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eBird Portugal--tópico geral

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Mensagem por pedro121 Sex maio 29, 2015 8:57 am

Gonçalo Elias escreveu:
Portanto, subdividir sim, mas há que ter em atenção a dimensão daquilo que estamos a dividir, não é?

"As a general rule of thumb is that the smaller or more spatially refined the location, the better. This way we can know exactly where you saw the birds and we're able to analyze landscape variables associated with the location."

Parece-me claro, os exemplos usados do Kruger e de Yosimite foram claro situações extremas.

Vê a densidade de hotspots nos USA.

Nota que eu concordo que nem 8 nem 80, mas é mais para o 80 do que para o 8 que me inclino, e parece-me que a politica do sistema se inclina.
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Mensagem por Gonçalo Elias Sex maio 29, 2015 8:59 am

Nesse caso eu coloco-te novamente a questão que já pus acima:

Imagina que eu daqui a um bocado vou a um sítio onde ninguém foi e faço uma contagem estacionária, digamos de meia hora, e vejo uma dúzia de espécies. Logo a seguir proponho esse local como hotspot, não porque o sítio seja algo de extraordinário, mas porque "poderá vir a ser muito usado no futuro". Qual é o argumento para recusar este hotspot?
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Mensagem por pedro121 Sex maio 29, 2015 9:00 am

No USA a densidade de hotspots é tal que numa situação que vi recentemente, num pequeno porto, tinhas 1 geral e depois 1 para cada cais ou seja 5 hotspots numa área equivalente a 2/3 do porto de Peniche...
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Mensagem por pedro121 Sex maio 29, 2015 9:03 am

Gonçalo Elias escreveu:Nesse caso eu coloco-te novamente a questão que já pus acima:

Imagina que eu daqui a um bocado vou a um sítio onde ninguém foi e faço uma contagem estacionária, digamos de meia hora, e vejo uma dúzia de espécies. Logo a seguir proponho esse local como hotspot, não porque o sítio seja algo de extraordinário, mas porque "poderá vir a ser muito usado no futuro". Qual é o argumento para recusar este hotspot?

Nem precisa de pensares que será muito utilizado no futuro:

1º Tem aves
2º É publico
3º Não tem outro hotspot ao pé (suponho)

porque é que havias de recusar??

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Mensagem por Gonçalo Elias Sex maio 29, 2015 9:08 am

É verdade que nos EUA a densidade de pontos é altíssima.

No entanto há dois aspectos que me parece que devem ser tidos em conta:

- primeiro, a densidade de observadores também é altíssima e a grande maioria dos hotspots tem muitas dezenas e há imensos com centenas de espécies; os pontos com poucas espécies são a minoria
- segundo, nos locais onde há sub-pontos, parece haver muito mais adesão ao ponto principal do que aos sub-pontos.
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Mensagem por Gonçalo Elias Sex maio 29, 2015 9:16 am

pedro121 escreveu:
Gonçalo Elias escreveu:Nesse caso eu coloco-te novamente a questão que já pus acima:

Imagina que eu daqui a um bocado vou a um sítio onde ninguém foi e faço uma contagem estacionária, digamos de meia hora, e vejo uma dúzia de espécies. Logo a seguir proponho esse local como hotspot, não porque o sítio seja algo de extraordinário, mas porque "poderá vir a ser muito usado no futuro". Qual é o argumento para recusar este hotspot?

Nem precisa de pensares que será muito utilizado no futuro:

1º Tem aves
2º É publico
3º Não tem outro hotspot ao pé (suponho)

porque é que havias de recusar??


Ah, mas tocaste na questão essencial: o que é que significa "ter outro hotspot o pé"? Estamos a falar de 500 metros? 1 km? 10 km? ou fica ao critério de cada um?

Repara que ao contrário do que acontece no UK ou nos EUA em que a maioria dos hotspots são em parques / jardins públicos, ou em reservas, ou em reservatórios / albufeiras, ou em portos / cabos e outros sítios relevantes ao pé da costa (tudo sítios bem definidos e, por assim dizer, independentes uns dos outros), a situação em Portugal é muito diferente: tens imensos hotspots no meio de parte nenhuma, no meio do montado ou do pinhal, junto a pontes sobre ribeiras, em cruzamentos de estradas, ao longo das próprias estradas, em aldeias, em terrenos agrícolas, em quintas, em "montes" alentejanos, ou seja são sítios de limites difusos. Não se percebe muito bem onde é que começa e acaba o hotspot.

