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Gráficos de frequência

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Mensagem por Paulo Lemos Qui Jan 21, 2016 8:05 am

O meu comentário sobre a população reprodutora de Portugal fi-lo discordante para o Pedro (esqueci-me fazer quote). Quanto à menor representatividade dos gráficos "franceses" não sei, mas concordo com ele no facto de que as semelhanças estão lá, e para mim podem ser devido a alteração do comportamento nos tordos, mesmo que numa base menos sólida pode representar minimamente esta alteração. Aliás, foi do que me lembrei logo mal vi o nosso gráfico, pois era já uma ideia bem anterior.
No resto, troquei-me algures entre PT e FR.

Também notei pouca diversidade de aves na França (ou estaria eu mal habituado à ecologia local?), e as raras que ouvi (chapim-real sobretudo) apenas porque ocasionalmente assinalam a presença de gavião (será esta ave muito comum por lá?).
Uma passeriforme omnipresente ou mais detectável parecia o tordo-comum, ouvido sempre de longe entre altas árvores. Nunca vi nenhum também, mas despicavam sempre 2 ou 3 por qq zona arborizada por onde passei, não me recordo onde ao certo. O ambiente florestal, mesmo que residual ou fragmentado é mais propício à espécie do que o português......).
Poucas aves não sei porquê... mas biomassa animal havia com fartura, como provavam muitos sinais de micromamíferos no solo, os 3 ouriços-cacheiros que importunaram o sono (dormi fora do carro na ida e na vinda da Alemanha) e durante a noite ao longo das estradas havia numero impressionante de Tettigonia veridissima, constante de uma ponta à outra do país sem quase interrupção.

Pronto.. chegam uns dias de Sol no fim de Fevereiro e a malta vai toda pro campo a ver aves a sério... e depois a culpa é do gráfico... Very Happy
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Mensagem por Gonçalo Elias Sex Jan 22, 2016 8:52 am

Contrastando com outras espécies residentes, que têm quebras acentuadas de frequência durante o Verão, o gráfico do Turdus merula revela-se surpreendemente estável.

Gráficos de frequência - Página 3 Rw6jit
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Mensagem por Gonçalo Elias Sex Jan 29, 2016 2:40 pm

Ainda nos tordos, vejamos agora o Turdus viscivorus.

É visível uma quebra acentuada no Verão, de momento não me ocorre uma explicação para esta variação tão brusca.

Gráficos de frequência - Página 3 28mmmuw
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Mensagem por Paulo Lemos Sex Jan 29, 2016 4:40 pm

Tanto um como outro....
Acho que já aqui abordei, ou noutro local a respeito da caça ao merlo, que no Verão esta espécie e talvez outros Turdus se agrupam no que me parece uma migração/dispersão pouco perceptível. No Turdus merula isto é certo e manifesta-se muito "secretiva" por densa vegetação.
Contactam-se através da voz e vão passando à vez num único sentido, quase não se notando que formam um grande grupo onde se podem contar dezenas. Largas... até quiçá 1 ou mais centenas (?) pois devido à subtileza dos bichos e densa vegetação não se consegue perceber o "volume" total. Alguns adultos e muitos jovens, mas não consigo perceber mais pormenores e o objectivo.
Se por acaso atravessam uma estrada, nota-se só ou quando o local está sossegado.


Os T. viscivorus também se observam em bandos pouco coesos, que podem ser "algo mais" do que apenas grupos familiares.

Poderá ser esta a razão, ou a muda, ou sei lá... mas de qq modo é uma época "estranha" para pelo menos (todas?) as passeriformes.
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Mensagem por Gonçalo Elias Seg Fev 01, 2016 10:07 am

Continuando na senda dos tordos, aqui fica o Turdus iliacus.

Uma pouco estranha aquela depressão no período de Natal-Ano Novo, que aliás se regista com outras espécies...

