Economia azul é programa do Governo para Sado e Arrábida
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Economia azul é programa do Governo para Sado e Arrábida
Economia azul é programa do Governo para Sado e Arrábida
24-05-2012
fonte : setubalnarede.pt
implementação de uma “economia azul” no Estuário do Sado e a Serra da Arrábida é o programa que o Governo quer trazer para a região, de modo a trazer maior atração turística aliada ao desenvolvimento sustentável de todas as empresas que exercem atividade na zona. Assunção Cristas, Ministra do Ambiente e Pescas, explica que “quanto maior for a qualidade ambiental, maior riqueza tem a população” e denota o esforço que tem sido feito para “despoluir o rio Sado desde há 20 anos”. Já Daniel Campelo, Secretário-geral das Florestas, verifica na Serra da Arrábida, o “exemplo daquilo que deve ser feito para preservação e aproveitamento dos recursos naturais”.
“O desenvolvimento económico do país e o futuro da região passa essencialmente pela maior eficácia no proveito dos recursos que existem”, afirma Daniel Campelo, que deseja para “mais e melhores ações de sensibilização e conhecimento da população”. O Secretário-geral das Florestas admite que a conservação da natureza faz-se através do envolvimento de todos os agentes envolvimento, “desde o poder central, passando pela administração local até aos próprios pescadores e agricultores que desenvolvem atividade na zona”.
O ambiente é visto por Assunção Cristas como uma “fonte de riqueza” que tem de ser explorada, divulgada e mostrada “não só aos turistas portugueses como estrangeiros”. “O desenvolvimento sustentável é prática de muitas empresas da região e é a base da economia azul”, prossegue a Ministra do Ambiente e Pescas, que classifica como “importante” a preservação e proliferação dos roazes (golfinhos tursiops truncatus) que residem no Estuário do Sado. “Os 27 golfinhos que existem na zona trazem bastante riqueza à zona, pelo que a espécie não pode, de maneira alguma, ser extinta devido a condicionantes que afetavam bastante a zona”, continua.
Marina Sequeira, bióloga no Instituto de Conservação e Preservação da Natureza (ICNB), destaca o aumento de fecundidade entre a população de golfinhos no rio Sado entre 1997 e 2001, mas alerta para o facto de 13 dos 27 indivíduos estarem em idade avançada e “com uma redução substancial da capacidade reprodutiva”. “Nos anos 80, a espécie sofreu grandes probabilidades de extinção, já que nenhuma das crias sobrevivia até à fase adulta”, explica Marina Sequeira, responsabilizando “a poluição, o aumento do tráfego marinho, o reforço de pescas e até a pesca ilegal pela ameaça de extinção da espécie”.
Na questão das responsabilidades, Maria das Dores Meira, presidente da Câmara Municipal de Setúbal admite que “muitas vezes, e apesar de a autarquia não ter competências legais em muitas áreas do território, vê o dedo apontado pelas várias situações desfavoráveis na Serra da Arrábida e no Estuário do Sado”. A edil refere ainda que “a câmara é a principal interessada na potencialização e preservação das áreas naturais”, sendo por isto que “não fecha as portas à resolução de problemas em áreas onde não tem competências”.
“É necessário criar e potenciar parcerias ativas na gestão do território que se afigura como o melhor local para celebrar a natureza e a bio diversidade”, explica. Neste ponto, Daniel Campelo aponta para o trabalho exercido pelas universidades em colaboração com o Estado para a elaboração de estudos e projetos de investigação “tendo em vista a preservação da natureza e aproveitamento dos recursos naturais”.
http://www.setubalnarede.pt/content/index.php?action=articlesDetailFo&rec=17099
24-05-2012
fonte : setubalnarede.pt
implementação de uma “economia azul” no Estuário do Sado e a Serra da Arrábida é o programa que o Governo quer trazer para a região, de modo a trazer maior atração turística aliada ao desenvolvimento sustentável de todas as empresas que exercem atividade na zona. Assunção Cristas, Ministra do Ambiente e Pescas, explica que “quanto maior for a qualidade ambiental, maior riqueza tem a população” e denota o esforço que tem sido feito para “despoluir o rio Sado desde há 20 anos”. Já Daniel Campelo, Secretário-geral das Florestas, verifica na Serra da Arrábida, o “exemplo daquilo que deve ser feito para preservação e aproveitamento dos recursos naturais”.
“O desenvolvimento económico do país e o futuro da região passa essencialmente pela maior eficácia no proveito dos recursos que existem”, afirma Daniel Campelo, que deseja para “mais e melhores ações de sensibilização e conhecimento da população”. O Secretário-geral das Florestas admite que a conservação da natureza faz-se através do envolvimento de todos os agentes envolvimento, “desde o poder central, passando pela administração local até aos próprios pescadores e agricultores que desenvolvem atividade na zona”.
O ambiente é visto por Assunção Cristas como uma “fonte de riqueza” que tem de ser explorada, divulgada e mostrada “não só aos turistas portugueses como estrangeiros”. “O desenvolvimento sustentável é prática de muitas empresas da região e é a base da economia azul”, prossegue a Ministra do Ambiente e Pescas, que classifica como “importante” a preservação e proliferação dos roazes (golfinhos tursiops truncatus) que residem no Estuário do Sado. “Os 27 golfinhos que existem na zona trazem bastante riqueza à zona, pelo que a espécie não pode, de maneira alguma, ser extinta devido a condicionantes que afetavam bastante a zona”, continua.
Marina Sequeira, bióloga no Instituto de Conservação e Preservação da Natureza (ICNB), destaca o aumento de fecundidade entre a população de golfinhos no rio Sado entre 1997 e 2001, mas alerta para o facto de 13 dos 27 indivíduos estarem em idade avançada e “com uma redução substancial da capacidade reprodutiva”. “Nos anos 80, a espécie sofreu grandes probabilidades de extinção, já que nenhuma das crias sobrevivia até à fase adulta”, explica Marina Sequeira, responsabilizando “a poluição, o aumento do tráfego marinho, o reforço de pescas e até a pesca ilegal pela ameaça de extinção da espécie”.
Na questão das responsabilidades, Maria das Dores Meira, presidente da Câmara Municipal de Setúbal admite que “muitas vezes, e apesar de a autarquia não ter competências legais em muitas áreas do território, vê o dedo apontado pelas várias situações desfavoráveis na Serra da Arrábida e no Estuário do Sado”. A edil refere ainda que “a câmara é a principal interessada na potencialização e preservação das áreas naturais”, sendo por isto que “não fecha as portas à resolução de problemas em áreas onde não tem competências”.
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