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Comité Português de Raridades (CPR)

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Mensagem por pedro121 Ter Mar 31, 2020 1:18 am

Gilberto Pinelas escreveu:Desculpa a minha insistência nesta questão, mas, sinceramente, há uma coisa que ainda não percebi: se dizes que tens/existem muitas dúvidas sobre as ssp. de galheta que ocorrem no nosso território, e se dizes que não podemos dizer o que não temos por cá, se não soubermos o que cá temos, como é que consegues dizer que não estás a ver como separar as galhetas do mediterrâneo das aves portuguesas, assim como, em termos de coloração, as nossas galhetas parecem ter sobreposição total com as do mediterrâneo?

Para terminar, só mais uma pergunta, Pedro: se a Puffinus yelkouan, cuja distribuição nós conhecemos e até é semelhante á ssp. em observância, é considerada uma raridade pelo facto de faltarem registos em Portugal, e não tem a necessidade que a Calonectris diomedea tem, porque razão a ssp, Pha. a. Desmarestii, pelas mesmas razões, não pode ou não deve ser considerada também uma raridade em território nacional? Ou é, e eu ainda não percebi que é?

Obrigado.

A Puffinus yelkouan é um split já com alguns anos, ou seja foi já há alguns anos que foram feitos estudos que consideraram Puffinus mauretanicus e Puffinus yelkouan serem duas espécies diferentes, outros estudos demonstraram que Puffinus yelkouan permanece dentro do mediterrâneo todo o ano, mas Puffinus mauretanicus sai para se ir alimentar no golfo da Biscaia. No entanto algumas Puf yel devem vir arrastadas com as Puf mau e portanto podem ocorrer em Portugal. Digo podem porque há registros confirmados no UK e no norte de Espanha e portanto tiveram de vir de algum lado.

A separação de Calonectris diomedea de Calonectris borealis é muito recente, é tão recente que muita gente ainda não se apercebeu do split, mas a separação foi feita com base em estudos sobre a taxonomia e a distribuição, ou seja é uma situação clara. Ao contrario do que se passa na situação anterior a espécie de Calonectris comum nas nossas aguas é um reprodutor estival, não um migrador de passagem. Assim Calonectris borealis é comum em PT já que é um migrador estival, mas Calonectris diomedea ao contrario de Puffinus yelkouan é uma migradora estival como Calonectris borealis sendo assim razoável assumir que aparece em aguas Portuguesas quando se está a deslocar para as zonas de reprodução no mediterrâneo e depois quando no outono estiver a sair.

Bom estas quatro espécies estavam bem descritas até quando eram subespécies e sabíamos o que havia e em que sítios, no entanto no caso da puf yel há uma situação por clarificar que são as aves de Menorca. Por causa dessas aves a tendência em Portugal tem sido não submeter yelkouan, tem sido vamos dizer uma regra não escrita. Isso mudou quando no UK foi aceite um registo, ora se os ingleses não ligaram à questão mais problemática porque não começar a falar sobre Puf yel?

No caso das galhetas, a situação de acordo com o artigo que indiquei é mais ou menos esta, a norte temos P. a. aristotelis, no Mediterrâneo temos P. a. desmarestii e no norte de Africa temos P. a. riggenbachi, todas estas subespecies diferem ligeiramente umas das outras. Qual é o problema? segundo a literatura mais recente que vi (e que pode já estar desactualizada)
as nossas aves possivelmente não são P. a. aristotelis, na realidade é possível que sejam desmarestii ou riggenbachi, ou uma quarta subespécie, ou então e pessoalmente acho mais provável, é que a costa portuguesa seja uma zona de contacto em que duas ou mesmo três subespécies estejam em hibridação.

Portanto é desmaretii uma raridade em PT? Não sei. E não sei porque a população portuguesa não está descrita, e no limite até pode ser desmaretii.

Há 4-5 anos era certo e seguro que o Acrocephalus pequeno que criava em Portugal era o Acrocephalus scirpaceus, agora pelos vistos é possível que todo isso esteja errado e que seja na verdade o Acrocephalus baeticatus, sendo o Acrocephalus scirpaceus um migrador de passagem.