Claro que se pode defender que todo e qualquer lugar de acesso público tem potencial para ser um hotspot. E nesta linha de raciocínio eu poderia fazer o seguinte: vou de viagem e anoto todas as observações casuais que vou fazendo ao longo da estrada (tipo de quilómetro em quilómetro, consoante veja cartaxos, picanços, abelharucos ou peneireiros) e depois marco hotspots ao longo da estrada, todos com o espaço de um quilómetro entre si, com o argumento de que é um sítio de acesso público e que qualquer pessoa pode ir lá no futuro. E está em linha com o argumento de que "the smaller or more spatially refined the location, the better". E agora eu pergunto-te: tu achas que isto faz sentido?
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Mensagem por pedro121 Sex maio 29, 2015 9:21 am

Gonçalo Elias escreveu:
- primeiro, a densidade de observadores também é altíssima e a grande maioria dos hotspots tem muitas dezenas e há imensos com centenas de espécies; os pontos com poucas espécies são a minoria

eu diria que as coisas são proporcionais

vê bem só a densidade na ilha de Hatteras 35°14'24.0"N 75°33'21.9"W e restante barreira

Gonçalo Elias escreveu:- segundo, nos locais onde há sub-pontos, parece haver muito mais adesão ao ponto principal do que aos sub-pontos.

Isso é obvio, mas não necessariamente verdade em todos os lados.

http://ebird.org/ebird/hotspot/L1744770

2 listas em dois anos. Mas montes e montes históricas.

http://ebird.org/ebird/hotspot/L1283589

basicamente a mesma situação, históricos, estrangeiros e o Gordinho.

http://ebird.org/ebird/hotspot/L950986

2 listas este ano, o que demonstra que os utilizadores frequentes são tendencialmente alérgicos a listas em pontos gerais demasiado grandes, e os patch workers mais ainda.
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Mensagem por Gonçalo Elias Sex maio 29, 2015 9:30 am

O problema com os hotspots difusos é particularmente flagrante em sítios como Castro Verde, em que as observações são feitas de carro ao longo da estrada.

Imagina que vamos ver aves nessa zona e que percorremos a estrada nacional 123 entre Castro Verde e Mértola. Vamos anotando as aves observadas, com a localização exacta.

O problema vai ser fazer corresponder essas observações aos hotspots.

Saindo de Castro Verde pela N123, e até chegar a Mértola, não se atravessa nenhuma localidade; ao longo da estrada encontramos, sucessivamente, os seguintes hotspots:
- Castro Verde (vila)
- ZPE Castro Verde
- Ribeira de Cobres--braço oeste
- Ribeira de Cobres--braço este
- Rolão
- São Marcos da Atabueira
- Herdade de São Marcos-Belver
- Benviúda
- PN Vale do Guadiana--Alcaria Ruiva
- PN Vale do Guadiana--perímetro florestal de Mértola
- PN Vale do Guadiana--Mértola

E agora eu pergunto: como é que é feita a correspondência entre as observações e os hotspots?
Um picanço-real que esteja a meio caminho entre " Benviúda e Alcaria Ruiva" está em qual hotspot?
E um peneireiro que esteja 4 km depois de Castro Verde e 2 km antes da ribeira de Cobres deve ser posto em qual hotspot? Onde é que fica a transição entre estes hotspots?

Estes exemplos pretendem apenas ilustrar o meu ponto que é este: a proliferação de hotspots em sítios de limites difusos não ajudam a arrumar melhor a informação, pelo contrário tornam tudo isto muito mais confuso.

Acresce que a ZPE de Castro Verde tem 93 listas enquanto que a maioria dos outros locais citados (com excepção de São Marcos da Atabueira) tem menos de 15 e metade tem menos de 5. Isto mostra que mesmo havendo uma "boa rede de hotspots", chamemos-lhe assim, a maioria dos utilizadores prefere utilizar o hotspot global (seja porque é mais prático, seja porque não registou as suas observações em detalhe). Ou seja, a existência de muitos hotspots trouxe apenas um benefício marginal em termos de detalhe da informação.
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Mensagem por Gonçalo Elias Sex maio 29, 2015 9:35 am

pedro121 escreveu:
http://ebird.org/ebird/hotspot/L950986

2 listas este ano, o que demonstra que os utilizadores frequentes são tendencialmente alérgicos a listas em pontos gerais demasiado grandes, e os patch workers mais ainda.

