Hotspots--fusões

Entretanto já está feita a fusão do Carregueiro com os campos do Carregueiro (tal como é habitual nestas situações, poderá demorar algumas horas até que a alteração apareça no mapa de hotspots).

Gonçalo Elias escreveu:Sobre a questão das IBA versus ZPE na designação dos hotspots, gostaria de esclarecer que háalgum tempo a equipa de gestão de hotspots decidiu uniformizar este aspecto.
...
Na altura comecei a fazer essa uniformização, mas alguns hotspots ficaram esquecidos e mantiveram IBA no nome. Isto foi um lapso e será resolvido ainda durante o dia de hoje.

Fixe!

A avenida André Jordan atravessa a Quinta do Lago em toda a sua extensão e o habitat é composto sobretudo por pinhal.

O hotspot PN Ria Formosa--Av. André Jordan tem vindo contudo a ser usado para registar aves aquáticas que ocorrem na lagoa de São Lourenço (nomeadamente anatídeos e ralídeos) ou na ria (limícolas, principalmente). Quase todas as listas colocadas neste hotspot têm um vasto conjunto de aves aquáticas, que claramente foram vistos noutros locais da Quinta do Lago e não na "avenida".

Face ao exposto, considero que este hotspot não tem razão de existir e proponho a sua fusão com o PN Ria Formosa--Quinta do Lago--área geral.

Alguém se opõe?

Eu acho que os observadores que tenham listas sérias nesse ponto deveriam ser avisados.

O que entendes por "listas sérias"?

Gonçalo Elias escreveu:O que entendes por "listas sérias"?

Listas que tenham sido feitas efectivamente nesse local. Isto é, listas por quem criou o hotspot, listas curtas que façam sentido.

Imagino que não sejam muitas por isso deve dar para localizar os utilizadores desse hotspot.

PNicolau escreveu:Listas que tenham sido feitas efectivamente nesse local. Isto é, listas por quem criou o hotspot, listas curtas que façam sentido.

As listas que consultei têm todas montes de patos ou limícolas. Não encontrei uma única que só tivesse bichos "da avenida" (mas admito que não consultei todas).

Exemplos:
https://ebird.org/view/checklist/S43711837
https://ebird.org/view/checklist/S40881088
https://ebird.org/view/checklist/S34240808

Este é daqueles casos em que eu não entendo mesmo qual é o valor acrescentado que este hotspot traz.

Bem, depois de ver as listas concordo.

No dia 29-Nov-2016 escrevi neste mesmo tópico:

Gonçalo Elias escreveu:O hotspot "ETAR do Parque do Tejo" não faz muito sentido, em minha opinião. Para além de ser fisicamente adjacente ao hotspot "Parque do Tejo", tem sido utilizado para registar aves que estão no estuário. Aliás, na ETAR propriamente dita o número de aves é geralmente muito reduzido.

Propõe-se assim a fusão dos dois hotspots.

Após uma consulta aos utilizadores mais frequentes do mesmo, e uma análise detalhada da situação, foi decidido que não haverá lugar a fusão, em vez disso o hotspot "ETAR do Parque do Tejo" será despromovido a ponto pessoal.

Quem tiver listas neste ponto poderá optar por transferi-las para o hotspot vizinho "Parque do Tejo".

Pois eu acho que essa abordagem deveria ser sempre preferencial à fusão. É literalmente estar a mover as listas para um ponto com maior imprecisão geográfica.

Nos EUA a rede de hotspots é tão maior e mais densa do que a tuga que tende a agregar tudo.

PNicolau escreveu:Pois eu acho que essa abordagem deveria ser sempre preferencial à fusão. É literalmente estar a mover as listas para um ponto com maior imprecisão geográfica.

Nalguns casos sim. Não é certamente o caso deste. Há uma sobreposição parcial entre os dois hotspots. O hotspot da ETAR foi em minha opinião um erro, nunca deveria ter sido criado. E a razão é simples: os hotspots devem referir-se ao local em que o observador se encontra. Ora a ETAR é um ponto de acesso interdito, portanto nem sequer é visitável. Além disso a maioria das espécies registadas nas listas que estão nesse ponto são aves que estavam no rio ou nos jardins. Portanto a questão relevante é: qual é o valor acrescentado que um ponto destes traz?

PNicolau escreveu:Nos EUA a rede de hotspots é tão maior e mais densa do que a tuga que tende a agregar tudo.

O que entendes por "mais densa"? Estamos a falar de que distâncias entre pares de hotspots?

Assim ao acaso fui ver o Central Park de Nova Iorque. Tem dezenas de hotspots, muitos deles a 100 metros de distância uns dos outros. Escolhi um ou dois desses hotspots que estão todos uns em cima dos outros e abri uma listas ao acaso, verifiquei que muitas são contagens de percurso com 2 ou 3 quilómetros. E eu volto a perguntar: qual é o valor acrescentado de ter uma densidade tão grande de hotspots? É que não percebo mesmo... Só para compararmos, isto corresponderia a ter dezenas de hotspots na Lezíria Grande, tipo um hotspot por cada campo cultivado ou por cada talhão de arroz. Serve para quê?

