Censo de Ardea alba

CENSO NACIONAL DE GARÇA-BRANCA-GRANDE - AGRADECIMENTO
 
A organização vem por este meio agradecer a todos os que participaram nesta iniciativa, tornando-a possível e provavelmente, a ver pela cobertura de território, número de aves e número de voluntários, em mais um caso de sucesso no que respeita à produção de conhecimento por parte da sociedade civil. Embora ainda haja alguns locais do interior (poucos) que irão ser visitados amanhã e ainda estejamos à espera de resultados, o intervalo que foi obtido até agora não deverá fugir muito do intervalo final. Podem continuar a acompanhar a evolução dos resultados em: https://docs.google.com/spreadsheets/d/1ehhi3VwCau1ZTN9JLSF3PTC2caV7uXQ5hGoxGVPks_o/edit#gid=0
 
Ainda esta semana esperamos ter um mapa de resultados para vos apresentar.
 
A Organização,
Gonçalo Elias
João Tomás

Só uma pequena correcção, no distrito de Coimbra o paul da Madriz aparece 2 vezes
Fiquei com outro duvida, em Coimbra, a Foz do Mondego (salinas) são as salinas na margens sul do rio todas ou apenas as Sul da Murraceira? (as aves aqui deslocam-se facilmente entre as salinas/canais da murraceira, as salinas a sul, a Foz do rio Pranto e a zona de vaza, caso a maré esteja vazia.

Luis Silva escreveu:Só uma pequena correcção, no distrito de Coimbra o paul da Madriz aparece 2 vezes
Fiquei com outro duvida, em Coimbra, a Foz do Mondego (salinas) são as salinas na margens sul do rio todas ou apenas as Sul da Murraceira? (as aves aqui deslocam-se facilmente entre as salinas/canais da murraceira, as salinas a sul, a Foz do rio Pranto e a zona de vaza, caso a maré esteja vazia.

Luís de facto havia duplicação do Paul da Madriz e obrigado pela chamada de atenção. Quanto à questão que levantas da Murraceira, as salinas são estas 40.115002,-8.834145. Mesmo havendo esse risco as visitas à Murraceira e nestas salinas foram efectuadas da parte da manhã e no mesmo dia.

Para os mais interessados pela leitura deixo aqui um artigo que fala da expansão da garça-branca-grande na Europa desde 1980 Muito interessante. https://www.sovon.nl/sites/default/files/doc/British%20Birds%202014_Great%20White%20Egret%20in%20Europe.pdf

Achei este artigo muito interessante, obrigada João! E esta parte "In the Iberian Peninsula,
for example, there were no sightings between 1894 and 1965 (de Juana & Ferrer 1996)" é um período ainda bastante grande sem registo de avistamentos...

Hoje contei exactamente 41 Ardea alba na Lezíria da Ponta da Erva. As aves estavam todas em dois talhões adjacentes de arrozal num enorme bando.

PNicolau escreveu:Hoje contei exactamente 41 Ardea alba na Lezíria da Ponta da Erva. As aves estavam todas em dois talhões adjacentes de arrozal num enorme bando.

Grande bando  o total para a lezíria ficou abaixo desse número mas também poderá ter havido movimentos de aves entretanto... ou não!

João Tomás escreveu:CENSO NACIONAL DE GARÇA-BRANCA-GRANDE - AGRADECIMENTO
 
A organização vem por este meio agradecer a todos os que participaram nesta iniciativa, tornando-a possível e provavelmente, a ver pela cobertura de território, número de aves e número de voluntários, em mais um caso de sucesso no que respeita à produção de conhecimento por parte da sociedade civil. Embora ainda haja alguns locais do interior (poucos) que irão ser visitados amanhã e ainda estejamos à espera de resultados, o intervalo que foi obtido até agora não deverá fugir muito do intervalo final. Podem continuar a acompanhar a evolução dos resultados em: https://docs.google.com/spreadsheets/d/1ehhi3VwCau1ZTN9JLSF3PTC2caV7uXQ5hGoxGVPks_o/edit#gid=0
 
Ainda esta semana esperamos ter um mapa de resultados para vos apresentar.
 
A Organização,
Gonçalo Elias
João Tomás

Foi trabalho de todos, e acredito que estejamos todos muito satisfeitos com o resultado.
Mas acho que a organização merece, uma vez mais, um agradecimento especial, não só pelo modo como organizou o processo, como pela capacidade em mobilizar voluntários. É que nem sempre se consegue essa mobilização.
Obrigado Gonçalo, obrigado João.

Ana Tomaz escreveu:Achei este artigo muito interessante, obrigada João! E esta parte "In the Iberian Peninsula,
for example, there were no sightings between 1894 and 1965 (de Juana & Ferrer 1996)" é um período ainda bastante grande sem registo de avistamentos...

Sim, para além de não haver muita malta interessada em registar e procurar aves, a espécie nesse período tinha uma distribuição enquanto reprodutora mais restrita (mais para leste) do que tem hoje em dia, motivada pelos factores que os vários autores apresentam (guerras, colheita de penas, etc). Depois começou a recuperar e a expandir as áreas de reprodução para oeste e com naturalidade começaram a aparecer cada vez mais aves na PI

pina escreveu:Foi trabalho de todos, e acredito que estejamos todos muito satisfeitos com o resultado.
Mas acho que a organização merece, uma vez mais, um agradecimento especial, não só pelo modo como organizou o processo, como pela capacidade em mobilizar voluntários. É que nem sempre se consegue essa mobilização.
Obrigado Gonçalo, obrigado João. 