Portanto enquanto alguém não fizer um estudo sobre a população de Phalacrocorax aristotelis, não podemos dizer o que é raro ou não em Portugal, pela simples razão de que não sabemos o que é comum. No limite não é possível excluir que desmarestii seja a comum e P. a. aristotelis o raro, simplesmente não sabemos., como actualmente não sabemos que acrocephalus temos em Portugal.
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Mensagem por Gilberto Pinelas Qua Abr 01, 2020 8:36 am

Excelente explicação. Agora estou esclarecido.

Muito obrigado!
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Mensagem por pedro121 Qua Abr 01, 2020 8:45 am

Gilberto Pinelas escreveu:Excelente explicação. Agora estou esclarecido.

Muito obrigado!

Caso não tenha ficado claro tanto a puf yel como a cal dia são raridades, e todos os registos são bem vindos.
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Mensagem por pedro121 Qua Abr 01, 2020 12:32 pm

Uma nova TRNP está online

http://www.spea.pt/fotos/editor2/trnp_v01_04_2020.pdf
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Mensagem por Gilberto Pinelas Sáb Abr 25, 2020 9:03 am


Olá, PRamalho,

Ontem, via watsapp, colocaram-me uma questão que eu não soube responder, e que, agora, coloco a ti. A questão é a seguinte:

Alguém submete ao CPR uma presumida raridade e essa mesma raridade não é aceite, porque, quem a avaliou, acha que não se encaixa na espécie proposta pelo observador que a submeteu á apreciação. No entanto, essa ave, mesmo tendo sido rejeitada pelo comité, continua a ser uma raridade, embora de outra espécie.

Dito isto, a pergunta que faço é a seguinte: nestas circunstâncias que acabo de invocar, tendo sido rejeitada face á espécie inicialmente proposta pelo observador, mas, simultaneamente, não deixando ser uma raridade, pese embora de outra espécie, repito, o Comité apenas comunica que não foi aceite, faz alguma chamada de atenção e pede ao observador que seja novamente submetida, ou valida-a automaticamente como sendo outra espécie rara?

Obrigado.
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Mensagem por pedro121 Dom Abr 26, 2020 2:53 am

Gilberto Pinelas escreveu:
Dito isto, a pergunta que faço é a seguinte: nestas circunstâncias que acabo de invocar, tendo sido rejeitada face á espécie inicialmente proposta pelo observador, mas, simultaneamente, não deixando ser uma raridade, pese embora de outra espécie, repito, o Comité apenas comunica que não foi aceite, faz alguma chamada de atenção e pede ao observador que seja novamente submetida, ou valida-a automaticamente como sendo outra espécie rara?

Certo, essa é uma boa questão e acontece. Há muitos anos houve um caso em que numa observação dos Açores o observador submeteu como Zarro-bastardo e o CPR considerou que era um Zarro-bastardo-americano, na altura ambas as espécies eram raridade nos Açores. Já não me lembro dos pormenores da historia, mas o observador não aceitou a opinião do CPR e portanto o registo com a identificação inicialmente proposta pelo observador foi publicado como não tendo sido aceite.

Portanto o CPR não identifica aves. Ele valida observações. A identificação da ave é a proposta pelo observador.

Agora, há aqui varias soluções, o observador pode voltar a submeter, isso já foi feito depois de um registo ser publicado. Muda a identificação e submete novamente.

Num caso de excepcional importância o observador pode ser contactado antes da publicação do registo e ser-lhe perguntado se quer manter a identificação. Numa situação de ser um 1º para Portugal, ou algo do género, mas acho que nunca aconteceu. É uma questão teórica.

Mas se a identificação propostas estiver obviamente errada e envolver outra raridade isso normalmente é feito quando da submissão do registo. Imagina que alguém submete uma Gaivota-polar que na realidade é uma Gaivota-marfim, bem o observador será informado de que na opinião pessoal do secretario a ave na realidade é da espécie X e não Y, ou então será sugerido ao observador para pedir outras opiniões antes de submeter.

Isto é importante porque obviamente o secretario aceita todos os registos para votação da forma como são submetidos, mas se houver uma situação muito óbvia envolvendo um registo muito importante pode/deve a nível estritamente pessoal e excepcionalmente alertar o observador.

MAS se a situação for ao contrario, em que alguém submete uma Gaivota-marfim que na realidade é uma Gaivota-polar, bem nesse caso o registo segue os passos normais.

Mas pronto isto para dizer que não, o CPR não muda as identificações propostas pelo observador, os registos são validados ou não conforme forem submetidos.

