PEEC 2008 - Qta do Arrife

Gonçalo Elias escreveu:Boas Francisco,

O jynx estava anilhado, certo? Era de quando? Era o mesmo de 30 de Abril?

1 abraço,
Gonçalo

Não tive tempo de ver isso na altura. Só vou ver isso quando voltar novamente à estação, se não for antes, pelo menos no dia 4.

Gonçalo Elias escreveu:Boas Francisco,

O jynx estava anilhado, certo? Era de quando? Era o mesmo de 30 de Abril?

1 abraço,
Gonçalo

Viva Gonçalo,

Hoje passei pela estação e dei uma vista de olhos aos dados.

E sim, este jynx era o mesmo de 30 de Abril e foi anilhado no dia 4 do mesmo mês.
Trata-se de uma fêmea actualmente com pelada de incubação.

Viva,

8ª Sessão PEEC - Qta. do Arrife

Anilhadores: Francisco barros, Luis Ferreira e Gabriel Simões

Resultados: Muito fraquinho devido ao vento que se fez sentir. Apenas 12 aves. No entanto há a destacar uma boa percentagem de juvenis do ano no total das aves capturadas (2 Erithacus rubecula, 1 Parus caeruleus e 1 Turdus merula).

Certhia brachydactyla - 1 (0)
Erithacus rubecula - 3 (0)
Sylvia melanocephala - 1 (1)
Parus caeruleus - 1 (0)
Carduelis chloris - 1 (0)
Passer domesticus - 2 (1)
Turdus merula - 1 (0)

Boas,

9ª Sessão PEEC - Qta Arrife

Anilhadores: Francisco Barros, Fernando Pereira, Gabriel Simões

Resultados: Embora com bastante vento (o que motivou muitas fugas das redes), mesmo assim deu 28 aves. A % de juvenis do ano também está a aumentar, tendo sido capturados 12 exemplares (2 S. melanocephala, 1 E. rubecula, 3 P. caeruleus, 4 C. carduelis, 1 T. merula, 1 L. arborea ).

Sylvia melanocephala - 2 (1)
Erithacus rubecula - 1 (2)
Parus caeruleus - 5 (1)
Carduelis carduelis - 4 (0)
Saxicola torquata - 1 (0)
Carduelis cannabina - 2 (0)
Aegithalos caudatus - 1 (0)
Turdus merula - 1 (0)
Lullula arborea - 1 (0)
Passer domesticus - 2 (2)
Troglodytes troglodytes - 0 (1)
Sylvia atricapilla - 0 (1)



...

Olá Francisco,

Uma pergunta básica: estando assim tanto vento faz sentido manter uma PEEC em operação? Os dados são comparáveis?

1 abraço,
Gonçalo

Gonçalo Elias escreveu:Olá Francisco,

Uma pergunta básica: estando assim tanto vento faz sentido manter uma PEEC em operação? Os dados são comparáveis?

1 abraço,
Gonçalo

Não percebi Gonçalo.
Perguntas se os dados são comparáveis entre esta e outras estações ou entre sessões nesta mesma estação?

PS: O vento por norma faz-se sentir nas 2 últimas horas das sessões. E como sabes, não é necessário estar propriamente um vendaval para que hajam fugas das redes.

10ª Sessão PEEC - Qta Arrife

Anilhadores: Francisco Barros e Fernando Pereira

Resultados: Tratou-se da 1ª Sessão onde o nº de juvenis do ano capturados foi superior ao nº de adultos. Mais uma vez se fez sentir vento, desta feita sobretudo durante as duas 1ªs horas, depois acalmou.
Total de capturas: 32 aves
Nº de juvenis do ano: 18 (5 E. rubecula, 1 S. melanocephala, 5 P. caeruleus, 1 C. carduelis, 1 D. major, 3 T. merula, 1 P. domesticus, 1 D. minor)

Erithacus ruecula - 5 (0)
Motacilla alba - 1 (0)
Sylvia melanocephala - 2 (0)
Parus caeruleus - 5 (0)
Carduelis carduelis - 3 (0)
Aegithalos caudatus - 1 (0)
Dendrocopus major - 1 (0)
Turdus merula - 2 (1)
Upupa epops - 1 (0)
Passer domesticus - 4 (0)
Parus major - 1 (0)
Carduelis chloris - 1 (0)
Dendrocopus minor - 1 (0) *
Garrulus glandarius - 1 (1)
Fringilla coelebs - 0 (1)

* - A primeira captura desta espécie nesta estação e primeira observação da mesma na área do PNSAC. Tratando-se de um juvenil voador do ano, suspeito que a nidificação não tenha ocorrido muito longe...