Eu acho que isto não demonstra coisa nenhuma. É um caso que reforça o teu ponto mas não acho que seja legítimo extrapolar.

Há exemplos que mostram o contrário, vê o que acontece em Castro Verde, por exemplo (post anterior).
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Mensagem por pedro121 Sex maio 29, 2015 9:40 am

Gonçalo Elias escreveu:
Ah, mas tocaste na questão essencial: o que é que significa "ter outro hotspot o pé"? Estamos a falar de 500 metros? 1 km? 10 km? ou fica ao critério de cada um?

Sim, a questão essencial, e não, não fica ao criterio de cada um, fica ao do editor, e não não pode haver uma regra fixa e inflexivel porque se tem que fazer uma analise caso a caso, com uma linha orientativa, ou seja vamos imaginar que ficam 5 km, mas que a 2 km para leste existe um lago, ok tudo bem, e na outra direção a 3 km existe um cabo bom para maritimas, etc...

Gonçalo Elias escreveu: Não se percebe muito bem onde é que começa e acaba o hotspot.

Sim, isso é verdade para muitos deles, e um trabalho de edição dos nomes é necessário para reduzir essa questão.

Gonçalo Elias escreveu:Claro que se pode defender que todo e qualquer lugar de acesso público tem potencial para ser um hotspot. E nesta linha de raciocínio eu poderia fazer o seguinte: vou de viagem e anoto todas as observações casuais que vou fazendo ao longo da estrada (tipo de quilómetro em quilómetro, consoante veja cartaxos, picanços, abelharucos ou peneireiros) e depois marco hotspots ao longo da estrada, todos com o espaço de um quilómetro entre si, com o argumento de que é um sítio de acesso público e que qualquer pessoa pode ir lá no futuro. E está em linha com o argumento de que "the smaller or more spatially refined the location, the better". E agora eu pergunto-te: tu achas que isto faz sentido?

Não, não acho, aquilo que acho é que a rede de hotspots em Portugal até ao momento tem sido adequada as necessidades da comunidade, acho que os utilizadores querem mais hotspots, dai estarem quase 500 em lista de espera, acho que devem ser aprovados com cuidado os novos hotspots mas que não devem ser recusados só porque só tem uma lista e eram só aves comuns, e acho que os hotspots existentes devem ser editados, tanto nos nomes como se tem lógica ou não existirem, para que os hotspots só devem ser eliminados ou fundidos numa das seguintes situações:

1º Deixaram de existir http://ebird.org/ebird/hotspot/L3076164
2º Não são de aceso publico http://ebird.org/ebird/hotspot/L2425365
3º São duplicados, há uns tempos estavam 2 hotspots 1 em cima do outro com o mesmo nome e tudo
4º tem zero listas http://ebird.org/ebird/hotspot/L3233270

depois temos o nível seguinte. Dois hotspots para o mesmo sitio mas colocados em sítios diferentes, dois hotspots com nomes iguais ou quase um ou pé do outro, etc...

Essas acções não são alterações de fundo, nem vão contra a politica do eBird, mas é o que é preciso neste momento, arrumar rapidamente a casa antes de pensar em mais alguma coisa.

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Mensagem por pedro121 Sex maio 29, 2015 9:46 am

Gonçalo Elias escreveu:
Eu acho que isto não demonstra coisa nenhuma. É um caso que reforça o teu ponto mas não acho que seja legítimo extrapolar.
Há exemplos que mostram o contrário, vê o que acontece em Castro Verde, por exemplo (post anterior).

Como Castro Verde reforça o teu, mas para alem de castro Verde não ter uma área geral tem uma ZPE o que é diferente e tem uma IBA o que também é diferente e as comparações com sítios com áreas gerais são complexas.

Castro Verde para alem de ser um caso particular, tem um problema muito grave, muito mais serio que ter não sei quantos pontos, esse problema não é só desta área mas é aqui que se nota mais.

http://ebird.org/ebird/hotspot/L1464976

http://ebird.org/ebird/hotspot/L2590526

ZPE e IBA, bom o que usar, coloca-se no ponto da ZPE ou da IBA, e qual a diferença para as duas?

