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Projecto de conservação ajuda a recuperar turfeira

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Mensagem por Carlos Vilhena Ter Fev 07, 2012 8:09 am

PROJECTO DE CONSERVAÇÃO AJUDA A RECUPERAR TURFEIRA

Darta:07.02.2012
Fonte:www.auniao.com

Os trabalhos de conservação do Planalto dos Graminhais, em S. Miguel, uma das maiores áreas de turfeira dos Açores, mas em estado de degradação avançado, vão permitir a reflorestação com espécies endémicas e uma visitação segura daquele habitat.

"Em 2009 foram iniciados trabalhos pontuais para controlo das espécies invasoras em colaboração com os Serviços Florestais do Nordeste. A partir de 2011 a área começou a ser alvo de uma intervenção que vai permitir a reflorestação com espécies endémicas e uma visitação segura dos habitas", sublinhou à Lusa Rui Botelho, técnico da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) e responsável pelas acções de conservação das turfeiras do projecto LIFE Laurissilva Sustentável.

A SPEA organizou sábado uma visita guiada ao local para "dar a conhecer aquela importante área natural e os trabalhos que estão a decorrer para a sua recuperação", no âmbito do projecto LIFE+ Laurissilva Sustentável, associando-se às comemorações do Dia Mundial das Zonas Húmidas.

O Projecto Laurissilva Sustentável é cofinanciado pelo programa Life+ da Comissão Europeia e coordenado pela SPEA em parceria com a secretaria regional do Ambiente e do Mar e a Câmara Municipal da Povoação, visando a conservação e recuperação dos habitats naturais de floresta de laurissilva e de turfeiras de altitude na Zona de Protecção Especial do Pico da Vara/Ribeira do Guilherme (S. Miguel).

No caso dos Graminhais, "a intervenção abrange 75 hectares do Planalto, uma das maiores áreas de turfeira dos Açores, mas em estado de degradação avançado devido à acção humana", referiu Rui Botelho.

De acordo com o técnico, "uma das ameaças estava relacionada com a tentativa de serem criadas zonas de pastagens na área, que levaram à abertura de valas de drenagem, a par da invasão por espécies exóticas, uma delas conhecida como “Gigante” e ainda o feto arbóreo".

Os trabalhos passam pelo encerramento de valas de drenagem, para ajudar na recuperação das turfeiras, e encerramento dos caminhos de acesso no interior da área, a par da reflorestação com espécies endémicas, como o cedro do mato, azevim, a uva da serra e a urze e a recuperação do trilho que passa nos Graminhais, explicou.

Segundo Rui Botelho, a intervenção para conservar a zona, que faz parte do Parque Natural de S. Miguel, "termina este ano".

O técnico da SPEA sublinhou o interesse da visita guiada que a SPEA promove, "uma vez que permite dar a conhecer às pessoas um habitat que não é muito conhecido, mas de grande importância".

"As turfeiras são zonas húmidas essenciais para a regulação do ciclo da água e para garantir o fornecimento de água limpa e em quantidade às populações", sublinhou.

http://www.auniao.com/noticias/ver.php?id=26927



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