Francisco Barros escreveu:

Gonçalo Elias escreveu:Olá Francisco,

Uma pergunta básica: estando assim tanto vento faz sentido manter uma PEEC em operação? Os dados são comparáveis?

1 abraço,
Gonçalo

Não percebi Gonçalo.
Perguntas se os dados são comparáveis entre esta e outras estações ou entre sessões nesta mesma estação?

PS: O vento por norma faz-se sentir nas 2 últimas horas das sessões. E como sabes, não é necessário estar propriamente um vendaval para que hajam fugas das redes.

Num trabalho publicado no Journal Field Ornithology em 1996, com o titulo "Capture efficiency of mist nets with comments on their role in the assessment of passerine habitat use" nas conclusões, os autores referem que aparentemente o vento não aumenta a visibilidade das redes para as aves. Facilita é a saída das aves quando caem nos bolsos. E aqui, o anilhador deve deslocar-se às redes mais frequentemente, não só para impedir que estas fujam, mas tambem para impedir que a ave sofra ferimentos causados pelas redes a balançar.
Altera mais a captura das aves o facto de o céu estar com ausência de nuvens ou bastante nublado, como sabemos pela nossa experiencia de captura de aves.

Relativamente ao PEEC, é pedido que quando a sessão se desenrola em condições anormais, esta deve ser repetida. Em todas as situações, as variáveis vento e precipitação são codificadas de hora a hora para facilitar a análise dos dados obtidos. Se verificar-se que o vento forte só ocorreu naquela sessão e naquelas duas horas, será possivel não levar em conta os resultados obtidos naquela sessão. Se o vento se repetir em todas as sessões, estou certo que os dados são uteis e utilizáveis.

Deixava um desafio ao Francisco Barros, que é contar a quantidade de aves que bate e foge das redes, durante uma sessão de anilhagem. Com e sem vento.
Um abraço

Paulo

scirpaceus escreveu: Relativamente ao PEEC, é pedido que quando a sessão se desenrola em condições anormais, esta deve ser repetida. Em todas as situações, as variáveis vento e precipitação são codificadas de hora a hora para facilitar a análise dos dados obtidos. Se verificar-se que o vento forte só ocorreu naquela sessão e naquelas duas horas, será possivel não levar em conta os resultados obtidos naquela sessão. Se o vento se repetir em todas as sessões, estou certo que os dados são uteis e utilizáveis.

Viva Paulo,
Ora vamos lá ver...
Em cerca de 80% das sessões na Qta. do Arrife apanho com vento (não quer dizer que seja contínuo nem que seja um vendaval - basta muitas vezes uma pequena aragem para abrir os bolsos e facilitar as fugas) em pelo menos 2 horas. Sobretudo nesta época do ano, apanhar uma sessão com vento nulo na totalidade é quase um milagre. Ora isto para mim é uma situação normal, logo não estou a pensar inviabilizar todas essas sessões. Seria trabalhar para o "boneco".
Há também que recorrer ao bom senso e à percepção do funcionamento da própria estação em termos de capturas. Claro que se ocorrer uma situação completamente invulgar devido a condições meteorologicas, não a vou considerar, mas não me parece de todo ser o caso.

scirpaceus escreveu:
Deixava um desafio ao Francisco Barros, que é contar a quantidade de aves que bate e foge das redes, durante uma sessão de anilhagem. Com e sem vento.
Um abraço

Paulo

Irei fazer isso quando tiver pessoal suficiente que me assegure os restantes trabalhos.
De qualquer forma, a percepção que tenho tido ao longo destes 10 anos é que não há muita diferença em termos gerais.
Ou seja, em sessões sem vento, tenho observado muitas aves que batem e fogem, sobretudo as de menor porte.
Em sessões com vento, tenho observado que muitas vezes este facilita as capturas quando a ave vai a favor do vento (também facilita as fugas, mas isso pode ser minimizado com visitas mais assíduas, como já referiste). Quando a ave vai contra o vento é que dificulta mais as capturas.

Francisco Barros escreveu:10ª Sessão PEEC - Qta Arrife

(...)
Dendrocopus minor - 1 (0) *

* - A primeira captura desta espécie nesta estação e primeira observação da mesma na área do PNSAC. Tratando-se de um juvenil voador do ano, suspeito que a nidificação não tenha ocorrido muito longe...

Ora aqui está um animal que nunca vi na mão e que não me importava nada de ver