"Climategate": Ficheiros roubados colocam em causa alarme do aquecimento global
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O "Climategate" vai alterar o debate sobre o aquecimento global?
"Climategate": Ficheiros roubados colocam em causa alarme do aquecimento global
"Climategate"
Ficheiros roubados colocam em causa alarme do aquecimento global
Mais de mil ficheiros roubados, onde se incluem 1079 emails e 72 documentos trocados ao longo dos últimos 13 anos entre cientistas ligados a um dos principais órgãos britânicos de estudo das alterações climáticas, foram apanhados por "hackers" e estão a ser veiculados por toda a Internet.
Crime cibernáutico, concluímos. Mas há muito mais. Esses documentos e emails privados, cuja veracidade ainda não está totalmente esclarecida, estão a fazer as delícias dos cépticos do aquecimento global antropogénico (AGA). Isto porque há frases atribuídas a cientistas que podem deitar por terra as “teorias” mais alarmistas relacionadas com o aquecimento global.
Numa dessas frases, alegadamente escrita por Phil Jones, responsável pela unidade de estudos climáticos da Universidade de East Anglia (de onde foram roubados os ficheiros), pode ler-se sobre a necessidade de “esconder a descida das temperaturas”.
Em entrevista à revista australiana “Investigate”, Jones disse que não se recorda exactamente do que quereria dizer há 10 anos com aquela expressão, mas que não estava a tentar enganar ninguém. Segundo aquele responsável, o mais provável é que estivesse a falar sobre a forma de acrescentar dados úteis dos últimos anos a dados muito mais antigos.
O certo é que aqueles que não acreditam que seja o Homem o responsável pelo aquecimento global estão já em campo, sobretudo na blogosfera, a gritar “traição”. Há quem considere que tudo isto não passa de uma manobra de desacreditação da comunidade científica que se desdobra em alertas sobre o AGA e que não é coincidência acontecer a apenas 16 dias da Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas, que vai decorrer em Copenhaga.
Jones e outros cientistas já reconheceram alguns documentos como autênticos, mas ainda estão todos a ser analisados para se apurar a sua veracidade. Phil Jones referiu não ter chamado a polícia por não saber ainda que ficheiros é que ficaram comprometidos, diz o “Examiner.com”.
“Centenas de emails e documentos privados, alegadamente trocados entre alguns dos principais cientistas do clima de todo o mundo nos últimos 13 anos, foram roubados por ‘hackers’ e disseminados ‘online’. Os ficheiros de computador foram aparentemente acedidos no início desta semana a partir dos servidores da Climate Research Unit da Universidade de East Anglia, um centro mundialmente reconhecido, focalizado no estudo das alterações climáticas naturais e antropogénicas”, relatou o “The Guardian”.
(...)
O “The Telegraph” chama a este caso “Climategate” e considera preocupante para os investidores em energia verde, caso a veracidade da informação divulgada seja confirmada. “Se você detém quaisquer acções de empresas ligadas a energias alternativas, deve começar a livrar-se delas imediatamente”, aconselha.
Fonte: Jornal de Negócios Ler versão integral do artigo
Ficheiros roubados colocam em causa alarme do aquecimento global
Mais de mil ficheiros roubados, onde se incluem 1079 emails e 72 documentos trocados ao longo dos últimos 13 anos entre cientistas ligados a um dos principais órgãos britânicos de estudo das alterações climáticas, foram apanhados por "hackers" e estão a ser veiculados por toda a Internet.
Crime cibernáutico, concluímos. Mas há muito mais. Esses documentos e emails privados, cuja veracidade ainda não está totalmente esclarecida, estão a fazer as delícias dos cépticos do aquecimento global antropogénico (AGA). Isto porque há frases atribuídas a cientistas que podem deitar por terra as “teorias” mais alarmistas relacionadas com o aquecimento global.
Numa dessas frases, alegadamente escrita por Phil Jones, responsável pela unidade de estudos climáticos da Universidade de East Anglia (de onde foram roubados os ficheiros), pode ler-se sobre a necessidade de “esconder a descida das temperaturas”.
Em entrevista à revista australiana “Investigate”, Jones disse que não se recorda exactamente do que quereria dizer há 10 anos com aquela expressão, mas que não estava a tentar enganar ninguém. Segundo aquele responsável, o mais provável é que estivesse a falar sobre a forma de acrescentar dados úteis dos últimos anos a dados muito mais antigos.
