Pato estranho na Taboeira Aveiro

Caríssimos
Este pato foi observado hoje por volta das 18:45 na pateira da Taboeira, Aveiro.
Não sei se é um fatela ou uma exótica, se alguém puder dar uma ajuda na ID agradeço.



Um abraço

Marreca caneleira

Seria importante ver as pernas, e o estado das asas

Agradeço a ambos e deduzo que se trata de uma ave selvagem, certo?
É que costumo ver por ali um pato mudo e alguns patos-reais "fatelas", mas este nunca o tinha visto por lá. De qualquer modo estava sozinho e meio escondido junto à vegetação da margem e depois escondeu-se, o que não é o comportamento habitual de um domesticado.
Quanto às pernas e ao estado das asas, vou tentar ir lá hoje para ver se consigo voltar a vê-lo.
Um abraço

Esta espécie tem um estatuto muito complicado. Idealmente devia recolher-se uma pena ou excrementos para análise isotópica.

So não percebo porque é que a conversa é diferente nesta, quando comparada com a que esteve no parque das nações ou nos Salgados.

Cumprimentos
Frederico

Carlos escreveu:Agradeço a ambos e deduzo que se trata de uma ave selvagem, certo?

não, precisamente o contrario, é quase com 99% de cativeiro, a questão é se é possível garantir isso a 100% ou não.

fmorais escreveu:So não percebo porque é que a conversa é diferente nesta, quando comparada com a que esteve no parque das nações ou nos Salgados.

Cumprimentos
Frederico

Não percebes porque não estas a ler com atenção o que está a ser escrito, a conversa é exactamente a mesma.

Ou seja, se tiver anilhas ou penas cortadas = lixo

Se não tiver

Provavelmente é lixo

Mas se começarmos a ver um padrão de aves aparentemente boas a aparecerem numa mesma altura do ano isso muda um bocado a pintura.

E a idade da ave.

Caso típico, cisnes mudos, aparecem em todos os meses do ano, não há picos, não há quase aves juvenis, conclusão? tufo fugas.

Imagina que se nota um pico nesta espécie que corresponda à época de seca, que as aves são "juvenis" que não estão anilhadas, de repente podemos ter uma situação interesante.

Entendido. Concordo com a ideia e abordagem.

Não me lembro é de se ter falado tanto das outras.
Mas pode ser só do Alzheimer.

Cumps
Frederico

Bom dia,

PNicolau - O que analisam nessa análise isotópica ?

Não tenho os meus livros comigo e estava a tentar descobrir na net algo sobre exemplares com a ponta do bico preto serem adultos ou apenas aparecer na época de reprodução. Logo já descubro.

Concordo com o Pedro Ramalho,provavelmente 99% fuga de cativeiro.

fmorais escreveu:Entendido. Concordo com a ideia e abordagem.

Não me lembro é de se ter falado tanto das outras.
Mas pode ser só do Alzheimer.

Cumps
Frederico

Tanto?

Uma mensagem a dizer qual é a espécie.

Outra mensagem a perguntar se tinha anilhas ou penas cortadas

e isso é muito?

Lol!!!

PedroSeixas escreveu:
PNicolau - O que analisam nessa análise isotópica ?

è possível perceber onde a ave estava a alimentar-se quando formou as penas.

Ou seja seria teoricamente possível perceber se a ave estava em África quando as penas foram formadas

pedro121 escreveu:

fmorais escreveu:Entendido. Concordo com a ideia e abordagem.

Não me lembro é de se ter falado tanto das outras.
Mas pode ser só do Alzheimer.

Cumps
Frederico

Tanto?

Uma mensagem a dizer qual é a espécie.

Outra mensagem a perguntar se tinha anilhas ou penas cortadas

e isso é muito?

Lol!!!

Nas outras acho que nem isso.

A ave da Ponta da Erva que parecia bastante selvagem também foi em Maio..

pedro121 escreveu:

PedroSeixas escreveu:
PNicolau - O que analisam nessa análise isotópica ?

è possível perceber onde a ave estava a alimentar-se quando formou as penas.

Ou seja seria teoricamente possível perceber se a ave estava em África quando as penas foram formadas

Exacto, a composição da água varia entre regiões geográficas então é possível saber onde a ave estava quando se formou a pena

Muito obrigado Pedro Ramalho e PNicolau, desconhecia por completo esse tipo de análise. Será algo muito dispendioso? É uma prática comum fazer este tipo de análise?

Não creio que seja muito dispendioso, mas não sei dizer realmente. Creio ser relativamente comum, sei que na Faculdade de Ciências em Lisboa fazem, por exemplo.

O preço deve ser acessível, mas depende de vários factores certamente, já que não é o tipo de analise que se faça todos os dias, alem disso tem uma utilidade limitada, ou seja serve para ver se uma Sibirionetta formosa é legitima, mas para espécies de outros quadrantes pode ser mais problemático, isto por causa da origem da alimentação das aves de cativeiro, ou seja não é linear, se uma ave em cativeiro em Portugal comer ração feita com soja e grãos produzidos em África isso irá alterar o resultado.

Bom dia PNicolau e Pedro Ramalho, obrigado pelos comentários, muito se aprende aqui!

Repescando o tópico, era importante que os registos desta espécie fossem submetidos ao CPR para se ir construindo um histórico de avistamentos.

A ocorrência de indivíduos de proveniência genuína é pouco provável, mas não impossível e era importante ir acompanhando o desenrolar dos acontecimentos.

Assim de repente a ave da Ponta da Erva não foi submetida, mas não sei se apareceu mais alguma.

Como disse acima, lembro-me que houve um avistamento no Pq das Nações e um nos Salgados. O dos Salgados posso ir ver qdo foi. O outro, como não vi, não consigo saber quando foi. Mas talvez esteja aqui no fórum.

fmorais escreveu:Como disse acima, lembro-me que houve um avistamento no Pq das Nações e um nos Salgados. O dos Salgados posso ir ver qdo foi. O outro, como não vi, não consigo saber quando foi. Mas talvez esteja aqui no fórum.

Do parque das Nações não me lembro de ter visto alguma coisa sobre o mesmo.

Mas houve. E eu até passei por lá para ver se o via.
Não me recordo é se a notícia apareceu aqui ou noutro sítio.

Sim houve mas era uma ave um bocado mansa

pedro121 escreveu:Repescando o tópico, era importante que os registos desta espécie fossem submetidos ao CPR para se ir construindo um histórico de avistamentos.

Submeter uma categoria E faz sentido?

Não teria mais lógica o CPR passar a espécie a cat. D?