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Mensagem por Gonçalo Elias Sex maio 29, 2015 9:49 am

pedro121 escreveu:
Não, não acho, aquilo que acho é que a rede de hotspots em Portugal até ao momento tem sido adequada as necessidades da comunidade

Não posso estar de acordo. O facto de haver hotspots que não têm observações há 3, 5, 10 ou mais anos mostra que esses hotspots são desnecessários. Na verdade não são hotspots.

E o facto de haver sítios, como Castro Verde, em que muitos utilizadores preferem usar a área geral, mostra bem que a rede de hotspots nessa zona não é adequada às necessidades da comunidade.

Posso concordar que a rede é adequada em certas áreas, mas não em todas, nem nada que se pareça.


pedro121 escreveu:acho que os utilizadores querem mais hotspots, dai estarem quase 500 em lista de espera

É natural que queiram mais hotspots. Porque havia uma altura em que qualquer sítio passava a hotspot.

E é natural que cada pessoa deseje que os "seus" sítios tenham estatuto de hotspot.

O que estamos a debater é se isso deve ser mantido assim. Ou qual deve ser o espaçamento entre os hotspots (coisa para a qual aliás tu deste uma resposta vaga, rementendo para o editor).

Repara que te estás a contradizer, porque por um lado defendes a criação de hotspots com mais detalhe (já citaste várias vezes esta regra) mas quando eu proponho a criação de hotspots espaçados de 1 km, precisamente para dar mais detalhe às observações de cartaxo, peneireiro etc., dizes que afinal não, que a coisa está bem como está. Por isso fico sem perceber muito bem qual o grau de detalhe que defendes.

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Mensagem por Gonçalo Elias Sex maio 29, 2015 9:51 am

pedro121 escreveu:
Gonçalo Elias escreveu:
Eu acho que isto não demonstra coisa nenhuma. É um caso que reforça o teu ponto mas não acho que seja legítimo extrapolar.
Há exemplos que mostram o contrário, vê o que acontece em Castro Verde, por exemplo (post anterior).

Como Castro Verde reforça o teu, mas para alem de castro Verde não ter uma área geral tem uma ZPE o que é diferente e tem uma IBA o que também é diferente e as comparações com sítios com áreas gerais são complexas.

Castro Verde para alem de ser um caso particular, tem um problema muito grave, muito mais serio que ter não sei quantos pontos, esse problema não é só desta área mas é aqui que se nota mais.

http://ebird.org/ebird/hotspot/L1464976

http://ebird.org/ebird/hotspot/L2590526

ZPE e IBA, bom o que usar, coloca-se no ponto da ZPE ou da IBA, e qual a diferença para as duas?


Não acho que isso seja um "problema muito grave", isso resolve-se com a fusão dos dois hotspots.

Para mim é mais complicado saber que pontos usar numa viagem Castro Verde-Mértola. O que pensas disso?
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Mensagem por pedro121 Sex maio 29, 2015 9:55 am

Gonçalo Elias escreveu:
Para mim é mais complicado saber que pontos usar numa viagem Castro Verde-Mértola. O que pensas disso?

mas sem parar o carro? submete-se a nível de distrito obviamente, como casual. se vou a conduzir...
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Mensagem por Gonçalo Elias Sex maio 29, 2015 9:57 am

pedro121 escreveu:
Gonçalo Elias escreveu:
Para mim é mais complicado saber que pontos usar numa viagem Castro Verde-Mértola. O que pensas disso?

mas sem parar o carro? submete-se a nível de distrito obviamente, como casual. se vou a conduzir...

Não precisa de ser sem parar. Vais fazendo paragens aqui e ali. Eu faço isso muitas vezes: pequenas paragens para escuta e observação.
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Mensagem por pedro121 Sex maio 29, 2015 10:11 am

Gonçalo Elias escreveu:Não posso estar de acordo. O facto de haver hotspots que não têm observações há 3, 5, 10 ou mais anos mostra que esses hotspots são desnecessários. Na verdade não são hotspots.

Pois, tendo em conta que há 10 anos não havia eBird em Portugal, há 5 eram meia dúzia de utilizadores, e há 3 eram uma fracção dos actuais... não percebo bem esse raciocínio. mas concordo com o principio que estas a querer sugerir.

Gonçalo Elias escreveu:E o facto de haver sítios, como Castro Verde, em que muitos utilizadores preferem usar a área geral, mostra bem que a rede de hotspots nessa zona não é adequada às necessidades da comunidade.

