Registos invulgares - Norte

Pois, mas saltaram logo alguns alarmes e falei abundantemente como outro observador da região. São vários disparates de uma só vez e outras coisas parecidas...

Luis Reino escreveu:Pois, mas saltaram logo alguns alarmes e falei abundantemente como outro observador da região. São vários disparates de uma só vez e outras coisas parecidas...

como assim? se o filtro deixa passar não dispara nenhum alarme, é esse o problema.

Luis Reino escreveu:Não te sei responder - mas estão visíveis para qq pessoa.

A lista está visível mas isso não quer dizer que os registos tenham sido aceites. Para confirmar isso podes por exemplo pesquisar no mapa de distribuição e ver se os registos aparecem lá.

Nestas duas listas não foi utilizado o protocolo correcto, isto porque foram inseridas aves capturadas numa sessão de anilhagem.

https://ebird.org/portugal/checklist/S72206493
https://ebird.org/portugal/checklist/S72421287

Ver como fazer em:
https://support.ebird.org/en/support/solutions/articles/48000950859-specialized-ebird-protocols#anchorBanding

[quote="Tissot"]Nestas duas listas não foi utilizado o protocolo correcto, isto porque foram inseridas aves capturadas numa sessão de anilhagem.

Caro Matias,

Agradeço a tua mensagem. Mas 'Not that easy!'. O problema é que é uma observação mista com o que registo visualmente/auditivamente e, o que vamos anilhando sob a coordenação e responsabilidade do Peter Fearon (filho). Por conseguinte há de facto dois protocolos distintos a serem aplicados e tenho discutido este problema com o coordenador do distrito de Viana do Castelo (Xurxo Piñeiro). Por conseguinte, está mal, mas não chega mudar para o protocolo de anilhagem. Todavia como não sou o responsável pela campanha de anilhagem do Coura, não posso ser eu a assumir essa responsabilidade sem autorização do responsável ou, eventualmente do Grupo de Anilhagem de Viana do Castelo cujas actividades participo desde 2017. Deste modo o ideal era separar as águas e não seria muito difícil, pelo menos nas sessões em que participo, mas não depende só de mim. Todavia, não vejo grande entusiasmo pela inserção dos dados no ebird... Por conseguinte, parte dos meus registos entre 2017 e este ano padecem deste problema (neste local). Também anilhei na área com o Rui Rufino, Peter Rock e Renato Neves nos anos 90, mas só tenho as listas das aves anilhadas por mim na maior parte das vezes, pelo que remeti para um protocolo histórico.

Resumindo não depende só de mim, mas como é uma área que tenho muitos registos até gostaria de separar as águas e introduzir os registos todos numa conta colectiva para a zona.

Abraço,

L

Luis Reino escreveu:

Tissot escreveu:Nestas duas listas não foi utilizado o protocolo correcto, isto porque foram inseridas aves capturadas numa sessão de anilhagem.

Caro Matias,

Agradeço a tua mensagem. Mas 'Not that easy!'. O problema é que é uma observação mista com o que registo visualmente/auditivamente e, o que vamos anilhando sob a coordenação e responsabilidade do Peter Fearon (filho). Por conseguinte há de facto dois protocolos distintos a serem aplicados e tenho discutido este problema com o coordenador do distrito de Viana do Castelo (Xurxo Piñeiro). Por conseguinte, está mal, mas não chega mudar para o protocolo de anilhagem. Todavia como não sou o responsável pela campanha de anilhagem do Coura, não posso ser eu a assumir essa responsabilidade sem autorização do responsável ou, eventualmente do Grupo de Anilhagem de Viana do Castelo cujas actividades participo desde 2017. Deste modo o ideal era separar as águas e não seria muito difícil, pelo menos nas sessões em que participo, mas não depende só de mim. Todavia, não vejo grande entusiasmo pela inserção dos dados no ebird... Por conseguinte, parte dos meus registos entre 2017 e este ano padecem deste problema (neste local). Também anilhei na área com o Rui Rufino, Peter Rock e Renato Neves nos anos 90, mas só tenho as listas das aves anilhadas por mim na maior parte das vezes, pelo que remeti para um protocolo histórico.

Resumindo não depende só de mim, mas como é uma área que tenho muitos registos até gostaria de separar as águas e introduzir os registos todos numa conta colectiva para a zona.

