Atlas das aves nidificantes

Bem, nova época do Atlas, depois de ter ficado em casa em 2016 por não ter carro, voltei ao campo este ano e fiz mais duas quadriculas, bem fiz a 1ª volta falta a segunda, a ver se Leiria sai do fim do ranking distrital em termos de quadriculas visitadas, só tem 2, que foram as que fiz em 2015, pior mesmo só Viana do Castelo.

Isso reflecte o baixo numero de observadores em Leiria e a pouca disponibilidade que tem tido.

pedro121 escreveu:a ver se Leiria sai do fim do ranking distrital em termos de quadriculas visitadas, só tem 2, que foram as que fiz em 2015, pior mesmo só Viana do Castelo.

onde vês o ranking actualizado?

Gonçalo Elias escreveu:

pedro121 escreveu:a ver se Leiria sai do fim do ranking distrital em termos de quadriculas visitadas, só tem 2, que foram as que fiz em 2015, pior mesmo só Viana do Castelo.

onde vês o ranking actualizado?

Não vejo, mas como sei que há mais gente a fazer estou a projectar que acabemos a época com 6-7 quadriculas, o que é muito pouco, mas sempre é melhor que duas.

Era importante que nos rankings aparecessem as quadriculas completadas, aparece só o numero de quadriculas e o numero de vi
visitadas, mas não o de completadas.

Eu ainda não percebi se a ideia para este atlas é assegurar uma cobertura da totalidade do território (100% das quadrículas), mesmo que seja prolongado o período de amostragem, ou se está a ser planeada a publicação com cobertura parcial.

Gonçalo Elias escreveu:Eu ainda não percebi se a ideia para este atlas é assegurar uma cobertura da totalidade do território (100% das quadrículas), mesmo que seja prolongado o período de amostragem, ou se está a ser planeada a publicação com cobertura parcial.

Há muitas questões sobre este atlas que precisavam de uma resposta.
Uma delas, que não é uma questão mas sim uma revisão, é o código de nidificação 4 precisar de ser revisto. Já desde o ano passado que foi mencionado neste tópico e que pode induzir em erros os voluntários.

Gonçalo Elias escreveu:Eu ainda não percebi se a ideia para este atlas é assegurar uma cobertura da totalidade do território (100% das quadrículas), mesmo que seja prolongado o período de amostragem, ou se está a ser planeada a publicação com cobertura parcial.

No anterior foi total?

pedro121 escreveu:

Gonçalo Elias escreveu:Eu ainda não percebi se a ideia para este atlas é assegurar uma cobertura da totalidade do território (100% das quadrículas), mesmo que seja prolongado o período de amostragem, ou se está a ser planeada a publicação com cobertura parcial.

No anterior foi total?

Sim. Mas o período inicialmente previsto de 5 anos de trabalho de campo foi depois prolongado para 7 anos, de modo a permitir que a cobertura completa fosse atingida.

Gonçalo Elias escreveu:
Sim. Mas o período inicialmente previsto de 5 anos de trabalho de campo foi depois prolongado para 7 anos, de modo a permitir que a cobertura completa fosse atingida.

Bem, a este ritmo vão ser precisos mais de 7 anos para fazer a cobertura total

pedro121 escreveu:

Gonçalo Elias escreveu:
Sim. Mas o período inicialmente previsto de 5 anos de trabalho de campo foi depois prolongado para 7 anos, de modo a permitir que a cobertura completa fosse atingida.

Bem, a este ritmo vão ser precisos mais de 7 anos para fazer a cobertura total

Não creio que isso vá acontecer. Ou seja, estou convencido que este atlas será publicado com a cobertura incompleta ou então não será publicado de todo.

Gonçalo Elias escreveu:Não creio que isso vá acontecer. Ou seja, estou convencido que este atlas será publicado com a cobertura incompleta ou então não será publicado de todo.

Não havendo intenções de se conseguir cobertura total acho que não vale a pena a publicação.

João Tomás escreveu:

Gonçalo Elias escreveu:Não creio que isso vá acontecer. Ou seja, estou convencido que este atlas será publicado com a cobertura incompleta ou então não será publicado de todo.

Não havendo intenções de se conseguir cobertura total acho que não vale a pena a publicação.

Pelo que percebi, desde o início que a intenção é realizar um "levantamento completo" (a expressão é usada aqui).

Gonçalo Elias escreveu:Pelo que percebi, desde o início que a intenção é realizar um "levantamento completo" (a expressão é usada aqui).

Hum pois! Para o fazer penso que terão de haver pelo menos 7 épocas de visitas, o que acho que não vai acontecer.

João Tomás escreveu:Para o fazer penso que terão de haver pelo menos 7 épocas de visitas, o que acho que não vai acontecer.