Eventuais alterações terão que ser feitas antes do processo de votação ou então se o registo for publicado terá que ser reapreciado novamente com a nova identificação, e ambas as situações são feitas a pedido do observador.
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Mensagem por Gilberto Pinelas Dom Abr 26, 2020 1:56 pm


Obrigado pelo esclarecimento, PRamalho.
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Mensagem por Gonçalo Elias Qui maio 14, 2020 5:22 pm

Ao ler o anuário 11, encontrei na página 52 (registos não aceites) este registo:

Andorinhão-cafre Apus caffer, 2011 - Porto,
aeroporto Sá Carneiro, 1 ind., 2 de Abril, (a descrição apresentada é inconclusiva).

Segundo é indicado neste documento, os registos de A. caffer deixaram de necessitar de homologação a  partir de 01.Jan.2011, conforme aliás é referido no Anuário 8, página 15 e por isso o registo acima mencionado já não requeria homologação.

Sendo assim, o que levou o CPR a decidir avaliar este registo e a publicar o seu veredicto?
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Mensagem por pedro121 Sex maio 15, 2020 2:45 am

É uma gralha, a observação é de 2010.
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Mensagem por Gilberto Pinelas Qua Jun 24, 2020 5:21 pm

Olá, Pedro.

Mais uma dúvida: o Aegithalos caudatus ssp. rosaceus é considerada uma raridade em Portugal?

Obrigado, desde já.
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Mensagem por pedro121 Qui Jun 25, 2020 2:07 pm

Gilberto Pinelas escreveu:Olá, Pedro.

Mais uma dúvida: o Aegithalos caudatus ssp. rosaceus é considerada uma raridade em Portugal?

Obrigado, desde já.

Não havendo informação em contrario e considerando que a subespécie é residente, sim, Aegithalos caudatus rosaceus será uma raridade em Portugal.
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Mensagem por Gilberto Pinelas Qui Jun 25, 2020 2:35 pm

Obrigado, Pedro.
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Mensagem por Gilberto Pinelas Ter Jun 30, 2020 6:28 am

Olá, Pedro.

"Certhia familiaris" também é considerada raridade em Portugal?

Obrigado.
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Mensagem por pedro121 Ter Jun 30, 2020 7:34 am

Gilberto Pinelas escreveu:Olá, Pedro.

"Certhia familiaris" também é considerada raridade em Portugal?

Obrigado.

sem duvida.
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Mensagem por Gonçalo Elias Ter Jun 30, 2020 7:39 am

Gilberto Pinelas escreveu:Olá, Pedro.

"Certhia familiaris" também é considerada raridade em Portugal?

Obrigado.

Gilberto,

Genericamente, a regra é esta: qualquer espécie ou subespécie que nunca tenha sido registada em Portugal é automaticamente considerada raridade.

No caso das espécies, uma forma rápida de confirmares é esta: no portal avesdeportugal.info tens uma lista das espécies que já foram observadas em Portugal (inclui raridades). Todas as espécies que não estejam nessa lista são raridades.

Para as subespécies é menos evidente, pois creio que não há uma lista disponível das subespécies que ocorrem cá, de qualquer forma nas espécies não migradoras as subespécies que não ocorrem em Portugal seriam todas raridades. No caso das espécies migradoras a situação é mais complexa.
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Mensagem por Gilberto Pinelas Ter Jun 30, 2020 8:10 am

Ok, obrigado a ambos!
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Mensagem por pedro121 Ter Jun 30, 2020 8:21 am

Gonçalo Elias escreveu:

Genericamente, a regra é esta: qualquer espécie ou subespécie que nunca tenha sido registada em Portugal é automaticamente considerada raridade.

No caso das espécies, uma forma rápida de confirmares é esta: no portal avesdeportugal.info tens uma lista das espécies que já foram observadas em Portugal (inclui raridades). Todas as espécies que não estejam nessa lista são raridades..

Calma lá, não é bem assim, tens as fugas, que obviamente não são raridades apesar de nunca terem ocorrido.

Deixo um link com tudo o que é concebível que possa aparecer em PTc a nível de espécies https://drive.google.com/file/d/18IXeQNGEfHLQrIoaR-31GASgXsAJF6MQ/view?usp=sharing
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Mensagem por Gonçalo Elias Ter Jun 30, 2020 8:42 am

pedro121 escreveu:Calma lá, não é bem assim, tens as fugas, que obviamente não são raridades apesar de nunca terem ocorrido.