O certo é que aqueles que não acreditam que seja o Homem o responsável pelo aquecimento global estão já em campo, sobretudo na blogosfera, a gritar “traição”. Há quem considere que tudo isto não passa de uma manobra de desacreditação da comunidade científica que se desdobra em alertas sobre o AGA e que não é coincidência acontecer a apenas 16 dias da Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas, que vai decorrer em Copenhaga.
Jones e outros cientistas já reconheceram alguns documentos como autênticos, mas ainda estão todos a ser analisados para se apurar a sua veracidade. Phil Jones referiu não ter chamado a polícia por não saber ainda que ficheiros é que ficaram comprometidos, diz o “Examiner.com”.
“Centenas de emails e documentos privados, alegadamente trocados entre alguns dos principais cientistas do clima de todo o mundo nos últimos 13 anos, foram roubados por ‘hackers’ e disseminados ‘online’. Os ficheiros de computador foram aparentemente acedidos no início desta semana a partir dos servidores da Climate Research Unit da Universidade de East Anglia, um centro mundialmente reconhecido, focalizado no estudo das alterações climáticas naturais e antropogénicas”, relatou o “The Guardian”.
(...)
O “The Telegraph” chama a este caso “Climategate” e considera preocupante para os investidores em energia verde, caso a veracidade da informação divulgada seja confirmada. “Se você detém quaisquer acções de empresas ligadas a energias alternativas, deve começar a livrar-se delas imediatamente”, aconselha.
Fonte: Jornal de Negócios Ler versão integral do artigo
C. M. Elias- Admin
- Número de Mensagens : 321
Data de inscrição : 16/06/2007
Re: "Climategate": Ficheiros roubados colocam em causa alarme do aquecimento global
Climategate: Universidade suspende director de investigação do clima
Phil Jones, director da Unidade de Investigação do Clima da Universidade de East Anglia, acaba de ser suspenso por causa da manipulação de dados climáticos.
Virgílio Azevedo (www.expresso.pt)
20:56 Terça-feira, 1 de Dez de 2009
A Universidade de East Anglia, no Reino Unido, acaba de anunciar a suspensão de Phil Jones, o cientista que dirige a prestigiada Unidade de Investigação do Clima (CRU), até à conclusão de uma investigação independente sobre a manipulação de dados das temperaturas para exagerar o aquecimento global.
O caso, conhecido por Climategate, envolve climatologistas britânicos e norte-americanos e foi descoberto por hackers que tiveram acesso a milhares de mails trocados entre aqueles cientistas desde 1996, estando a causar grande polémica entre a comunidade científica mundial.
Muitos dos trabalhos de investigação do CRU foram usados pelo Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC) da ONU como suporte para as negociações internacionais sobre o clima.
O CRU é considerado um dos melhores centros de investigação do Mundo no campo do aquecimento global e os seus cientistas tiveram uma participação determinante no último relatório de avaliação do IPCC, que data de 2007.
Esta polémica estalou nas vésperas da Cimeira de Copenhaga, onde vai ser negociado um acordo político que possa estabelecer um novo regime climático para 2013, quando caducar o Protocolo de Quioto. A megaconferência começa a 7 de Dezembro.
Phil Jones, director da Unidade de Investigação do Clima da Universidade de East Anglia, acaba de ser suspenso por causa da manipulação de dados climáticos.
Virgílio Azevedo (www.expresso.pt)
20:56 Terça-feira, 1 de Dez de 2009
A Universidade de East Anglia, no Reino Unido, acaba de anunciar a suspensão de Phil Jones, o cientista que dirige a prestigiada Unidade de Investigação do Clima (CRU), até à conclusão de uma investigação independente sobre a manipulação de dados das temperaturas para exagerar o aquecimento global.
O caso, conhecido por Climategate, envolve climatologistas britânicos e norte-americanos e foi descoberto por hackers que tiveram acesso a milhares de mails trocados entre aqueles cientistas desde 1996, estando a causar grande polémica entre a comunidade científica mundial.
Muitos dos trabalhos de investigação do CRU foram usados pelo Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC) da ONU como suporte para as negociações internacionais sobre o clima.
