Quercus alerta que mau tempo “extremo” é reflexo das alterações climáticas
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Quercus alerta que mau tempo “extremo” é reflexo das alterações climáticas
Quercus alerta que mau tempo “extremo” é reflexo das alterações climáticas
13.01.2010 - 13:41 Por Romana Borja-Santos
Fonte: publico.pt
A associação ambientalista Quercus alertou hoje que “as últimas semanas em termos meteorológicos em Portugal são sinais ou sintomas de uma alteração climática caracterizada por eventos meteorológicos extremos”.Paulo Ricca (arquivo)
Em comunicado, a Quercus recorda o mau tempo que assolou a região Oeste antes do Natal e refere o facto de “Dezembro ter sido o mês mais chuvoso deste século”, tendo-se passado de “uma situação de seca meteorológica e de valores relativamente baixos de armazenamento das albufeiras (...) para uma situação de pleno armazenamento em muitos casos”.
Para a associação, estes valores indiciam “uma maior irregularidade do clima”, recordando ainda que “de acordo com a Direcção-Geral da Saúde, no Verão de 2009 – ano em que todas as ondas de valor tiveram o seu início mais cedo – morreram precocemente mais mil pessoas”.
No que diz respeito a custos dos estragos provocados pelo mau tempo, a Quercus diz que, só para o Estado, estes devem ultrapassar os 80 milhões de euros, “sem contar com os enormes prejuízos em termos de agricultura, edificações e infra-estruturas”. E, perante estes dados, questiona quando será aprovada a Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas, uma “promessa da anterior legislatura”.
“A 4 de Setembro de 2009, terminou a discussão pública da Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas na qual a Quercus participou através da emissão de parecer. A par do esforço de redução das emissões antropogénicas de gases com efeito de estufa (...) é necessário agir no sentido de nos adaptarmos às mudanças do clima que já se sabe serem inevitáveis e onde Portugal no contexto europeu se apresenta como um dos países mais vulneráveis”, lê-se no comunicado. Isto porque, diz a Quercus, a proposta é “demasiado vaga e não se percebe como se articulará com um Plano de Implementação Nacional” que ainda não tem data definida.
Nesse sentido, insiste que “nas últimas semanas foi clara a relação entre a ausência de um correcto ordenamento do território e a maior dimensão de muitas das consequências registadas associadas ao mau tempo, nomeadamente o arrastar de sedimentos para albufeiras com consequências na qualidade da água, os deslizamentos de terras, os efeitos nas estradas e caminhos de autênticos ribeiros, para além das inúmeras inundações e danos em edifícios associados ao vento muito forte”.
13.01.2010 - 13:41 Por Romana Borja-Santos
Fonte: publico.pt
A associação ambientalista Quercus alertou hoje que “as últimas semanas em termos meteorológicos em Portugal são sinais ou sintomas de uma alteração climática caracterizada por eventos meteorológicos extremos”.Paulo Ricca (arquivo)
Em comunicado, a Quercus recorda o mau tempo que assolou a região Oeste antes do Natal e refere o facto de “Dezembro ter sido o mês mais chuvoso deste século”, tendo-se passado de “uma situação de seca meteorológica e de valores relativamente baixos de armazenamento das albufeiras (...) para uma situação de pleno armazenamento em muitos casos”.
Para a associação, estes valores indiciam “uma maior irregularidade do clima”, recordando ainda que “de acordo com a Direcção-Geral da Saúde, no Verão de 2009 – ano em que todas as ondas de valor tiveram o seu início mais cedo – morreram precocemente mais mil pessoas”.
No que diz respeito a custos dos estragos provocados pelo mau tempo, a Quercus diz que, só para o Estado, estes devem ultrapassar os 80 milhões de euros, “sem contar com os enormes prejuízos em termos de agricultura, edificações e infra-estruturas”. E, perante estes dados, questiona quando será aprovada a Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas, uma “promessa da anterior legislatura”.
“A 4 de Setembro de 2009, terminou a discussão pública da Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas na qual a Quercus participou através da emissão de parecer. A par do esforço de redução das emissões antropogénicas de gases com efeito de estufa (...) é necessário agir no sentido de nos adaptarmos às mudanças do clima que já se sabe serem inevitáveis e onde Portugal no contexto europeu se apresenta como um dos países mais vulneráveis”, lê-se no comunicado. Isto porque, diz a Quercus, a proposta é “demasiado vaga e não se percebe como se articulará com um Plano de Implementação Nacional” que ainda não tem data definida.
Nesse sentido, insiste que “nas últimas semanas foi clara a relação entre a ausência de um correcto ordenamento do território e a maior dimensão de muitas das consequências registadas associadas ao mau tempo, nomeadamente o arrastar de sedimentos para albufeiras com consequências na qualidade da água, os deslizamentos de terras, os efeitos nas estradas e caminhos de autênticos ribeiros, para além das inúmeras inundações e danos em edifícios associados ao vento muito forte”.
Gonçalo Elias- Número de Mensagens : 25577
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