Verdade mas depois há aquelas fugas que são despejadas na cat. D
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Mensagem por pedro121 Ter Jun 30, 2020 9:29 am

Gonçalo Elias escreveu:
pedro121 escreveu:Calma lá, não é bem assim, tens as fugas, que obviamente não são raridades apesar de nunca terem ocorrido.

Verdade mas depois há aquelas fugas que são despejadas na cat. D

Também, mas está mais controlado.
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Mensagem por pedro121 Ter Nov 03, 2020 6:13 am

Com a publicação do AO12 o atraso na publicação dos registos fica mais controlado, mas só será resolvido com o AO14.

O AO13 é a peça fundamental para resolver o atraso, já que tem mais de 1000 registos, permitindo uma forte redução nos registos ainda não publicados (que são 18XX).

Tanto o AO12 como o AO13 seguem IOC 10.1 portanto são algo confusos para quem não está familiarizado com a sequencia.

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Mensagem por pedro121 Qua Nov 25, 2020 3:09 am

Aproveito para fazer novo ponto da situação.

Registos Votados
Todos os registos enviados até ao fim de 2019 estão votados
Estão a ser votados os registros feitos em 2020; isso parece normal, mas não era, já há muito tempo que o CPR não conseguia votar os registos à medida que são enviados.

Portanto em relação à votação continuamos dentro do calendário proposto.

Relatórios:
AO12: com os registros de 2015/2016/2017 foi publicado em 2020 como previsto, mas ligeiramente mais tarde do que o desejável.
AO13: 2018/2019 a publicar no 1º semestre de 2021.

em relação à ultima previsão o AO14 muda para:
A014: 2020 a publicar no fim de 2021 ou inicio de 2022.

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Mensagem por Rogerio Qua Nov 25, 2020 8:50 am

Excelente , parabéns pelo bom trabalho ao Pedro e todos os membros do ( CPR)
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Mensagem por pedro121 Ter Dez 08, 2020 1:52 pm

Como tem sido uma questão recorrente, o CPR gostaria de esclarecer algumas duvidas sobre os critérios de aceitação para vários Taxa.

Assim para os seguintes taxas são necessárias as seguintes pré-condições:

Larus fuscus fuscus, a ave tem que estar anilhada e a anilha teve que ser colocada enquanto era um juvenil não voador numa colónia de Larus fuscus fuscus.

Tal é devido à hibridação com Larus fuscus intermedius e a uma completa sobreposição de características entre os taxas e seus híbridos.

Phylloscopus collybita tristis só poderão ser aceites registos de indivíduos que sejam visualmente tristis e que tenham feito o call correspondente. em alternativa, indivíduos ao que se tenha feito exames de DNA.

É sabido que esta politica é mais conservadora do que a de outros CR mas em Portugal pelo menos para os primeiros registos optou-se por ser necessário a gravação do chamamento ou DNA.

Motacilla tschutschensis a posição do CPR é a da maioria dos outros CR, só poderão ser aceites aves que para alem de serem fenotipicamente "certas" tenham feito o chamamento e este tenha sido gravado. Ou em alternativa DNA.

O risco de confusão com taxas de flava é grande, e há ainda a questão de híbridos. alguns CR's só aceitam registos com DNA.

Não se pretende com isto desencorajar o envio de registos destes taxas, mesmo como acontece actualmente com tristis em PTc em que os indivíduos teimam em ser mudos, os registos podem ser enviados ao CPR, se os critérios de aceitação mudarem, eles serão reavaliados.

ps: não se pretende lançar um debate, apenas apresentar os critérios que neste momento alguns taxa tem que cumprir para que o registo seja aceite.
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Mensagem por Samuel Patinha Ter Dez 08, 2020 2:05 pm

muito bom saber. Acho que vou investir num gravadorzito Smile Pode vir a dar jeito

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Mensagem por PNicolau Ter Dez 08, 2020 2:14 pm

Portanto, não se aceitam registos de anilhagem de tristis. 

Eu devo dizer que discordo da política do CPR para Larus fuscus fuscus, acho-a algo estranha em particular com aves de segundo ano. Por esse motivo, gostaria de saber a razão pela qual não se aceitam aves de segundo ano identificáveis, tendo em conta a recomendação de Altenburg et al, 2011 publicada na Dutch Birding.
http://www.israel.gull-research.org/02cyjun.html
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