Gráficos de frequência - Página 3 Wu1094
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Mensagem por Gonçalo Elias Qua Fev 03, 2016 5:23 am

O cartaxo Saxicola rubicola apresenta um gráfico bastante estável.

Gráficos de frequência - Página 3 2mrxw6f
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Mensagem por Gonçalo Elias Sáb Fev 06, 2016 12:23 pm

Um gráfico enigmático, este do Charadrius hiaticula: a frequência atinge o seu pico em Setembro, com uns notáveis 18% (um valor elevado para uma limícola de distribuição costeira) e depois diminui de forma progressiva até atingir o seu mínimo em Junho.

A interpretação desta gráfico é bastante difícil, a sensação com que fico é que existe uma forte passagem pós-nupcial, depois no Inverno a espécie é menos abundante; por fim, na Primavera a passagem é pouco pronunciada, sendo a espécie então menos frequente que no Inverno e muito menos frequente que no Outono.

Gráficos de frequência - Página 3 Fwklk3
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Mensagem por pedro121 Sáb Fev 06, 2016 1:43 pm

Em relação ao borrelho eu tenho a impressão que ele é muito mais comum na passagem outonal que na primaveril, mas para alem disso ele na outonal ocorre mais frequentemente no interior
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Mensagem por Gonçalo Elias Sáb Fev 06, 2016 2:23 pm

Sim, é possível, isso explicaria os 18% de frequência, um valor que não é atingido pela generalidade das limícolas (pelas pesquisas que fiz apenas os Vanellus e os Actitis conseguem atingir frequências superiores).
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Mensagem por pedro121 Sáb Fev 06, 2016 2:32 pm

Gonçalo Elias escreveu:Sim, é possível, isso explicaria os 18% de frequência, um valor que não é atingido pela generalidade das limícolas (pelas pesquisas que fiz apenas os Vanellus e os Actitis conseguem atingir frequências superiores).

Também pode haver erros de id baseados em assumpção de status, alguns observadores podem fazer identificações de borrelhos no inverno assumindo que o pequeno não está presente nesta altura.
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Mensagem por Gonçalo Elias Sáb Fev 06, 2016 2:56 pm

pedro121 escreveu:
Gonçalo Elias escreveu:Sim, é possível, isso explicaria os 18% de frequência, um valor que não é atingido pela generalidade das limícolas (pelas pesquisas que fiz apenas os Vanellus e os Actitis conseguem atingir frequências superiores).

Também pode haver erros de id baseados em assumpção de status, alguns observadores podem fazer identificações de borrelhos no inverno assumindo que o pequeno não está presente nesta altura.

Não creio que seja o caso, e isto por vários motivos:
- o gráfico apresenta uma tendência mais ou menos bem definida e consistente
- de uma forma geral o grande é mais frequente que o pequeno, logo não será o pequeno que vai enviesar muito o gráfico
- o borrelho pequeno é indiscutivelmente escasso no Inverno

De qualquer forma este é um daqueles casos em que vale a pena ver o que se passa a nível regional (isto é, em certos distritos).
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Mensagem por Gonçalo Elias Sex Fev 19, 2016 12:07 pm

Muito curioso este gráfico do Pyrrhula pyrrhula.

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Mensagem por Paulo Lemos Sex Fev 19, 2016 3:25 pm

Caso sejam representativos de algo relacionado com as aves e não com os observadores, esses 2 picos serão devido aos movimentos de uma população migradora (de fora), a movimentos da população nidificante (que tal como já disse no ano passado será provavelmente melhor distribuída e abundante do que se pensa), ou devido a comportamento conspícuo relacionado com recursos sazonais?
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Mensagem por Gonçalo Elias Sex Fev 19, 2016 3:33 pm

Paulo Lemos escreveu:Caso sejam representativos de algo relacionado com as aves e não com os observadores, esses 2 picos serão devido aos movimentos de uma população migradora (de fora), a movimentos da população nidificante (que tal como já disse no ano passado será provavelmente melhor distribuída e abundante do que se pensa), ou devido a comportamento conspícuo relacionado com recursos sazonais?