Exacto, foi o que escrevi acima, e acrescentei " estou convencido que este atlas será publicado com a cobertura incompleta ou então não será publicado de todo."

Gonçalo Elias escreveu:Exacto, foi o que escrevi acima, e acrescentei " estou convencido que este atlas será publicado com a cobertura incompleta ou então não será publicado de todo."

E o mais estamos apenas a falar das visitas para as espécies comuns. E as espécies que precisam de censos mais dirigidos?

João Tomás escreveu:E as espécies que precisam de censos mais dirigidos?

Não tenho qualquer informação sobre isso.

Gonçalo Elias escreveu:Não tenho qualquer informação sobre isso.

Eu também não!

Completo ou incompleto, o atlas devia ser disponibilizado de forma digital e gratuita. Não sei se já alguma vez isso foi ponderado e quais os pós e contras. Mas pelo menos cortava-se nos gastos de impressão e se fosse num web-sig cortava-se na maquetação também. Tínhamos o atlas virtualmente disponível a qualquer hora e qualquer lugar.

(não sei se em termos de alojamento o web-sig seria mais/menos caro que a impressão).

HL escreveu:Completo ou incompleto, o atlas devia ser disponibilizado de forma digital e gratuita.

Concordo totalmente, aliás há tempos fiz um tópico sobre os atlas que se encontram disponíveis gratuitamente na web, ver aqui.

HL escreveu:Completo ou incompleto, o atlas devia ser disponibilizado de forma digital e gratuita. Não sei se já alguma vez isso foi ponderado e quais os pós e contras. Mas pelo menos cortava-se nos gastos de impressão e se fosse num web-sig cortava-se na maquetação também. Tínhamos o atlas virtualmente disponível a qualquer hora e qualquer lugar.

(não sei se em termos de alojamento o web-sig seria mais/menos caro que a impressão).

Concordo. Para além de se poupar nos gastos (que se poderíam investir noutras necessidades) ajudava-se o ambiente

João Tomás escreveu:

HL escreveu:Completo ou incompleto, o atlas devia ser disponibilizado de forma digital e gratuita. Não sei se já alguma vez isso foi ponderado e quais os pós e contras. Mas pelo menos cortava-se nos gastos de impressão e se fosse num web-sig cortava-se na maquetação também. Tínhamos o atlas virtualmente disponível a qualquer hora e qualquer lugar.

(não sei se em termos de alojamento o web-sig seria mais/menos caro que a impressão).

Concordo. Para além de se poupar nos gastos (que se poderíam investir noutras necessidades) ajudava-se o ambiente

Mas não, não se ajudava o ambiente. Apenas não se o maltratava mais.
É diferente!

Paulo Lemos escreveu:Mas não, não se ajudava o ambiente. Apenas não se o maltratava mais.
É diferente!

Mas que visão mais negra

Eu acho que a publicação do atlas (especialmente com a cobertura completa) será sempre uma ajuda para o ambiente, independentemente de ser em papel ou digital.

Essa foi o cumulo dos mal entendidos .

O meu comentário limitava-se ao uso de papel.
Há sempre a ideia de que ao "não se poluir", ao "não se consumir", se ajuda o ambiente. Mas não, não se "ajuda" realmente... apenas não se polui, apenas não se consome o ambiente. Contribui-se para "menos impacto", e é só isso que fazemos.

Ajudar é outra coisa, bem mais complicada de se fazer.

Será uma visão negra ou mais realista?

Ok prontos ... um Atlas digital será uma ajuda ao "não se poluir", para "não se consumir". Útil para uma mudança dos hábitos e das necessidades nocivas.

O atlas, já pode ser sim uma ajuda "diferente" (ele dará qualquer coisa, que pode ser convertida em ajuda e não apenas minimização de impacto).

Bem... é só uma visão.

Paulo Lemos escreveu:O atlas, já pode ser sim uma ajuda diferente (ele dará qualquer coisa, que pode ser convertida em ajuda e não apenas minimização de impacto).

Seá que vai ser realmente uma ajuda? É a grande questão...

João Tomás escreveu:

Paulo Lemos escreveu:O atlas, já pode ser sim uma ajuda diferente (ele dará qualquer coisa, que pode ser convertida em ajuda e não apenas minimização de impacto).

Seá que vai ser realmente uma ajuda? É a grande questão...

Bem... isso é que é pessimismo.

Para algumas aves e habitats, talvez.
Para outras não.
E para certas outras, nunca se saberá como.

Apesar de que já há conhecimento suficiente para ajudar "tanto" ambiente, mas não se aplica... portanto, já nada me surpreende.



Ps: acabo agora de vir do campo, de redescobrir Otus scops para as Caldas da Rainha (não sei se alguém já tem registos recentes) .