar para as 110 ou mais.

Já agora, como é que extrais a lista para ficar com esse formato acima?

Gonçalo Elias escreveu:Bem fixe, o meu máximo no distrito de Beja (sem ser num big day, mas sim numa saída normal que fiz há uns anos) foi de 90. Mas concordo que planeando bem a cena deve dar para as 110 ou mais.

Talvez em Maio.

Gonçalo Elias escreveu:Já agora, como é que extrais a lista para ficar com esse formato acima?

Basicamente crias um relatório semanal a começar no dia em concreto. Esta solução só funciona se não fizeres listas no dias seguintes, ou se as listas que fizeres nos dias seguintes forem em localizações diferentes das do dia em concreto.

HL escreveu:Basicamente crias um relatório semanal a começar no dia em concreto. Esta solução só funciona se não fizeres listas no dias seguintes, ou se as listas que fizeres nos dias seguintes forem em localizações diferentes das do dia em concreto.

Essa parte eu sei, lol, a minha questão tinha a ver com a "caixa" que aparece na tua mensagem.

my bad, usa o botão "code" ao lado do "quote".

Obrigado

Ontem, eu, o Samuel Conceição e o Gonçalo Conceição (foi mais ou menos a acompanhar) fizemos um Big Day no distrito de Leiria. No final do dia levamos para casa 136 espécies e um dia espectacularmente bem passado Não andamos a correr, até porque dois dos participantes tinham menos de 15 anos, e então com o calor que esteve tivemos de fazer algumas paragens.

Locais visitados do distrito:
- campos do Lis - espécies nocturnas;
- foz do Lis, na Praia da Vieira - espécies marinhas e algumas limícolas;
- campos do Lis - aquáticas, generalistas, migradoras (foi aqui que observamos o grosso das espécies);
- PNSAC - espécies da serra;
- Caldas da Rainha - periquito-rabijunco (calhava a caminho da Lagoa de Óbidos e então passamos lá);
- Lagoa de Óbidos - aquáticas e grosso das limícolas da lista;
- São Martinho do Porto - Galerida cristata. Falhamos o Charadrius alexandrinus.
- Paul da Tornada - espécies que faltavam até ao momento: Regulus ignicapilla, Phylloscopus ibericus, Luscinia svecica, Apus apus (não vimos nenhuma). Em contrapartida escutamos um Porphyrio porphyrio e um Ploceus melanocephalus.
- Campos do Cabeço da Moita, Nazaré - as migalhas finais, como Cuculus canorus, Alectoris rufa e Ardea purpurea.
- Batalha - para terminar com o teimoso do Athene noctua. E para o termos foi preciso recorrer ao chamamento manual de uma Strix aluco Claro que pode ter sido coincidência.

Como sempre, houve as ovelhas ranhosas que não apareceram durante o dia todo: Motacilla cinerea, Emberiza calandra, Regulus ignicapilla, Apus apus e Phylloscopus ibericus.

Em contrapartida tivemos espécies que não estavam na lista das mais prováveis e que vieram compensar as fáceis que não apareceram: Calandrella brachydactyla, Phylloscopus bonelli, Apus melba, Cuculus canorus e Stercorarius parasiticus.

O objectivo inicial não era bater o record nacional mas sim ver o máximo de espécies no distrito sem grandes grandes pressas. De qualquer das maneiras foi um dia muito bem passado nos diferentes hotspots do distrito e, acima de tudo, chegamos ao final do dia com uma barrigada de espécies. E espécies novas para o Samuel. Agora que venham os próximos Leirienses tentar bater este record (que acho que não é assim tão tão fácil).

