Estoril recebe 500 cientistas internacionais para trocar experiências sobre produtos florestais
Fórum Aves :: Outros Temas :: Ambiente
Página 1 de 1
Estoril recebe 500 cientistas internacionais para trocar experiências sobre produtos florestais
Estoril recebe 500 cientistas internacionais para trocar experiências sobre produtos florestais
9 de Julho, 2012
fonte : sol.pt
Mais de 500 cientistas na área das florestas reúnem-se a partir de hoje, no Estoril, numa conferência internacional para troca de experiências na investigação de produtos da floresta, um sector com relevância económica, social e para o ambiente.
Os participantes neste encontro, que decorre até sexta-feira, têm acesso a cerca de 700 apresentações de trabalhos de investigação de produtos florestais em todo o mundo, nas áreas da madeira, cortiça ou pasta de papel.
O congresso mundial de produtos florestais da IUFRO, que reúne instituições de investigação sobre florestas é uma iniciativa que se repete a cada cinco anos e o último realizou-se em Taipei, em Taiwan (China).
Com o apoio e colaboração dos patrocinadores e empresas do sector, estão previstas várias visitas dando oportunidade aos participantes estrangeiros para conhecerem o que se faz em Portugal na investigação e na indústria da fileira florestal.
Além das vertentes económica e científica, a conferência inclui a parte ambiental com a sensibilização para a adopção de comportamentos eficientes e ecológicos durante o evento.
A organização, que em Portugal coube ao Instituto Superior de Agronomia, promoveu a compensação da pegada ecológica através de investimento em capital natural na Serra de Aire, no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, através da intervenção em um hectare de azinheiras para acelerar os processos naturais e levar à criação de habitats florestais.
O conhecimento científico é essencial para debater os vários temas associados à floresta e disponibilizar bases para tomadas de decisão adequadas.
Uma informação da organização da IUFRO refere que a cooperação a nível internacional no âmbito das ciências florestais e disciplinas a ela relacionadas permite que a floresta satisfaça as necessidades humanas de forma sustentável.
«Temos mais de 500 participantes inscritos no congresso, de mais de 40 nacionalidades, de África, Ásia, América e Europa, envolvidos em trabalhos de investigação, desenvolvimento ou estabelecimento de políticas para o sector da floresta e produtos florestais», disse Helena Pereira, investigadora do Centro de Estudos Florestais (CEF), do Instituto Superior de Agronomia (ISA) da Universidade Técnica de Lisboa.
Tendo como principais matérias-primas a cortiça, a madeira de eucalipto e a de pinheiro, a fileira florestal portuguesa corresponde a 3,2% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional e 12% do PIB Industrial, representa 10% das exportações de bens portugueses, e gera cerca de 260.000 postos de trabalho directos e indirectos.
O sector da pasta e papel representa 5,2% das exportações nacionais e mais de metade das exportações do sector florestal.
Portugal contribui com cerca de 100 mil toneladas de cortiça por ano e cerca de metade de 50% da produção mundial.
A floresta permite também grande diversidade de produtos e recursos como a caça, a pesca desportiva, a silvo-pastorícia, os cogumelos, os frutos secos e silvestres, as plantas aromáticas e medicinais, o mel ou o turismo de natureza, além de «serviços» como o sequestro de carbono, a qualidade da água e a promoção da biodiversidade.
http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=53888
9 de Julho, 2012
fonte : sol.pt
Mais de 500 cientistas na área das florestas reúnem-se a partir de hoje, no Estoril, numa conferência internacional para troca de experiências na investigação de produtos da floresta, um sector com relevância económica, social e para o ambiente.
Os participantes neste encontro, que decorre até sexta-feira, têm acesso a cerca de 700 apresentações de trabalhos de investigação de produtos florestais em todo o mundo, nas áreas da madeira, cortiça ou pasta de papel.
O congresso mundial de produtos florestais da IUFRO, que reúne instituições de investigação sobre florestas é uma iniciativa que se repete a cada cinco anos e o último realizou-se em Taipei, em Taiwan (China).
Com o apoio e colaboração dos patrocinadores e empresas do sector, estão previstas várias visitas dando oportunidade aos participantes estrangeiros para conhecerem o que se faz em Portugal na investigação e na indústria da fileira florestal.
Além das vertentes económica e científica, a conferência inclui a parte ambiental com a sensibilização para a adopção de comportamentos eficientes e ecológicos durante o evento.
A organização, que em Portugal coube ao Instituto Superior de Agronomia, promoveu a compensação da pegada ecológica através de investimento em capital natural na Serra de Aire, no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, através da intervenção em um hectare de azinheiras para acelerar os processos naturais e levar à criação de habitats florestais.
O conhecimento científico é essencial para debater os vários temas associados à floresta e disponibilizar bases para tomadas de decisão adequadas.
Uma informação da organização da IUFRO refere que a cooperação a nível internacional no âmbito das ciências florestais e disciplinas a ela relacionadas permite que a floresta satisfaça as necessidades humanas de forma sustentável.
«Temos mais de 500 participantes inscritos no congresso, de mais de 40 nacionalidades, de África, Ásia, América e Europa, envolvidos em trabalhos de investigação, desenvolvimento ou estabelecimento de políticas para o sector da floresta e produtos florestais», disse Helena Pereira, investigadora do Centro de Estudos Florestais (CEF), do Instituto Superior de Agronomia (ISA) da Universidade Técnica de Lisboa.
Tendo como principais matérias-primas a cortiça, a madeira de eucalipto e a de pinheiro, a fileira florestal portuguesa corresponde a 3,2% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional e 12% do PIB Industrial, representa 10% das exportações de bens portugueses, e gera cerca de 260.000 postos de trabalho directos e indirectos.
O sector da pasta e papel representa 5,2% das exportações nacionais e mais de metade das exportações do sector florestal.
Portugal contribui com cerca de 100 mil toneladas de cortiça por ano e cerca de metade de 50% da produção mundial.
A floresta permite também grande diversidade de produtos e recursos como a caça, a pesca desportiva, a silvo-pastorícia, os cogumelos, os frutos secos e silvestres, as plantas aromáticas e medicinais, o mel ou o turismo de natureza, além de «serviços» como o sequestro de carbono, a qualidade da água e a promoção da biodiversidade.
http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=53888
jheitor- Número de Mensagens : 11723
Idade : 61
Local : cacem
Data de inscrição : 25/12/2010
Tópicos semelhantes
» Cientistas criam árvores geneticamente modificadas para combater o aquecimento global
» UE aprovou novas regras para o uso de produtos biocidas
» Valentino Rossi hoje no Estoril para quem gosta de motos
» Congresso nacional sobre conservação de aves espera mais de 200 cientistas em Almada
» Tubarão-branco com 500 quilos salta para cima de barco de cientistas
» UE aprovou novas regras para o uso de produtos biocidas
» Valentino Rossi hoje no Estoril para quem gosta de motos
» Congresso nacional sobre conservação de aves espera mais de 200 cientistas em Almada
» Tubarão-branco com 500 quilos salta para cima de barco de cientistas
Fórum Aves :: Outros Temas :: Ambiente
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|