Abraço,

L

Luís, percebo a teu pouco à vontade na questão do protocolo, mas o eBird é claro neste caso…aves anilhadas deverão ser registadas com o protocolo “Estação de anilhagem”. A única diferença na tua lista (se quiseres manter listas únicas) será a mudança de protocolo, passando de “Contagem estacionária” para “Estação de anilhagem”…nada mais…a informação que já adicionaste (espécies, número de aves e fotos), e que é pública, será rigorosamente a mesma.

Olá de novo,

Em principio vai ser criada uma conta colectiva do GVC e, deste modo, poderemos introduzir a lista pelo grupo que poderá ser depois partilhada por quem quiser, participar e tiver uma conta de ebird. Assim poderei fazer a minha lista no local do que sai vendo, como fiz com o Alexandre Rica Cardoso no passado sábado e criando-se uma lista colectiva debaixo do protocolo de anilhagem. A tua mensagem - que agradeço - poderá acelerar o processo e acho que tem que ser assim, para uma melhoria da qualidade dos dados. Como agora vivo no distrito de Braga e, por razões familiares visito o distrito de Viana do Castelo quase todas as semanas estou a fazer um esforço considerável, não só para introduzir os meus dados desde 1989, mas também motivar outros observadores locais a seguirem os adequados protocolos e procedimentos. Para este local ainda falta introduzir muitos dados sobretudo das campanhas de anilhagem em participei nos anos 90 e mais recentemente na última década.

Abraço,

L

Mas, vou preferir separar as listas, pois uma boa parte das espécies não são anilhadas, como por exemplo diversas espécies de rapina (F. subbuteo, Pernis, A. nisus, etc.).

Recuperando este tema: hoje e durante uns cinco minutos esteve uma Lullula arborea a cantar sobre as instalações do CIBIO em Vairão (Vila do Conde) o que foi uma nova espécie para este hotspot no ebird. Também já estão observáveis em locais mais baixos da Serra d'Arga.

Abraço,

L

Luis Reino escreveu:...hoje e durante uns cinco minutos esteve uma Lullula arborea a cantar sobre as instalações do CIBIO em Vairão (Vila do Conde) o que foi uma nova espécie para este hotspot no ebird ... L

Que fixe! Tenho ideia de já ter escutado estes bichos no CTM, mas não tenho a certeza.

HL escreveu:

Luis Reino escreveu:...hoje e durante uns cinco minutos esteve uma Lullula arborea a cantar sobre as instalações do CIBIO em Vairão (Vila do Conde) o que foi uma nova espécie para este hotspot no ebird ... L

Que fixe! Tenho ideia de já ter escutado estes bichos no CTM, mas não tenho a certeza.

Sim essa zona tem uns bons descampados (provavelmente restolhos de milho nesta altura) para elas. A ver se a volto a ouvir.

L

Tenho ideia que no outono é a altura em que elas dispersam e aparecem fora dos locais habituais

Luis Reino escreveu:

HL escreveu:

Luis Reino escreveu:...hoje e durante uns cinco minutos esteve uma Lullula arborea a cantar sobre as instalações do CIBIO em Vairão (Vila do Conde) o que foi uma nova espécie para este hotspot no ebird ... L

Que fixe! Tenho ideia de já ter escutado estes bichos no CTM, mas não tenho a certeza.

Sim essa zona tem uns bons descampados (provavelmente restolhos de milho nesta altura) para elas. A ver se a volto a ouvir.L

Gonçalo Elias escreveu:Tenho ideia que no outono é a altura em que elas dispersam e aparecem fora dos locais habituais

Exacto. De certa forma, pelo noroeste, acompanham o movimento das lavercas em direcção aos campos de restolho de milho (que em breve estarão com relva), mas em muito menor número.

Na ria de Alvor, onde não nidificam, os escassos registos também costumavam ser nesta altura do ano.

Gonçalo Elias escreveu:Na ria de Alvor, onde não nidificam, os escassos registos também costumavam ser nesta altura do ano.

Na zona mais litoral do noroeste tb não parecem nidificar em muitas áreas. O melhor sítio que conheço é a Serra d'Arga, mas depois invernam nos restolhos de milho - como anteriormente referido - em zonas de baixa altitude como nas veigas adjacentes ao Coura (Caminha).

