Andorinhões - ajuda ID

Será um pálido um preto e um pálido?

O primeiro e o terceiro são pálidos.

O segundo não tenho a certeza pois a luz é pouco favorável.

Este tipos não são nada fáceis de fotografar..

lameiras escreveu:Este tipos não são nada fáceis de fotografar..

A técnica que te utilizado é seguir um desde longe e tentar o manter no enquadramento e ir disparando...
Uns exemplos:

Tenho que me aplicar...

E já agora estes são de que espécie?

Creio serem Pálidos.

Obrigada!

Posso perguntar que material se deve usar para fazer estas belissimas fotos?

Sofia Melo escreveu:Obrigada!

Posso perguntar que material se deve usar para fazer estas belissimas fotos?

Pão!´
O segredo do Frade é o pão

lameiras escreveu:

Sofia Melo escreveu:Obrigada!

Posso perguntar que material se deve usar para fazer estas belissimas fotos?

Pão!´
O segredo do Frade é o pão

Mas não é um pão qualquer , tem que ser especial .

lameiras escreveu:
Pão!´
O segredo do Frade é o pão

lol, lameiras, isso pode dar resultado para patos, pardais ou gaivotas, mas com andorinhões não resulta de certeza

Gonçalo Elias escreveu:
lol, lameiras, isso pode dar resultado para patos, pardais ou gaivotas, mas com andorinhões não resulta de certeza

E que tal usar penas como isco?

Pasteis de Belém ?

A sugestão do Pedro Ramalho tem razão de ser, pois estas aves recolhem penas em voo para "alinhavar" o ninho...

Já agora, podem ver uma notícia fresca sobre a migração destas aves espectaculares aqui:
https://aves.forumeiros.com/t9222-andorinhoes-comecam-a-revelar-os-seus-segredos

Moscas... Eles hoje andaram debaixo do beiral do meu telhado à caça.

José Frade escreveu:Moscas... Eles hoje andaram debaixo do beiral do meu telhado à caça.

A vantagem da pena presa a uma linha de pesca é que consegues pre-focar a câmara, tens é ter muito cuidado para que a ave quando pega na pena não se magoe no fio e consiga tirar logo a pena do mesmo, se não corre-se o risco de ficar presa.

Estes eram os que andavam no meu beiral.






Já agora, são Pálidos, certo?

Sofia Melo escreveu:Obrigada!

Posso perguntar que material se deve usar para fazer estas belissimas fotos?

Sofia, uma Nikon D7000 e Sigma 150/500

Eu diria Apus apus... mas não consigo ter certezas.

O "escamado" das partes inferiores é típico de Apus pallidus.

Rafael Matias escreveu:O "escamado" das partes inferiores é típico de Apus pallidus.

Eu disse preto porque tenho uma colónia de andorinhões-pretos ao pé de minha casa e nos últimos dias tenho lhes prestado especial atenção, sendo que este se assemelha aos indivíduos da mesma.

O escamado neste é realmente muito evidente, mas pensei que tal se pudesse dever à proximidade da foto, visto que os pretos também apresentam a tal "textura", ainda que menos notória.
Mas vendo bem, este está na sombra e a sua plumagem não é completamente preta, a mancha branca é relativamente grande... deve ser mesmo pálido então.

Mas Frade, de qualquer maneira, tenta identificá-los pelo som - é muito mais fácil como descobri há dias atrás!

PNicolau escreveu:Eu não consigo distinguir as vocalizações dos dois. Alguém tem alguma dica para me ajudar a fazê-lo?

Gonçalo Elias escreveu:Numa descrição muito sumária é assim:

A. apus: "iiiiiiiiiiiirrrrrrrrrrrr"
A: pallidus: "iiiiiiiiiijjjjjjjjjjjjjjjj"

António Beira Alta escreveu:O xeno-canto é nosso amigo , e lá vais conseguir distinguir o exemplo que o Gonçalo deu .

Espectáculo.. As asas são mesmo enormes!!

Obrigada pelas vossas dicas, vou tentar implementar.

Mas parece-me que preciso urgentemente de um beiral, mágnifico!!

De qualquer forma, passa-se qualquer coisa de confuso aqui...

[quote="PNicolau"]

Rafael Matias escreveu:Mas Frade, de qualquer maneira, tenta identificá-los pelo som - é muito mais fácil como descobri há dias atrás!

PNicolau escreveu:Eu não consigo distinguir as vocalizações dos dois. Alguém tem alguma dica para me ajudar a fazê-lo?

Gonçalo Elias escreveu:Numa descrição muito sumária é assim:

A. apus: "iiiiiiiiiiiirrrrrrrrrrrr"
A: pallidus: "iiiiiiiiiijjjjjjjjjjjjjjjj"

Sim Nicolau isso foi uma das razões que me levaram a supor que seriam Pálidos.

Não percebo muito bem qual a dificuldade em identificar estes bichos pelas presentes fotos e pq se sugere o som como tira-teimas? Desculpa a comparação, mas é quase como ter um Mercedes à frente e precisar de conferir o livrete para ter a certeza, não?

Rafael Matias escreveu:Não percebo muito bem qual a dificuldade em identificar estes bichos pelas presentes fotos e pq se sugere o som como tira-teimas? Desculpa a comparação, mas é quase como ter um Mercedes à frente e precisar de conferir o livrete para ter a certeza, não?

Bom, depende... imagina que vês um carro, tens a certeza que é um Mercedes mas depois notas que na frente tem o símbolo "VW"...

(nota: eu também concordo que estes são pálidos, mas é preciso dizer que há bichos mais evidentes que outros e que as condições de luz podem afectar a identificação... além disso convém ter presente que aquilo que é evidente para alguns de nós pode não o ser para todos... também gostaria de referir que há mais de 20 anos que eu uso o som para confirmar a identificação dos Apus... aliás, na verdade numa grande porção de vezes eu detecto a presença de pálidos primeiro pelo som e depois é que confirmo visualmente... mas também é preciso dizer que o facto de ter estudado música desde muito jovem ajudou a desenvolver a minha acuidade auditiva).

Claro Gonçalo, o som é excelente. Só que o ouvido das pessoas não tem todo a mesma sensibilidade e usar critérios muito objectivos penso que é mais difícil do que para a parte visual. A descrição que fazes do som funciona bem para ti e para outras pessoas, mas talvez não para todas. Por exemplo eu guio-me por aspectos diferentes do chamamento e descrevo-o de outra forma. Para mim o que é importante é a inflexão que a maioria dos chamamentos de pallidus faz no final (ao contrário de A. apus). Eu diria que o pallidus é mais "pirrr-riip!" (dissilábico) contra o "pirrrr!" mais monossilábico do apus. Isto num sonograma é claramente visível na maioria dos casos (não em todos), com o chamamento a fazer um pico e a descer sem voltar a subir no apus e com um subida nítida depois "da descida" no pallidus. Se isto é fácil de ver no sonograma de forma objectiva, aos ouvidos de algumas pessoas isto pode ser confuso e pouco objectivo. Daí a minha observação. Não vejo grande dificuldade em identificar pelo canto, mas para alguém que está a começar pode ser um quebra-cabeças ainda maior. De qualquer forma um conselho: quem esteja a começar a observar tente aprender os cantos à medida que vá observando as espécies e não tente reconhecer primeiro pelo aspecto visual e uns anos depois começar a tentar os chamamentos, pois é mais difícil.