Energias renováveis: CEC quer cluster na região Centro
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Energias renováveis: CEC quer cluster na região Centro
Energias renováveis: CEC quer cluster na região Centro
A Câmara do Comércio e Indústria do Centro (CEC) quer criar um centro de investigação e promoção da utilização eficiente da energia em edifícios, empresas e transportes, para tornar a região líder neste domínio, foi hoje anunciado.
O denominado Centro de Energia Inteligente (CEI), que tem ainda como promotores iniciais as universidades de Coimbra e Aveiro, a Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), a Intelligent Sensing Anywhere (ISA) e a LMSA - Energia de Edifícios, pretende transformar-se numa agência até ao final do ano, agregando empresas da região e de âmbito nacional como a EDP, REN, Galp, ou a associação ambientalista Quercus, revelou à agência Lusa o presidente da CEC.
A intenção - acrescentou Almeida Henriques - é aproveitar o papel de liderança do região Centro nos domínio do aproveitamento da biomassa para a energia, da energia eólica, da investigação fotovoltaica e biodiesel.
«Queremos aproveitar o potencial das empresas e liderar nas energias renováveis», referiu o mesmo responsável, acrescentando que esta estratégia vai ao encontro das decisões do Conselho Europeu da Primavera quando ao aproveitamento das energias renováveis, a eficiência energética e diminuição das emissões de CO2.
A actuação do CEI desenvolver-se-á a quatro níveis; ao nível da monitorização, da interpretação dos dados, da formação para a eficiência energética e da investigação e desenvolvimento de soluções e tecnologias que cumpram estes objectivos.
O núcleo estratégico do CEI será constituído por um observatório de consumos energéticos e de emissões de carbono. Esse observatório terá capacidade para «extrair em tempo real a pegada de carbono de entidades localizadas (habitações, edifícios, empresas), incluindo ainda os dados referentes à mobilidade», lê-se numa nota de divulgação do projecto.
As estratégias que venham a ser traçadas serão difundidas pelo centro sob a forma de acções de formação e na divulgação de conhecimentos, «apoiadas por uma componente de investigação e desenvolvimento que facilite a tarefa dos operadores individuais - públicos e privados - que pretendam desenvolver planos de redução do consumo energético».
Um dos objectivos é a monitorização e análise, em tempo real, da qualidade do ar e dos dados meteorológicos, numa «correlação dos dados ambientais com os consumos/emissões individuais e regionais».
A monitorização será feita com recurso a «modernas tecnologias de telecontagem» para «acompanhar individualmente e em tempo real os consumos de electricidade, gás, água e combustíveis de uma dada região, podendo obter dados tão finos como o consumo de uma simples lâmpada ou máquina de lavar até ao consumo agregado de toda a região».
Com base nos dados obtidos pelo observatório - acrescenta - será possível efectuar uma avaliação de desempenho energéticos de empresas e edifícios para avaliar a responsabilidade social das empresas do ponto de vista do comportamento ambiental.
A partir daí, será ainda possível apoiar a investigação e desenvolvimento na área dos novos materiais, arquitecturas e soluções para a promoção da eficiência energética e de energias alternativas.
A formação pelo CEI procurará corrigir práticas de consumos menos adequados e encorajar as medidas que possam contribuir para uma maior eficiência energética.
De acordo com Almeida Henriques, um dos aspectos que não tem merecido a devida atenção é o elevado grau de desperdício energético em Portugal, «superior a 40%, e neste domínio há espaço de progressão para ajudar a cumprir os objectivos».
Diário Digital / Lusa
26-10-2007 16:45:24
A Câmara do Comércio e Indústria do Centro (CEC) quer criar um centro de investigação e promoção da utilização eficiente da energia em edifícios, empresas e transportes, para tornar a região líder neste domínio, foi hoje anunciado.
O denominado Centro de Energia Inteligente (CEI), que tem ainda como promotores iniciais as universidades de Coimbra e Aveiro, a Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), a Intelligent Sensing Anywhere (ISA) e a LMSA - Energia de Edifícios, pretende transformar-se numa agência até ao final do ano, agregando empresas da região e de âmbito nacional como a EDP, REN, Galp, ou a associação ambientalista Quercus, revelou à agência Lusa o presidente da CEC.
A intenção - acrescentou Almeida Henriques - é aproveitar o papel de liderança do região Centro nos domínio do aproveitamento da biomassa para a energia, da energia eólica, da investigação fotovoltaica e biodiesel.
«Queremos aproveitar o potencial das empresas e liderar nas energias renováveis», referiu o mesmo responsável, acrescentando que esta estratégia vai ao encontro das decisões do Conselho Europeu da Primavera quando ao aproveitamento das energias renováveis, a eficiência energética e diminuição das emissões de CO2.
A actuação do CEI desenvolver-se-á a quatro níveis; ao nível da monitorização, da interpretação dos dados, da formação para a eficiência energética e da investigação e desenvolvimento de soluções e tecnologias que cumpram estes objectivos.
O núcleo estratégico do CEI será constituído por um observatório de consumos energéticos e de emissões de carbono. Esse observatório terá capacidade para «extrair em tempo real a pegada de carbono de entidades localizadas (habitações, edifícios, empresas), incluindo ainda os dados referentes à mobilidade», lê-se numa nota de divulgação do projecto.
As estratégias que venham a ser traçadas serão difundidas pelo centro sob a forma de acções de formação e na divulgação de conhecimentos, «apoiadas por uma componente de investigação e desenvolvimento que facilite a tarefa dos operadores individuais - públicos e privados - que pretendam desenvolver planos de redução do consumo energético».
Um dos objectivos é a monitorização e análise, em tempo real, da qualidade do ar e dos dados meteorológicos, numa «correlação dos dados ambientais com os consumos/emissões individuais e regionais».
A monitorização será feita com recurso a «modernas tecnologias de telecontagem» para «acompanhar individualmente e em tempo real os consumos de electricidade, gás, água e combustíveis de uma dada região, podendo obter dados tão finos como o consumo de uma simples lâmpada ou máquina de lavar até ao consumo agregado de toda a região».
Com base nos dados obtidos pelo observatório - acrescenta - será possível efectuar uma avaliação de desempenho energéticos de empresas e edifícios para avaliar a responsabilidade social das empresas do ponto de vista do comportamento ambiental.
A partir daí, será ainda possível apoiar a investigação e desenvolvimento na área dos novos materiais, arquitecturas e soluções para a promoção da eficiência energética e de energias alternativas.
A formação pelo CEI procurará corrigir práticas de consumos menos adequados e encorajar as medidas que possam contribuir para uma maior eficiência energética.
De acordo com Almeida Henriques, um dos aspectos que não tem merecido a devida atenção é o elevado grau de desperdício energético em Portugal, «superior a 40%, e neste domínio há espaço de progressão para ajudar a cumprir os objectivos».
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26-10-2007 16:45:24
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