Atenção ao corvo nesta lista:

https://ebird.org/checklist/S78640363

Também é estranho o registo de Turdus pilaris sem indicação do número de indivíduos.

Tanto num caso como no outro parece-me que o filtro devia estar mais apertado.

Flávio Oliveira escreveu:Atenção ao corvo nesta lista:

https://ebird.org/checklist/S78640363

Também é estranho o registo de Turdus pilaris sem indicação do número de indivíduos.

Tanto num caso como no outro parece-me que o filtro devia estar mais apertado.

Já agora: se o filtro for maior que zero, os registos com X passam sempre, não?

Gonçalo Elias escreveu:

Flávio Oliveira escreveu:Atenção ao corvo nesta lista:

https://ebird.org/checklist/S78640363

Também é estranho o registo de Turdus pilaris sem indicação do número de indivíduos.

Tanto num caso como no outro parece-me que o filtro devia estar mais apertado.

Já agora: se o filtro for maior que zero, os registos com X passam sempre, não?

certo

Flávio Oliveira escreveu:Atenção ao corvo nesta lista:

https://ebird.org/checklist/S78640363

Também é estranho o registo de Turdus pilaris sem indicação do número de indivíduos.

Tanto num caso como no outro parece-me que o filtro devia estar mais apertado.

O observador deve-se ter enganado e trocado o pilaris com o philomelos.

O corvo é estranho já que ele também registou gralhas-pretas. Mas deve ser uma gralha também.

lrodrigues escreveu:O corvo é estranho já que ele também registou gralhas-pretas. Mas deve ser uma gralha também.

Literalmente e figurativamente

Imagino que compita ao revisor regional indagar...Entretanto a lista com diversas espécies detectadas não área de Esposende-Fão contínua activa (vide mais acima)...apesar das diversas pérolas.

Duas listas com dois registos um pouco peculiares (do mesmo observador) para esta área que, no mínimo, deveriam ser analisados pelo revisor:

https://ebird.org/checklist/S91877205
Anthus campestris não só é incomum nesta parte do distrito do Porto, assim como o hotspot em questão não tem habitat adequado.

https://ebird.org/checklist/S89204787
Bem, este não é de todo impossível, mas os Lus meg na zona costumam ser mais observados no início das dispersões pós-nupciais e aqui a data parece ser um pouco precoce. Penso que houve confusão com a Cettia cetti, que é frequente e abundante neste local e na lista em questão não há qualquer registo dessa mesma espécie.

Joel Neves escreveu:Duas listas com dois registos um pouco peculiares (do mesmo observador) para esta área que, no mínimo, deveriam ser analisados pelo revisor:

Anthus campestris não só é incomum nesta parte do distrito do Porto, assim como o hotspot em questão não tem habitat adequado.

Bem, este não é de todo impossível, mas os Lus meg na zona costumam ser mais observados no início das dispersões pós-nupciais e aqui a data parece ser um pouco precoce. Penso que houve confusão com a Cettia cetti, que é frequente e abundante neste local e na lista em questão não há qualquer registo dessa mesma espécie.

Quando registei as duas Anthus campestris fi-lo por exclusão de partes, por achar que nesta altura não seriam Anthus pratensis nem nenhuma das outras espécies menos comuns. Foram observadas nas margens do Rio Sousa. No entanto, assumo que o registo pode não ser o mais correto e como não tenho mais dados para avaliar e pedir opinião, vou alterá-lo para Anthus sp.

Quanto ao Luscinia megarhynchos, na altura identifiquei-o pelo som. Comparei o que ouvi com os cantos de Luscinia megarhynchos e de Cettia cetti e pareceu-me bater certo com Luscinia megarhynchos, por ser um som mais "grave" (não sei se é o termo correto). Pensei que tivesse gravado o som, mas estive a confirmar e não tenho o ficheiro áudio.

Bem quantos às Anthus podiam ser Anthus trivialis. Mas não conheço a zona, mas não é impossível mesmo como nidificantes.

E já agora os Luscinias respondem muito bem a chamamentos. Podes indagar. Eu nesta altura meto frequentemente o chamamento via telemóvel para ver se respondem. Os primeiros migradores devem estar a chegar ao Litoral Norte, pos como nidificante é escassa ou bastante localizada.