uma questão de números
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Gonçalo Elias
Rogerio
Helder Vieira
pedro121
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Fórum Aves :: Aves :: Aves de Portugal
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Re: uma questão de números
Gonçalo Elias escreveu:pedro121 escreveu:Já está mais que na hora de voltar a aparecer uma Egretta gularis e tu és homem para dar com ela.
Nunca se sabe...
Mas não estamos a falar daqueles pseudo-híbridos manhosos
Sim, nada de pseudo-hibridos manhosos, uma genuina please.
pedro121- Número de Mensagens : 16022
Idade : 48
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Data de inscrição : 14/02/2008
Re: uma questão de números
Abetouro, Pedro? Não creio que seja assim tão difícil nem que possa ser colocado na mesma categoria das restantes.
Só em 2014 tiveste vários registos na Ponta da Erva, em Salreu também tiveste machos a cantar... É difícil, mas incomparável a Porzana porzana que mesmo assim é a muito mais comum do que opaca e malacca.
Mais difíceis serão espécies como Zarro-bastardo, Papagaio-do-mar e os 2 Oceanodromas, e porque não alchata.
Só em 2014 tiveste vários registos na Ponta da Erva, em Salreu também tiveste machos a cantar... É difícil, mas incomparável a Porzana porzana que mesmo assim é a muito mais comum do que opaca e malacca.
Mais difíceis serão espécies como Zarro-bastardo, Papagaio-do-mar e os 2 Oceanodromas, e porque não alchata.
PNicolau- Número de Mensagens : 7853
Idade : 29
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Data de inscrição : 28/12/2008
Re: uma questão de números
PNicolau escreveu:Abetouro, Pedro? Não creio que seja assim tão difícil nem que possa ser colocado na mesma categoria das restantes.
Só em 2014 tiveste vários registos na Ponta da Erva, em Salreu também tiveste machos a cantar...
Mais difíceis serão espécies como Papagaio-do-mar e os 2 Oceanodromas.
E quantas pessoas tinhas visto Abetouro em Portugal antes de 2011? Não muitas, não é por terem aparecido alguns indivíduos fáceis em locais acessíveis que a espécie no global se torna mais fácil, basta ver que ainda há pessoas no top 10 sem ela.
Os oceanodromas não são difíceis, precisam apenas de esforço dirigido, já o papagaio-do-mar... bem com esforço dirigido também vou dizer que é fácil.
pedro121- Número de Mensagens : 16022
Idade : 48
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Data de inscrição : 14/02/2008
Re: uma questão de números
Abetouro com esforço dirigido também é possível. Pergunta ao Caldas, que andou a varrer a Ponta da Erva até dar com um.pedro121 escreveu:PNicolau escreveu:Abetouro, Pedro? Não creio que seja assim tão difícil nem que possa ser colocado na mesma categoria das restantes.
Só em 2014 tiveste vários registos na Ponta da Erva, em Salreu também tiveste machos a cantar...
Mais difíceis serão espécies como Papagaio-do-mar e os 2 Oceanodromas.
E quantas pessoas tinhas visto Abetouro em Portugal antes de 2011? Não muitas, não é por terem aparecido alguns indivíduos fáceis em locais acessíveis que a espécie no global se torna mais fácil, basta ver que ainda há pessoas no top 10 sem ela.
Os oceanodromas não são difíceis, precisam apenas de esforço dirigido, já o papagaio-do-mar... bem com esforço dirigido também vou dizer que é fácil.
E Porzana porzana antes de 2012?
Pois... Incomparável.
PNicolau- Número de Mensagens : 7853
Idade : 29
Local : Lisboa
Data de inscrição : 28/12/2008
Re: uma questão de números
E já agora, quem fez esforço dirigido para felosa-pálida? Tu num fim-de-semana em que tinhas não sei quantas mais espécies para ver? Ou para Lonchura malacca no Guadiana? Quem diz que não há lá uma micropopulação muito fácil nalgum recôndito, ou algum casal de Iduna opaca residente algures por Alcoutim?
Isso do esforço dirigido tem muito que se lhe diga.
Agora, a partir de 2011 quem tentou ver abetouro, provavelmente viu.
Quem tentou ver O. castro provavelmente não viu, assim como Fratercula. Isto sem maluquices e sem viver em Peniche
Isso do esforço dirigido tem muito que se lhe diga.