Obrigado pelas palavras  Eu estou super contente! A ver se os resultados (mapa, tabelas, etc) saem ainda esta semana 

pina escreveu:
Foi trabalho de todos, e acredito que estejamos todos muito satisfeitos com o resultado.
Mas acho que a organização merece, uma vez mais, um agradecimento especial, não só pelo modo como organizou o processo, como pela capacidade em mobilizar voluntários. É que nem sempre se consegue essa mobilização.
Obrigado Gonçalo, obrigado João.

Oi João Pedro, agradeço igualmente as tuas palavras.

1 abraço,
Gonçalo

1º Censo Nacional de Garça-branca-grande - Resultados
 
A organização vem por este meio informar que já estão disponíveis os resultados finais do 1º censo nacional de garça-branca-grande. O intervalo obtido aponta para um total de 347 a 374 garças-brancas-grandes no território nacional. Analisando a tabela e o mapa de resultados é possível perceber que a população invernante desta espécie se concentra sobretudo em áreas de arrozal, como o vale e a foz do Mondego, as lezírias do baixo Tejo e ainda o estuário do Sado. Não menos importantes são as zonas húmidas costeiras com algumas produção de arroz associada, como é o caso da Ria de Aveiro. Também as albufeiras e açudes dos distritos de Santarém, Évora, e Beja têm um peso importante na escolha desta espécie para passar os meses de Inverno. Por fim, um pequeno número de indivíduos distribui-se ao longo da faixa costeira dos distritos de Viana do Castelo, Porto, Leiria e Faro e ainda em albufeiras e açudes dos distritos do interior centro-norte, como são os casos da Guarda, Castelo Branco e Portalegre.
 
Os resultados detalhados, quer por local visitado (página 1) quer por distrito (página 2) estão disponíveis aqui: https://docs.google.com/spreadsheets/d/1ehhi3VwCau1ZTN9JLSF3PTC2caV7uXQ5hGoxGVPks_o/edit#gid=0
 
Podem ainda consultar o mapa nacional com os locais visitados e respectivos totais de indivíduos contados. As diferentes cores significam:
- branco: 0 aves observadas;
- verde: 1-4 aves observadas;
- laranja: 5-9 aves observadas;
- vermelho: 10-19 aves observadas;
- vermelho escuro: 20 ou mais aves observadas.
 
Mapa: https://www.google.com/maps/d/u/0/edit?mid=1jh8YPZ6615w_6cEY6g34BhlK5-G5PD7H&ll=39.26256575751134%2C-12.407426805541945&z=7
 
O censo contou com a participação de 168 voluntários e ainda algumas associações ligadas à conservação da natureza. Na nossa opinião este censo foi um sucesso a todos os níveis: grande adesão de voluntários, elevado grau de cobertura do território nacional, excelente organização das equipas nos locais de maior dimensão, condições meteorológicas muito favoráveis e acima de tudo muitas garças-brancas-grandes.
 
Renovamos os agradecimentos a todos os quer participaram nesta iniciativa, quer a título pessoal quer em representação de uma ONGA, aos coordenadores regionais e a todas as entidades que facilitaram o acesso a áreas e/ou locais com acesso condicionado. Esperamos contar com todos vocês para próximos censos.
 
A organização,
Gonçalo Elias
João Tomás

http://www.wilder.pt/seja-um-naturalista/outrora-rara-garca-branca-grande-ja-faz-parte-inverno-portugal/

Foi hoje publicada a brochura "O estado das aves em Portugal, 2019" (em versão impressa e digital), na qual consta informação relativa a diversos censos e programas de monitorização de avifauna realizados nos últimos anos em Portugal. Entre estes, destacamos a apresentação dos resultados dos censos nacionais das populações invernantes de águia-pesqueira e de garça-branca-grande, bem como do censo nacional de rouxinol-grande-dos-caniços. Estes três censos foram uma iniciativa do portal avesdeportugal.info

Para obter uma cópia digital da brochura basta seguir este link - https://drive.google.com/drive/folders/1kUszfT2GgYK1D_xiPpfL2_dXNAh_T6zs

Se estiverem interessados em obter uma versão impressa, podem ainda visitar a sede da SPEA e levantar um exemplar da brochura. Para evitar a impressão de muitas páginas e diminuir um pouco a "pegada ecológica" da brochura, a extensa lista de colaboradores dos vários censos surge apenas na versão digital.

A todos os coordenadores e voluntários que participaram nestes censos, resta-nos agradecer mais uma vez o vosso interesse, disponibilidade e enorme esforço que demonstraram. O trabalho apresentado nesta brochura é fruto do trabalho de todos vós e, por isso mesmo, um sincero obrigado a todos.

Por último, esperamos contar com a vossa colaboração em futuros censos.

Com os melhores cumprimentos,
Gonçalo Elias
João Tomás