Não, o que mostra é que é conveniente para alguns dos utilizadores o que é diferente, mas teríamos que fazer uma analise mais a fundo.






Gonçalo Elias escreveu:E é natural que cada pessoa deseje que os "seus" sítios tenham estatuto de hotspot.

Pois, já me passou essa.

Gonçalo Elias escreveu:O que estamos a debater é se isso deve ser mantido assim. Ou qual deve ser o espaçamento entre os hotspots (coisa para a qual aliás tu deste uma resposta vaga, rementendo para o editor).

Bem de vaga a minha resposta não tem nada, acho eu, mas pronto eu repito, não pode haver uma distancia fixa porque isso está dependente de uma serie de critérios, se me perguntas qual a distancia que eu acho razoável em Castro Verde no meio do nada digo por hipótese 10 km, mas também digo que a barragem que fica a 500 metros pode ser outro hotspot, porque lá está é um sitio bem definido e corresponde a um habitat diferente

Gonçalo Elias escreveu:Repara que te estás a contradizer, porque por um lado defendes a criação de hotspots com mais detalhe (já citaste várias vezes esta regra) mas quando eu proponho a criação de hotspots espaçados de 1 km, precisamente para dar mais detalhe às observações de cartaxo, peneireiro etc., dizes que afinal não, que a coisa está bem como está. Por isso fico sem perceber muito bem qual o grau de detalhe que defendes.

Eu não me estou a contradizer, como é óbvio, e percebes perfeitamente o que eu defendo, e até concordas provavelmente comigo na maior parte das questões, queres forçar a definição de critérios meramente de distancia não vai funcionar, nem faz sentido, os critérios de distancia são apenas um entre outros que já referi N vezes nas ultimos posts.
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Mensagem por pedro121 Sex maio 29, 2015 10:14 am

Gonçalo Elias escreveu:
Não precisa de ser sem parar. Vais fazendo paragens aqui e ali. Eu faço isso muitas vezes: pequenas paragens para escuta e observação.

Se parares é diferente, nesse caso é uma contagem de percurso e a solução mais correcta é partir a lista em partes, se tal não for possível colocas tudo num ponto pessoal a meio do percurso.

Diga-se que isso está tudo indicado nos ficheiros de ajuda

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Mensagem por Gonçalo Elias Sex maio 29, 2015 10:14 am

A questão não são os critérios de distância por si só - a questão são os critérios de distância em sítios de limites difusos e habitat uniforme. Fui claro agora? Wink
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Mensagem por pedro121 Sex maio 29, 2015 10:18 am

Gonçalo Elias escreveu:A questão não são os critérios de distância por si só - a questão são os critérios de distância em sítios de limites difusos e habitat uniforme. Fui claro agora? Wink

Ahh, ok, podias ter dito logo. Very Happy Very Happy

Sim, mas mesmo ai temos situações, mas para responder a essa em condições só há noite.

Mas sim, eu estou de acordo contigo que em situações de habitat uniforme não faz sentido haver hotspots próximos, nem nada que se pareça.


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Mensagem por Gonçalo Elias Sex maio 29, 2015 10:21 am

Pois eu dei o exemplo de Castro Verde por isso mesmo - é uma zona de habitat uniforme e carregada de hotspots.

E há mais casos - a Ponta da Erva, por exemplo e até a zona de Sagres - Cabo de São Vicente.

Mas para já não são esses casos que me preocupam Smile
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Mensagem por pedro121 Sex maio 29, 2015 12:16 pm

Gonçalo Elias escreveu:Pois eu dei o exemplo de Castro Verde por isso mesmo - é uma zona de habitat uniforme e carregada de hotspots.