Bem, a minha interpretação é esta
- na época de nidificação a espécie é bastante escassa e tem uma distribuição restrita a certas zonas a norte do Douro, daí as frequências baixas
- no Inverno ocorre por todo o país, sendo por isso vista com mais frequência - concordo com o que referes que deve haver uma população vinda de fora
- os picos em Março e muito especialmente em Novembro deverão corresponder a aves em passagem, aliás há muitos locais onde a espécie é vista no Outono mas não nos meses subsequentes; agora para onde vão essas aves de passagem é um mistério

Quanto a esta parte:
Paulo Lemos escreveu:população nidificante (que tal como já disse no ano passado será provavelmente melhor distribuída e abundante do que se pensa)
podes elaborar um pouco mais?
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Mensagem por Paulo Lemos Sex Fev 19, 2016 4:22 pm

Gonçalo Elias escreveu:
- os picos em Março e muito especialmente em Novembro deverão corresponder a aves em passagem, aliás há muitos locais onde a espécie é vista no Outono mas não nos meses subsequentes; agora para onde vão essas aves de passagem é um mistério

Já tinha percebido e procurava uma hipótese "diferente" para esse mistério. Há, em cada uma das observações até à data, um pequeno texto descritivo sobre circunstancias? Devia haver sempre pois nunca se sabe quão útil pode ser no futuro. Recordo-me de ver esta espécie na Região Centro mais junto da influencia humana no Outono, muito conspícuos pois as plantas que procuram perderam as folhas, julgo que pilriteiro quando os frutos amadurecem.
Em Março ou dependendo dos locais e pelo que já vi em fotos e descrições dos autores, a espécie procura amentilhos em árvores ou arbustos ainda desprovidos de folhas o que poderá torná-la visivel. De resto, desconheço a base da alimentação no Inverno e sei que pode ser uma ave muito furtiva. No Verão, é furtiva.


Gonçalo Elias escreveu:
Paulo Lemos escreveu:população nidificante (que tal como já disse no ano passado será provavelmente melhor distribuída e abundante do que se pensa)
podes elaborar um pouco mais?

Em jeito de dica e porque não vou ter tempo para viajar e marcar estadias, em Março vou publicar uma lista de locais a procurarem a nidificação desta espécie e outras residuais (não em âmbito científico para já ou sozinho, mas aqui no forum ou noutro local). Para o presente caso nas cercanias da Serra do Açor, na Serra da Lousã, nas zonas baixas da Serra da Estrela (pois o habitat foi destruído pelo fogos recentes e não recentes mais acima....) e mais 1 local entre e o Norte e o Centro), onde já a tinha observado há muitos anos. Num dos locais está confirmada a nidificação com mais pormenores que não desenvolvi aqui https://aves.forumeiros.com/t19072-nidificacao-de-dom-fafe-pyrrhula-pyrrhula-na-regiao-centro , movimentos, casal, juvenís, bem como observações complementares de, ou em conjunto com, outros observadores (observado o casal junto).
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Mensagem por Gonçalo Elias Sáb Fev 20, 2016 6:27 am

Temos agora o gráfico da Emberiza hortulana, com dois picos bem definidos: um em Junho, quando a espécie pode ser ouvida a cantar nas suas zonas de nidificação (terras altas do norte e do centro), o segundo em Setembro-Outubro, correspondente à passagem outonal.

A depressão em Agosto deverá corresponder a um período em que as aves ainda estão nas serras mas já não cantam, sendo por isso menos fáceis de detectar (além de que as serras são menos visitadas durante o Verão).

Gráficos de frequência - Página 3 Nz779
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Mensagem por Gonçalo Elias Seg Mar 14, 2016 9:52 am

O gráfico da Egretta garzetta mostra uma clara quebra de frequência durante a época dos ninhos.