O CRU é considerado um dos melhores centros de investigação do Mundo no campo do aquecimento global e os seus cientistas tiveram uma participação determinante no último relatório de avaliação do IPCC, que data de 2007.
Esta polémica estalou nas vésperas da Cimeira de Copenhaga, onde vai ser negociado um acordo político que possa estabelecer um novo regime climático para 2013, quando caducar o Protocolo de Quioto. A megaconferência começa a 7 de Dezembro.
C. M. Elias- Admin
- Número de Mensagens : 321
Data de inscrição : 16/06/2007
Re: "Climategate": Ficheiros roubados colocam em causa alarme do aquecimento global
Delgado Domingos: "Climategate é um dos maiores escândalos científicos da História"
O caso Climategate, em que foram manipulados dados para exagerar o aquecimento global, é considerado um dos maiores escândalos científicos de sempre por Delgado Domingos, professor catedrático do IST.
Virgílio Azevedo (www.expresso.pt)
20:25 Segunda-feira, 30 de Nov de 2009
A descoberta por hackers que entraram na rede da Universidade de East Anglia (Reino Unido), da manipulação de dados climáticos por cientistas britânicos e norte-americanos de modo a exagerarem os sinais de aquecimento global, é considerada por José Delgado Domingos "um dos maiores escândalos científicos da História".
Em artigo de opinião publicado no Expresso online com o título "O escândalo do Climategate e a Cimeira de Copenhaga" , o professor do Instituto Superior Técnico afirma que "o comportamento escandaloso e intolerável de um grupo restrito de cientistas que atraiçoaram o que de melhor a Ciência tem, só aconteceu porque um grupo de políticos, sobretudo europeus, criou as condições para o tornar possível".
O académico acrescenta que "é oportuno lembrar que se deve a inúmeros cientistas sérios e intelectualmente rigorosos uma luta persistente e perigosa contra os poderes estabelecidos".
Estes cientistas "foram vilipendiados e acusados de estar ao serviço dos mais torpes interesses, mas os documentos agora revelados mostram que estavam apenas ao serviço da Ciência e do rigor e honestidade dos métodos que fizeram a sua invejável reputação".
Delgado Domingos recorda que a temperatura global do planeta "não aumenta desde 1998", mas insiste que os problemas ambientais de fundo da sustentabilidade ambiental "devem ser atacados com determinação e realismo".
E acha que, se a Cimeira de Copenhaga "ultrapassar a obsessão do aquecimento/emissões" para se concentrar em temas como a eficiência energética, energias renováveis, usos do solo, desflorestação, combate à fome ou efeitos da variabilidade climática, "teremos uma grande vitória para o planeta".
Mas somente se "a equidade e a justiça social não forem esquecidas".
O caso Climategate, em que foram manipulados dados para exagerar o aquecimento global, é considerado um dos maiores escândalos científicos de sempre por Delgado Domingos, professor catedrático do IST.
Virgílio Azevedo (www.expresso.pt)
20:25 Segunda-feira, 30 de Nov de 2009
A descoberta por hackers que entraram na rede da Universidade de East Anglia (Reino Unido), da manipulação de dados climáticos por cientistas britânicos e norte-americanos de modo a exagerarem os sinais de aquecimento global, é considerada por José Delgado Domingos "um dos maiores escândalos científicos da História".
Em artigo de opinião publicado no Expresso online com o título "O escândalo do Climategate e a Cimeira de Copenhaga" , o professor do Instituto Superior Técnico afirma que "o comportamento escandaloso e intolerável de um grupo restrito de cientistas que atraiçoaram o que de melhor a Ciência tem, só aconteceu porque um grupo de políticos, sobretudo europeus, criou as condições para o tornar possível".
O académico acrescenta que "é oportuno lembrar que se deve a inúmeros cientistas sérios e intelectualmente rigorosos uma luta persistente e perigosa contra os poderes estabelecidos".
Estes cientistas "foram vilipendiados e acusados de estar ao serviço dos mais torpes interesses, mas os documentos agora revelados mostram que estavam apenas ao serviço da Ciência e do rigor e honestidade dos métodos que fizeram a sua invejável reputação".
Delgado Domingos recorda que a temperatura global do planeta "não aumenta desde 1998", mas insiste que os problemas ambientais de fundo da sustentabilidade ambiental "devem ser atacados com determinação e realismo".