Bem carregada é algo exagerado, a distancia entre hotspots é grande e muitos deles estão associados as povoações, mas tem coisas curiosas:

Cabeça da serra
http://ebird.org/ebird/hotspot/L2757933
http://ebird.org/ebird/hotspot/L2870196

Rolão
http://ebird.org/ebird/hotspot/L2147850
http://ebird.org/ebird/hotspot/L2480055

Carregueiro
http://ebird.org/ebird/hotspot/L2923745
http://ebird.org/ebird/hotspot/L2893565

esta ultima é especialmente curiosa, já que parece ser uma para a IBA e outra para a ZPE
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Mensagem por Pedro Fernandes Sex maio 29, 2015 2:27 pm

Olá,

Só hoje pude voltar ao fórum. Gostaria de deixar algumas ideias:

- é possível agregar pontos desde que no mesmo distrito (um problema no estuário do Tejo). Podem ver aqui a resultante dos quatro pontos da Lagoa de Albufeira. Basta ir a 'explorar dados', escolher 'gráficos de barras', escolher uma região (neste caso Setúbal) e clicar em 'Hotspots em em Setúbal' (ignorar a gralha). Depois é escolher os pontos da Lagoa de Albufeira e temos o gráfico de barras desejado— que com os dados disponíveis, já dá uma muito boa ideia do que se pode esperar ver numa ida à Lagoa em qualquer altura do ano. Deixo mais um exemplo: os pontos do EVOA.

- no caso da Lagoa de Albufeira, vou dar o exemplo do meu ponto de vista. Para mim é-me mais útil saber se se quero ir ver Camões, não os vou procurar na Lagoa Grande. E se quero ver Mobelhas, estarei a perder o meu tempo na Estacada. Um ponto geral esconde de certo modo este tipo de informação. Imagine-se agora que sou um observador do norte da Europa, com tempo limitado, e que gostava muito de ver Camão— tendo um ponto na Lagoa da Estacada irei directamente a esse local, em vez de andar à procura por tentativa e erro por toda a lagoa. Relembro também que o eBird é utilizado por todo o tipo de observadores, mais e menos experientes— se para nós seria óbvio que Camão é para ser procurado no caniçal, para outros poderá não ser intuitivo.

- o ponto anterior serve de preâmbulo para o caso das 'áreas gerais' que, a meu ver, são o mal necessário. Há muita informação que temos e que se resume a 'um dia no estuário' ou 'uma manhã no parque natural', sem grandes detalhes de onde, quando e quantas aves. No entanto é informação— e interessa. E são também úteis para quem não está familiarizado com o local (um estrangeiro, por exemplo).

- o exemplo do Kruger NP é um, mas há outros em que os sub-pontos são usados numa escala muito mais fina. No meu entender a rede de hotspots deve refletir a utilização da comunidade de observadores— mais fina se assim esta quiser, mas espaçada se não houver informação. Pessoalmente não me incomodam os vazios e os aglomerados de pontos— reflectem uma assimetria de visitação (e assimetrias do próprio país).

- não há obrigatoriedade do uso dos hotspots. Pessoalmente acho-os muito úteis e uso-os sempre que possível— mas não havendo um, o importante é os dados estarem bem localizados num ponto pessoal. No entanto, uma boa rede de pontos torna mais fácil o acesso à informação do ponto de vista do utilizador.

- Castro Verde é um problema grande, talvez o maior do eBird em Portugal. O estilo de observação aí praticado frequentemente gera listas de +50km (e até 100 ou 150km). Estas listas são menos úteis para eventuais análises, uma vez que informação que nos transmitem é que, por exemplo, os cortiçóis estão num raio de 60km em torno do ponto escolhido (estando o mar a pouco mais que essa distância em linha recta a partir de Castro Verde). Mas este é um problema de listas demasiado extensas e não do hotspot.

- por último, seria bom mas não é possível perceber o que está a ser sugerido quando é proposto um novo local. Quem edita os pontos apenas recebe o pedido com um nome e localização. Não é possível saber o número de visitas associadas nem a riqueza (ou falta dela) do local. Estar a enviar um email para cada pedido seria demasiado moroso— e sem garantia de resposta, pelo que o critério vigente foi bastante lato— e resultando na situação actual.

Terei certamente esquecido de mencionar algumas outras coisas, mas por agora é o que me ocorre escrever sobre o assunto. É interessante tentar perceber a opinião de alguns dos utilizadores sobre esta questão, de modo a tentar adequar a situação da rede de hotspots— e mantê-la coerente com a restante extra-Portugal do eBird.

Um abraço,
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Mensagem por pedro121 Dom maio 31, 2015 2:06 am

Pedro Fernandes escreveu:de modo a tentar adequar a situação da rede de hotspots— e mantê-la coerente com a restante extra-Portugal do eBird.

