Ajuda na ID - petinha e rapina

Hoje na Albufeira dos Minutos.

1 - cervinus?...







2 - desapareceram num ápice, mas lá pareceram-me falcões - agora vendo a foto já não sei...

bem, não é um adulto, não tenho certezas.

as outras não são pombos?

As aves 2 ampliando a foto não parecem (pelo menos o que esta mais à vista) ter cabeça de pombo. Além disso pombos têm um voo bastante peculiar, acho que não se confundem com falcões. E nunca vi pombos há bulha assim, mas pode acontecer

A primeira é duvidosa, parece ter as riscas brancas nas costas, a gargabta branca... Eu estou mais para o sim do que o não, não não quero enganar ninguém.

1 pratensis

Pedro podes ajudar aqui a malta (principalmente eu) a distinguir com estas fotos pratensis de cervinus.

Tenho mais fotos:

A 2 tenho a certeza que eram rapinas, inclusive porque as ouvi a discutir (foi mesmo o som que me chamou a atenção, estava de costas para elas). A ideia com que fiquei foi que seriam peregrinos, mais até pelo som (que já ouvi antes), pois só as vi muito brevemente. Mas fui ouvir outros falcões e vários têm sons semelhantes, fiquei com dúvidas... e a foto não ajudou nada.

pratensis

Para mim estas fotos ajudaram a exclarecer, assim já só vejo pratensis

Ok, obrigada - e agora faço meu o pedido do Tiago, como é que concluíram que era pratensis?

Por exemplo, a 1a foto desta ultima série mostra bem que a cor do dorso é uniforme e não com as riscas brancas.

Queres dizer que as riscas não são suficientemente brancas, é isso?

nalgumas fotos dá para perceber que o uropigio não é riscado.

Teresa C escreveu:Queres dizer que as riscas não são suficientemente brancas, é isso?

O riscado seria suficiente para uma cervinus, mas essa característica é secundária.

Então, para além do uropígio riscado (que para mim é muito difícil de perceber...), quais são as características determinantes mais óbvias se já não houver salmão na garganta?

e já agora Pedro, e os pombos-falcões?

Teresa C escreveu:Então, para além do uropígio riscado (que para mim é muito difícil de perceber...), quais são as características determinantes mais óbvias se já não houver salmão na garganta?

o call.

Teresa C escreveu:Então, para além do uropígio riscado (que para mim é muito difícil de perceber...), quais são as características determinantes mais óbvias se já não houver salmão na garganta?

O call é inconfundível. Só através de fotos pode ser "terreno pantanoso"...
https://www.xeno-canto.org/species/Anthus-cervinus

Pois, será inconfundível para quem o tiver ouvido umas vezes... para quem só ouviu gravações e não tem o ouvido treinado nem tanto! Eu até achei que o ouvi numa petinha que fugiu na minha primeira passagem no local, mas não ponho a mão no fogo sem fotos

Teresa C escreveu:Pois, será inconfundível para quem o tiver ouvido umas vezes... para quem só ouviu gravações e não tem o ouvido treinado nem tanto! Eu até achei que o ouvi numa petinha que fugiu na minha primeira passagem no local, mas não ponho a mão no fogo sem fotos

Desculpa, Teresa, não foi minha intenção ser indelicado, pretensioso. O que eu quis dizer é que no meio da tanta pratensis, e também spinoletta, que partilham com as cervinus o habitat (pelo menos nos campos da Murtosa assim é) não é difícil reparar num call tão diferente. Claro está que ajuda ouvir algumas gravações e também gravá-las no telemóvel (caso seja um "telefone esperto" ), ou se usares dados móveis consultar no campo o xeno-canto.org. Desta forma é rápido esclarecer alguma dúvida no que toca a vocalizações.
Por exemplo, no meu caso tenho poucos dados móveis disponíveis, e o meu telemóvel não tem muita capacidade de armazenamento, o que eu costumo fazer é sacar determinados ficheiros que me interessam, guardá-los na dropbox e disponibilizar o seu acesso em offline. Dá um jeitaço no campo, principalmente com determinadas espécies que só encontramos pontualmente, ou em períodos curtos do ano.

Lá chegarei...