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Questões ambientais passaram a ser vistas pelas empresas como oportunidades.

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«A questão ambiental deixou de ser vista pelas empresas na defensiva, mas [passou a ser vista] na ofensiva, como oportunidade»

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Mensagem por C. M. Elias Qui Jun 18, 2009 4:07 am


Daniel Esty esteve esta quarta-feira em Lisboa e confessou que a sua maior preocupação para o sucesso da Conferência de Copenhaga (COP 15, em Dezembro) está no papel que a Índia e a Rússia vão desempenhar na cimeira que vai definir o período pós-Protocolo de Quioto.

O consultor que fez parte da Equipa de Transição do presidente dos Estados Unidos, Barak Obama, foi a estrela da 9ª Conferência Anual da BCSD Portugal (Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável), no Centro Cultural de Belém. Em debate estiveram durante todo o dia o papel e os desafios que se colocam às empresas sob o tema «Alterações Climáticas: hoje e amanhã».

«Em Copenhaga vão discutir-se as metas, mas ainda existe a implementação», alertou Bjorn Stigsson, presidente do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) no debate que antecedeu a palestra do norte-americano. Esty reconheceu os «tempos interessantes» que se vive pelo «ponto crítico para atingir metas ambientais» e destacou que «há razões importantes para as empresas abraçarem a questão ambiental», até porque «em alguns negócios é fundamental».

Custo ou oportunidade?

«A questão ambiental deixou de ser vista pelas empresas na defensiva, mas [passou a ser vista] na ofensiva, como oportunidade», analisou o estratega corroborando o que António Mexia tinha referido antes sobre o objectivo como as empresas «enquadram as alterações climáticas e a redução das emissões» de Gases de Efeito de Estufa (GEE): «Se como um investimento, se como um custo.»

«Em teoria, 85 por cento das medidas [para reduzir as emissões de GEE] permitirão poupar dinheiro», referiu o CEO da EDP indo de encontro ao que Bruno Vanderborght frisou sobre o presente «optimismo» dado que se está a passar de uma perspectiva de «custo» para o da «oportunidade». Mas o vice-presidente de estratégia ambiental da Holcim destacou que esta oportunidade não está dependente apenas das empresas, mas também dos consumidores e dos legisladores.

Citando McKenzie, Vanderborght resumiu: «Todas as medidas para combater as alterações climáticas devem ser tomadas - todas.» E porquê? Simon Davies respondeu: Ainda não pagámos o custo de tanto desenvolvimento. E o crédito está a acabar.» O chefe dos Serviços de Sustentabilidade no Reino Unido da KPMG, não obstante, vê no abraço chinês às energias renováveis e na nova administração dos Estados Unidos «boas perspectivas para Copenhaga», pois, «politicamente, os dois maiores emissores [de GEE] estão a fazer algo».

Acordo... parcial

Conhecedor por dentro da estratégia ambiental de Obama, Daniel Esty lembrou a «firmeza» do presidente norte-americano em não salvar a General Motors e a Chrysler para vincar a determinação ambiental dos Estados Unidos assente em quatro pólos: combater as alterações climáticas (em oposição à anterior administração) e diminuir os GEE; combater a poluição atmosférica (resultante dos combustíveis fósseis); não depender do petróleo importado; utilizar energias limpas, renováveis e eficientes (no suporte da economia).

Apesar de todas estas aberturas, Esty ainda considera «difícil encontrar um acordo em Copenhaga», pois há «relutâncias» que deverão manter-se e «o passo crítico é colocar todos a jogar ao mesmo nível». «Discordo que a China não queira cumprir», disse o norte-americano exemplificando que os chineses «estão a estudar empresa a empresa» a redução da poluição atmosférica.

Para o estratega, «o Brasil também não é problema», pois a aposta brasileira no etanol como combustível é prova suficiente de quem quer rumar a favor da maré. «A preocupação é a Índia», assumiu Esty justificando que «eles não se prepararam bem» para a realidade que se vive esquecendo as questões ambientais. E preocupo-me também com a Rússia», acrescentou por fim antes de concluir que «haverá um acordo em Copenhaga, mas não total».


Fonte: Diário IOL

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Questões ambientais passaram a ser vistas pelas empresas como oportunidades. Empty Re: Questões ambientais passaram a ser vistas pelas empresas como oportunidades.

Mensagem por C. M. Elias Seg Jun 22, 2009 3:00 am

Para além de votar, também podem colocar as vossas opiniões sobre este assunto. Very Happy
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