Essa questão parece-me a mim muito importante, algumas das soluções mais radicais apresentadas pelo Gonçalo vão claramente contra o espírito (para não dizer mais) do eBird, mas uma em particular é particularmente gravosa e a ser aplicada iria retirar funcionalidades ao eBird, alias, iria impedir os utilizadores portugueses de utilizarem todas as funcionalidades da plataforma, passariam a haver os utilizadores com todos os direitos (resto do mundo) e os outros (portugueses) que só poderiam fazer o processo de uma maneira, que não é fácil nem intuitiva, bom, eu não sou de esquerda, mas essa moda de roubar os direitos das pessoas parece estar descontrolada, se até no eBird corro esse risco! Twisted Evil Twisted Evil
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Mensagem por Gonçalo Elias Dom maio 31, 2015 4:45 am

pedro121 escreveu:
Pedro Fernandes escreveu:de modo a tentar adequar a situação da rede de hotspots— e mantê-la coerente com a restante extra-Portugal do eBird.

Essa questão parece-me a mim muito importante, algumas das soluções mais radicais apresentadas pelo Gonçalo vão claramente contra o espírito (para não dizer mais) do eBird, mas uma em particular é particularmente gravosa e a ser aplicada iria retirar funcionalidades ao eBird, alias, iria impedir os utilizadores portugueses de utilizarem todas as funcionalidades da plataforma, passariam a haver os utilizadores com todos os direitos (resto do mundo) e os outros (portugueses) que só poderiam fazer o processo de uma maneira, que não é fácil nem intuitiva, bom, eu não sou de esquerda, mas essa moda de roubar os direitos das pessoas parece estar descontrolada, se até no eBird corro esse risco! Twisted Evil Twisted Evil

Pedro eu não tenho nada contra mais hotspots, por mim pode haver hotspots por todo o lado. Pessoalmente tenho dúvidas sobre a utilidade de criar muitos hotspots, nomeadamente em sítios de paragem ocasional onde alguém parou uma vez e nunca mais ninguém foi; não acredito muito na tese de que isso poderá estimular mais visitação a esses locais. Mas lá por eu não acreditar nisso, não quer dizer que não se criem. Acho é que deve haver critérios claros quanto à elegibilidade dos hotspots.

De qualquer forma, há um aspecto que referiste acima que é a questão dos habitats. Anteriormente mostraste-te favorável a que fossem criados hotpots por tipo de habitat.

Contudo, a questão dos hotspots com nomes de habitat suscita-me algumas dúvidas, especialmente quando o descritivo tem a ver com o coberto vegetal... e por duas razões: a primeira é que os limites destes pontos muitas vezes são difusos. Coisas como "montado do Gavião" ou "campos agrícolas de Água Travessa" começam onde, acabam onde? A segunda é que em Portugal os habitats são muito fragmentados e na maioria dos casos as aves registadas não dizem respeito apenas ao habitat que dá o nome ao hotspot mas sim às áreas adjacentes.

Um dos casos mais curiosos que encontrei, e que até fica na tua zona, é o do "Pinhal de Ferrel". Supostamente isto seria um habitat de pinhal, mas encontramos lá coisas como Himantopus, Ch. dubius, A. platyrhynchos, Alauda arvensis... claramente o ponto não diz respeito apenas ao pinhal; o mesmo acontece no "pinhal de Vila Real de Santo António", onde aparecem espécies como Numenius phaeopus e Arenaria interpres. O que me parece é que nestes locais alguns observadores vão tentar registar o que observam nas zonas envolventes (coisa que aliás faz sentido, porque em zonas de habitats fragmentados não vais estar a criar um hotspot por cada tipo de habitat). Penso que este tipo de nomenclatura com base na vegetação não deveria ser incentivada.
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Mensagem por Gonçalo Elias Qua Jun 10, 2015 7:10 am

Quando se abre os gráficos de barras para um hotspot qualquer aparece no final um link que diz "Descarregar histograma de dados":

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No entanto sempre que clico num desses links aparece-me o erro 404, que tipicamente corresponde a uma página inexistente.

eBird Portugal--tópico geral - Página 27 Nz3fx2

Esta situação já se verifica há algum tempo e segundo me parece acontece para todos os hotspots (não apenas para um ou dois).

Mas há um aspecto curioso: isto só acontece em português - se eu mudar o idioma do e-bird para inglês, o link já funciona normalmente e permite fazer o download (se bem que não sei como abrir o anexo, mas isso é outra questão).
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