E acha que, se a Cimeira de Copenhaga "ultrapassar a obsessão do aquecimento/emissões" para se concentrar em temas como a eficiência energética, energias renováveis, usos do solo, desflorestação, combate à fome ou efeitos da variabilidade climática, "teremos uma grande vitória para o planeta".
Mas somente se "a equidade e a justiça social não forem esquecidas".
C. M. Elias- Admin
- Número de Mensagens : 321
Data de inscrição : 16/06/2007
Climategate: Follow the Money
Climategate: Follow the Money
Last year, ExxonMobil donated $7 million to a grab-bag of public policy institutes, including the Aspen Institute, the Asia Society and Transparency International. It also gave a combined $125,000 to the Heritage Institute and the National Center for Policy Analysis, two conservative think tanks that have offered dissenting views on what until recently was called—without irony—the climate change "consensus."
To read some of the press accounts of these gifts—amounting to about 0.0027% of Exxon's 2008 profits of $45 billion—you might think you'd hit upon the scandal of the age. But thanks to what now goes by the name of climategate, it turns out the real scandal lies elsewhere.
Climategate, as readers of these pages know, concerns some of the world's leading climate scientists working in tandem to block freedom of information requests, blackball dissenting scientists, manipulate the peer-review process, and obscure, destroy or massage inconvenient temperature data—facts that were laid bare by last week's disclosure of thousands of emails from the University of East Anglia's Climate Research Unit, or CRU.
But the deeper question is why the scientists behaved this way to begin with, especially since the science behind man-made global warming is said to be firmly settled. To answer the question, it helps to turn the alarmists' follow-the-money methods right back at them.
Consider the case of Phil Jones, the director of the CRU and the man at the heart of climategate. According to one of the documents hacked from his center, between 2000 and 2006 Mr. Jones was the recipient (or co-recipient) of some $19 million worth of research grants, a sixfold increase over what he'd been awarded in the 1990s.
Why did the money pour in so quickly? Because the climate alarm kept ringing so loudly: The louder the alarm, the greater the sums. And who better to ring it than people like Mr. Jones, one of its likeliest beneficiaries?
Thus, the European Commission's most recent appropriation for climate research comes to nearly $3 billion, and that's not counting funds from the EU's member governments. In the U.S., the House intends to spend $1.3 billion on NASA's climate efforts, $400 million on NOAA's, and another $300 million for the National Science Foundation. The states also have a piece of the action, with California—apparently not feeling bankrupt enough—devoting $600 million to their own climate initiative. In Australia, alarmists have their own Department of Climate Change at their funding disposal.
And all this is only a fraction of the $94 billion that HSBC Bank estimates has been spent globally this year on what it calls "green stimulus"—largely ethanol and other alternative energy schemes—of the kind from which Al Gore and his partners at Kleiner Perkins hope to profit handsomely.
Supply, as we know, creates its own demand. So for every additional billion in government-funded grants (or the tens of millions supplied by foundations like the Pew Charitable Trusts), universities, research institutes, advocacy groups and their various spin-offs and dependents have emerged from the woodwork to receive them.
Today these groups form a kind of ecosystem of their own. They include not just old standbys like the Sierra Club or Greenpeace, but also Ozone Action, Clean Air Cool Planet, Americans for Equitable Climate Change Solutions, the Alternative Energy Resources Association, the California Climate Action Registry and so on and on. All of them have been on the receiving end of climate change-related funding, so all of them must believe in the reality (and catastrophic imminence) of global warming just as a priest must believe in the existence of God.
None of these outfits are per se corrupt, in the sense that the monies they get are spent on something other than their intended purposes. But they depend on an inherently corrupting premise, namely that the hypothesis on which their livelihood depends has in fact been proved. Absent that proof, everything they represent—including the thousands of jobs they provide—vanishes. This is what's known as a vested interest, and vested interests are an enemy of sound science.
Which brings us back to the climategate scientists, the keepers of the keys to the global warming cathedral. In one of the more telling disclosures from last week, a computer programmer writes of the CRU's temperature database: "I am very sorry to report that the rest of the databases seems to be in nearly as poor a state as Australia was. . . . Aarrggghhh! There truly is no end in sight. . . . We can have a proper result, but only by including a load of garbage!"