Estes dois pontos não serão a mesma coisa?

https://ebird.org/portugal/hotspot/L2948029?yr=all&m=&rank=lrec
https://ebird.org/portugal/hotspot/L2765647?yr=all&m=&rank=lrec

Em qualquer dos casos penso que podiam ser fundidos.

Estão a 2 km um do outro, ambos têm listas do A. Leitão - eu nestes casos costumo perguntar a quem tem lá listas o que acha da fusão, mas não tenho nada contra a fusão de ambos.

No dia 2 de Janeiro de 2016 escrevi isto (pág. 2 do presente tópico):

Gonçalo Elias escreveu:PN Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina--Cabranosa (192 espécies, 400 listas)
com
PN Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina--pinhal da Cabranosa (96 espécies, 18 listas)

Estes dois pontos são quase sobrepostos, aliás o ponto Cabranosa fica já a tocar no pinhal. Não encontro razão para haver dois hotspots distintos neste local.

A equipa de gestão de hotspots decidiu avançar com a fusão destes dois pontos (o Pinhal da Cabranosa será integrado na Cabranosa).

A operação de fusão é irreversível e após a fusão, todas as listas aparecerão no hotspot "Cabranosa".

Quem tiver listas no pinhal da Cabranosa e desejar mantê-las separadas, poderá passá-las a ponto pessoal - para o efeito é concedido um prazo de sete dias, até 10 de Julho, antes de ser feita a fusão.

Propõe-se a fusão dos hotspots

Ponta do Altar
e
ZPE Leixão da Gaivota

Motivo: o segundo é inacessível e só pode ser controlado a partir do primeiro.

Proponho a fusão dos hotspots

Azenhas do Ervedal
e
Ervedal

Existe este hotspot:
https://ebird.org/portugal/hotspot/L3336119

que tem listas como esta:
https://ebird.org/view/checklist/S45021598

E por isso eu proponho a fusão com este outro hotspot:
https://ebird.org/portugal/hotspot/L1368094

Flávio, na verdade se leres mais em cima nesta mesma página eu já tinha proposto a fusão desses dois pontos, acho que depois me esqueci de a concretizar

Gonçalo Elias escreveu:Flávio, na verdade se leres mais em cima nesta mesma página eu já tinha proposto a fusão desses dois pontos, acho que depois me esqueci de a concretizar

Pois... já não me lembrava.
Sendo assim, e porque já passaram quase 5 meses, a fusão segue já de seguida.

Ei calma, que eu quero contestar!! (just kidding)

pedro121 escreveu:Ei calma, que eu quero contestar!! (just kidding)

Timeout

O hotspot RN Sapal Castro Marim e VRSA--Castro Marim (vila) tem um elenco de espécies pouco próprio do interior de uma vila. Isto deve-se, em parte, à migração de listas do antigo Portugal Aves.

Proponho a fusão deste ponto com o RN Sapal Castro Marim e VRSA--área geral

Flávio Oliveira escreveu:O hotspot RN Sapal Castro Marim e VRSA--Castro Marim (vila) tem um elenco de espécies pouco próprio do interior de uma vila. Isto deve-se, em parte, à migração de listas do antigo Portugal Aves.

Proponho a fusão deste ponto com o RN Sapal Castro Marim e VRSA--área geral

Pois, aqui não concordo de todo, não é culpa do hotspot que seja mal usado, ou seja, fundir hotspots só porque na altura da migração foram lá parar listas feitas noutro lado não faz sentido nenhum, por essa ordem de ideia eu teria que ter fundido a Pedreira da Amoreira com a Lagoa de Óbidos já que foram lá colocadas N listas feitas na Lagoa.

Flávio Oliveira escreveu:O hotspot RN Sapal Castro Marim e VRSA--Castro Marim (vila) tem um elenco de espécies pouco próprio do interior de uma vila. Isto deve-se, em parte, à migração de listas do antigo Portugal Aves.

Na verdade se estiveres no miradouro do revelim de Santo António, que está dentro do perímetro urbano, tens vista para as salinas, o que dá logo direito a facturar uma data de espécies aquáticas. Se desceres até à ponte sobre a N122, que está no limite do centro urbano, estás ainda mais perto das ditas salinas.

E como o que conta é o local onde está o observador (e não o sítio onde estão as aves), não vejo nada de errado com esta situação.

Gonçalo Elias escreveu:

Na verdade se estiveres no miradouro do revelim de Santo António, que está dentro do perímetro urbano, tens vista para as salinas, o que dá logo direito a facturar uma data de espécies aquáticas. Se desceres até à ponte sobre a N122, que está no limite do centro urbano, estás ainda mais perto das ditas salinas.

E como o que conta é o local onde está o observador (e não o sítio onde estão as aves), não vejo nada de errado com esta situação.

Que cena estranha, é que eu ia argumentar exactamente isso, e como geralmente estamos em lados opostos nestes casos Gonçalo, é estranho estarmos do mesmo lado do argumento.