Tal poderá ficar a dever-se ao facto de esta ser uma espécie colonial e de na Primavera não se afastar muito das colónias, sendo por isso vista com menos frequência noutros locais, onde só aparece durante o resto do ano.

Gráficos de frequência - Página 3 2z4hcb4

Acontece que as colónias estão maioritariamente no sul do país. Como será o gráfico se considerarmos apenas o sul? A quebra primaveril continua a existir mas está muito mais atenuada, a frequência não desce abaixo dos 20%.

O gráfico que se segue contempla os dados de cinco distritos do sul.

Gráficos de frequência - Página 3 W70r4k

Já no litoral norte e centro a espécie aparece principalmente como visitante não nidificante. Por isso, durante os meses de Primavera, a frequência cai para valores próximos de zero, especialmente durante o mês de Junho.

O gráfico que se segue contempla os dados de cinco distritos do litoral norte e centro.

Gráficos de frequência - Página 3 13z1rlt

A conclusão que daqui se retira é que os gráficos de frequência "nacionais" podem mascarar padrões regionais muito distintos e que no caso de espécies com bastantes dados vale a pena fazer uma análise mais fina.
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Mensagem por Gonçalo Elias Seg Jun 20, 2016 11:36 am

O gráfico da Aquila pennata é um pouco surpreendente, nomeadamente pelo facto de o pico de frequência se dar em Julho. Talvez isto corresponda a uma fase de dispersão de juvenis. Eu teria esperado um máximo no Outono, época das passagens.

No Inverno a frequência cai para cerca de 1%, o que está em linha com a existência de uma pequena população invernante.

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Mensagem por Paulo Lemos Dom Ago 07, 2016 11:49 pm

Será mais devido às descaradas, generosas (divagam temporariamente bem longe do ninho) e até ruidosas primeiras explorações dos juvenis (ainda dependentes) no seu território do que a dispersão?
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Mensagem por Gonçalo Elias Sáb Ago 27, 2016 3:20 pm

O gráfico da Streptopelia turtur apresenta o pormenor invulgar de ter a sua frequência máxima no mês de Julho (acontece o mesmo com Apus apus e Aquila pennata, mas as espécies que têm a frequência máxima neste mês são relativamente poucas).

Gráficos de frequência - Página 3 2a5hcon
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Mensagem por Gonçalo Elias Seg Ago 29, 2016 7:52 am

"fruta da época" - Muscicapa striata

Gráficos de frequência - Página 3 28clz75
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Mensagem por Gonçalo Elias Ter Ago 30, 2016 6:57 am

O gráfico da Larus genei já gerou algumas trocas de ideias interessantes noutro lado.

Embora haja registos em todos os meses do ano, a espécie é claramente mais abundantes nas épocas de migração (em especial na pós-nupcial).

Nota: este gráfico diz respeito apenas a seis concelhos do sotavento algarvio.

Gráficos de frequência - Página 3 N54f9w
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Mensagem por Gonçalo Elias Qui Set 29, 2016 11:14 am

Hoje deixo aqui um gráfico comparativo de duas espécies muito semelhantes com padrões complementares: Circus pygargus e Circus cyaneus.

Partindo do princípio de que todas as aves terão sido identificadas correctamente, podemos ver que há dois períodos de sobreposição: um na segunda quinzena de Março e outro desde a segunda semana de Setembro até à primeira semana de Outubro.

Gráficos de frequência - Página 3 Muzww0
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Mensagem por Paulo Lemos Qui Set 29, 2016 3:32 pm

Gonçalo Elias escreveu:
Partindo do princípio de que todas as aves terão sido identificadas correctamente

E estou eu acabadinho de ler isto http://www.nature.com/articles/srep33634
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Mensagem por Gonçalo Elias Seg Out 17, 2016 1:33 am

O gráfico da Ciconia nigra tem um pico bastante destacado em Setembro e Outubro. Será o efeito Sagres?

Gráficos de frequência - Página 3 Zvo9yq
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