This is not the sound of settled science, but of a cracking empirical foundation. And however many billion-dollar edifices may be built on it, sooner or later it is bound to crumble.
— Write to bstephens@wsj.com
Printed in The Wall Street Journal Asia, page 14
Last year, ExxonMobil donated $7 million to a grab-bag of public policy institutes, including the Aspen Institute, the Asia Society and Transparency International. It also gave a combined $125,000 to the Heritage Institute and the National Center for Policy Analysis, two conservative think tanks that have offered dissenting views on what until recently was called—without irony—the climate change "consensus."
To read some of the press accounts of these gifts—amounting to about 0.0027% of Exxon's 2008 profits of $45 billion—you might think you'd hit upon the scandal of the age. But thanks to what now goes by the name of climategate, it turns out the real scandal lies elsewhere.
Climategate, as readers of these pages know, concerns some of the world's leading climate scientists working in tandem to block freedom of information requests, blackball dissenting scientists, manipulate the peer-review process, and obscure, destroy or massage inconvenient temperature data—facts that were laid bare by last week's disclosure of thousands of emails from the University of East Anglia's Climate Research Unit, or CRU.
But the deeper question is why the scientists behaved this way to begin with, especially since the science behind man-made global warming is said to be firmly settled. To answer the question, it helps to turn the alarmists' follow-the-money methods right back at them.
Consider the case of Phil Jones, the director of the CRU and the man at the heart of climategate. According to one of the documents hacked from his center, between 2000 and 2006 Mr. Jones was the recipient (or co-recipient) of some $19 million worth of research grants, a sixfold increase over what he'd been awarded in the 1990s.
Why did the money pour in so quickly? Because the climate alarm kept ringing so loudly: The louder the alarm, the greater the sums. And who better to ring it than people like Mr. Jones, one of its likeliest beneficiaries?
Thus, the European Commission's most recent appropriation for climate research comes to nearly $3 billion, and that's not counting funds from the EU's member governments. In the U.S., the House intends to spend $1.3 billion on NASA's climate efforts, $400 million on NOAA's, and another $300 million for the National Science Foundation. The states also have a piece of the action, with California—apparently not feeling bankrupt enough—devoting $600 million to their own climate initiative. In Australia, alarmists have their own Department of Climate Change at their funding disposal.
And all this is only a fraction of the $94 billion that HSBC Bank estimates has been spent globally this year on what it calls "green stimulus"—largely ethanol and other alternative energy schemes—of the kind from which Al Gore and his partners at Kleiner Perkins hope to profit handsomely.
Supply, as we know, creates its own demand. So for every additional billion in government-funded grants (or the tens of millions supplied by foundations like the Pew Charitable Trusts), universities, research institutes, advocacy groups and their various spin-offs and dependents have emerged from the woodwork to receive them.
Today these groups form a kind of ecosystem of their own. They include not just old standbys like the Sierra Club or Greenpeace, but also Ozone Action, Clean Air Cool Planet, Americans for Equitable Climate Change Solutions, the Alternative Energy Resources Association, the California Climate Action Registry and so on and on. All of them have been on the receiving end of climate change-related funding, so all of them must believe in the reality (and catastrophic imminence) of global warming just as a priest must believe in the existence of God.
None of these outfits are per se corrupt, in the sense that the monies they get are spent on something other than their intended purposes. But they depend on an inherently corrupting premise, namely that the hypothesis on which their livelihood depends has in fact been proved. Absent that proof, everything they represent—including the thousands of jobs they provide—vanishes. This is what's known as a vested interest, and vested interests are an enemy of sound science.
Which brings us back to the climategate scientists, the keepers of the keys to the global warming cathedral. In one of the more telling disclosures from last week, a computer programmer writes of the CRU's temperature database: "I am very sorry to report that the rest of the databases seems to be in nearly as poor a state as Australia was. . . . Aarrggghhh! There truly is no end in sight. . . . We can have a proper result, but only by including a load of garbage!"
This is not the sound of settled science, but of a cracking empirical foundation. And however many billion-dollar edifices may be built on it, sooner or later it is bound to crumble.
— Write to bstephens@wsj.com
Printed in The Wall Street Journal Asia, page 14
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