Lista de espécies observadas:
1. Anas platyrhynchos
2. Melanitta nigra
3. Coturnix coturnix
4. Alectoris rufa
5. Phoenicopterus roseus
6. Tachybaptus ruficollis
7. Columba palumbus
8. Streptopelia turtur
9. Streptopelia decaocto
10. Cuculus canorus
11. Caprimulgus europaeus
12. Apus melba
13. Apus pallidus
14. Rallus aquaticus
15. Gallinula chloropus
16. Fulica atra
17. Porphyrio porphyrio
18. Haematopus ostralegus
19. Charadrius hiaticula
20. Charadrius dubius
21. Numenius phaeopus
22. Numenius arquata
23. Limosa lapponica
24. Limosa limosa
25. Arenaria interpres
26. Calidris canutus
27. Calidris pugnax
28. Calidris alba
29. Calidris alpina
30. Gallinago gallinago
31. Actitis hypoleucos
32. Tringa ochropus
33. Tringa erythropus
34. Tringa nebularia
35. Tringa totanus
36. Stercorarius parasiticus
37. Chroicocephalus ridibundus
38. Ichthyaetus melanocephalus
39. Larus michahellis
40. Larus fuscus
41. Sternula albifrons
42. Thalasseus sandvicensis
43. Calonectris diomedea
44. Puffinus mauretanicus
45. Ciconia ciconia
46. Morus bassanus
47. Phalacrocorax carbo
48. Ardea cinerea
49. Ardea purpurea
50. Egretta garzetta
51. Bubulcus ibis
52. Plegadis falcinellus
53. Pandion haliaetus
54. Elanus caeruleus
55. Circaetus gallicus
56. Hieraaetus pennatus
57. Circus aeruginosus
58. Accipiter nisus
59. Accipiter gentilis
60. Buteo buteo
61. Tyto alba
62. Athene noctua
63. Strix aluco
64. Upupa epops
65. Alcedo atthis
66. Dendrocopos major
67. Picus sharpei
68. Falco tinnunculus
69. Falco subbuteo
70. Psittacula krameri
71. Oriolus oriolus
72. Lanius meridionalis
73. Garrulus glandarius
74. Pica pica
75. Pyrrhocorax pyrrhocorax
76. Corvus corone
77. Corvus corax
78. Periparus ater
79. Lophophanes cristatus
80. Cyanistes caeruleus
81. Parus major
82. Calandrella brachydactyla
83. Alauda arvensis
84. Galerida theklae
85. Galerida cristata
86. Cisticola juncidis
87. Hippolais polyglotta
88. Acrocephalus schoenobaenus
89. Acrocephalus scirpaceus
90. Riparia riparia
91. Ptyonoprogne rupestris
92. Hirundo rustica
93. Cecropis daurica
94. Delichon urbicum
95. Phylloscopus bonelli
96. Phylloscopus trochilus
97. Cettia cetti
98. Aegithalos caudatus
99. Sylvia atricapilla
100. Sylvia borin
101. Sylvia melanocephala
102. Sylvia communis
103. Sylvia undata
104. Sitta europaea
105. Certhia brachydactyla
106. Troglodytes troglodytes
107. Sturnus unicolor
108. Turdus viscivorus
109. Turdus philomelos
110. Turdus merula
111. Muscicapa striata
112. Erithacus rubecula
113. Luscinia megarhynchos
114. Ficedula hypoleuca
115. Phoenicurus ochruros
116. Monticola solitarius
117. Saxicola rubetra
118. Saxicola rubicola
119. Oenanthe oenanthe
120. Ploceus melanocephalus
121. Euplectes afer
122. Estrilda astrild
123. Vidua macroura
124. Passer domesticus
125. Passer montanus
126. Petronia petronia
127. Motacilla flava
128. Motacilla alba
129. Anthus campestris
130. Anthus trivialis
131. Fringilla coelebs
132. Chloris chloris
133. Linaria cannabina
134. Carduelis carduelis
135. Serinus serinus
136. Emberiza cirlus

E já agora deixo uma foto do grupo com o troféu final "136"

João Tomás escreveu:Ontem, eu, o Samuel Conceição e o Gonçalo Conceição (foi mais ou menos a acompanhar) fizemos um Big Day no distrito de Leiria. No final do dia levamos para casa 136 espécies e um dia espectacularmente bem passado

Mesmo muito bom!!!

A estrelinha é que foi uma pena, mas a bonelli e a calhandrinha foram sem duvidas bem sacadas.

Muito fixe, sem dúvida o melhor mês na minha perspectiva para grandes marcas.
Acho é que esse krameri é um pouco discutível? Ou não, não conheço essa população.

Mas montes de espécies difíceis, acho que esse recorde de Leiria não vai ser batido durante largos tempos.

PNicolau escreveu:Muito fixe, sem dúvida o melhor mês na minha perspectiva para grandes marcas.
Acho é que esse krameri é um pouco discutível? Ou não, não conheço essa população.

Krameri pode ser ligeiramente discutível, mas não muito, é certo que é uma população isolada, mas está a aumentar, já tem varias dezenas de aves, Já Ploceus esta em pré falência...

Concordo que setembro é sem duvida o melhor mês a nível Nacional e para fazer big days distritais.

Bem fixe João.

PNicolau escreveu:
Mas montes de espécies difíceis, acho que esse recorde de Leiria não vai ser batido durante largos tempos.

Montes? eu conto 3: Papa-figos, felosa-de-bonelli e claro Tri ery (que é uma raridade distrital) fora isso não estou a ver outras difíceis, os Accipiter claro são tramados, e algumas das outras são incertas.

pedro121 escreveu:

PNicolau escreveu:
Mas montes de espécies difíceis, acho que esse recorde de Leiria não vai ser batido durante largos tempos.

Montes? eu conto 3: Papa-figos, felosa-de-bonelli e claro Tri ery (que é uma raridade distrital) fora isso não estou a ver outras difíceis, os Accipiter claro são tramados, e algumas das outras são incertas.

Os dois Accipiter são sempre difíceis. Cuco-canoro é difícil em Setembro. Corax, oriolus em setembro, subbuteo, petronia?
Bem, não são montes, mas os dois Accipiter são muito fixe.

Obrigado malta

pedro121 escreveu:A estrelinha é que foi uma pena, mas a bonelli e a calhandrinha foram sem duvidas bem sacadas.

Pois. É daquelas espécies que com este calor se não for detectada nas primeiras horas nunca mais é. A calhandrinha já era uma pedra no sapato há algum tempo porque eu sabia que deveriam passar nos campos do Lis. Foi ontem, e logo duas aves em diferentes locais.

Quanto às espécies difíceis estou com o Ramalho. As que considero mais difíceis da lista toda foram a calhandrinha, felosa-de-bonelli, os dois accipiter, o perna-vermelha-bastardo, andorinhão-real (pela altura do ano) e cuco-canoro. O açor tivemos muita sorte porque detectei uma rapina em voo e disse: pode ser um vespeiro. Parei e pronto não era um vespeiro mas era uma nova espécie.
Quanto ao corvo, pardal-francês, e ógea seriam espécies mais ou menos certas por conhecer os locais onde ocorrem (o pardal seria o mais incerto). O papa-figos tinha de haver um pelos locais que passamos

E sim, concordo que Setembro será o melhor mês para boas marcas distritais. Já tinha essa percepção e com este dia confirmou-se.