Agora, a partir de 2011 quem tentou ver abetouro, provavelmente viu.
Quem tentou ver O. castro provavelmente não viu, assim como Fratercula. Isto sem maluquices e sem viver em Peniche
PNicolau- Número de Mensagens : 7853
Idade : 29
Local : Lisboa
Data de inscrição : 28/12/2008
Re: uma questão de números
PNicolau escreveu:
Abetouro com esforço dirigido também é possível. Pergunta ao Caldas, que andou a varrer a Ponta da Erva até dar com um.
E Porzana porzana antes de 2012?
Pois... Incomparável.
Tudo é possível, no entanto antes de 2012 Porzana porzana tem aparecido com regularidade, mais talvez do que abetouro, e depois do Caldas dar com o Abetouro quantas horas foram gastas para relocalizar a ave? muitas e resultados? pois... não é facil.
pedro121- Número de Mensagens : 16022
Idade : 48
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Data de inscrição : 14/02/2008
Re: uma questão de números
Adicionei outro post entretanto, vai ler.pedro121 escreveu:
PNicolau- Número de Mensagens : 7853
Idade : 29
Local : Lisboa
Data de inscrição : 28/12/2008
Re: uma questão de números
PNicolau escreveu:
Quem tentou ver O. castro provavelmente não viu, assim como Fratercula. Isto sem maluquices e sem viver em Peniche
E que é mais maluco, ir um fim-de-semana para alcoutim procurar um passeriforme que pode não estar, ou alugar um barco e ir ver um oceanodroma castro que garantidamente estão na zona algumas centenas? E o Papagaio? bom o papagaio, se depois de fazerem o que para mim tem lógica para se ver a espécie isso não resultar podemos reanalisar.
pedro121- Número de Mensagens : 16022
Idade : 48
Local : Obidos
Data de inscrição : 14/02/2008
Re: uma questão de números
Quando vi Porzana porzana pela primeira e única vez, nas Salinas de Alverca, foi graças ao José Lima Santos que estava a ver uma e que me chamou à atenção.
Na altura, perguntei-lhe se era uma raridade, ao que ele respondeu:
"Não é considerada raridade, mas já faço observação de aves há mais de 20 anos e nunca tinha visto nenhuma antes de 2012".
Na altura, perguntei-lhe se era uma raridade, ao que ele respondeu:
"Não é considerada raridade, mas já faço observação de aves há mais de 20 anos e nunca tinha visto nenhuma antes de 2012".
PNicolau- Número de Mensagens : 7853
Idade : 29
Local : Lisboa
Data de inscrição : 28/12/2008
Re: uma questão de números
PNicolau escreveu:Quem diz que não há lá uma micropopulação muito fácil nalgum recôndito, ou algum casal de Iduna opaca residente algures por Alcoutim?
Temos bons exemplos.
Paulfer- Número de Mensagens : 952
Idade : 41
Local : Mealhada
Data de inscrição : 17/03/2011
Re: uma questão de números
PNicolau escreveu:Quando vi Porzana porzana pela primeira e única vez, nas Salinas de Alverca, foi graças ao José Lima Santos que estava a ver uma e que me chamou à atenção.
Na altura, perguntei-lhe se era uma raridade, ao que ele respondeu:
"Não é considerada raridade, mas já faço observação de aves há mais de 20 anos e nunca tinha visto nenhuma antes de 2012".
E quantos abetouros tinha visto?
mas estamos-nos a desviar do tópico, que há espécies comuns que são difíceis estamos todos de acordo, que a felosa e o lonchura são os mais difíceis actualmente é inegável, os números são claros a esse respeito, mas o tópico não é esse , portanto o que achas? 350, 400 ou algum nº intermédio?
pedro121- Número de Mensagens : 16022
Idade : 48
Local : Obidos
Data de inscrição : 14/02/2008
Re: uma questão de números
Paulfer escreveu:PNicolau escreveu:Quem diz que não há lá uma micropopulação muito fácil nalgum recôndito, ou algum casal de Iduna opaca residente algures por Alcoutim?
Temos bons exemplos.
Perdi-me com essa, bons exemplos?
pedro121- Número de Mensagens : 16022
Idade : 48
Local : Obidos
Data de inscrição : 14/02/2008
Re: uma questão de números
PNicolau escreveu:E já agora, quem fez esforço dirigido para felosa-pálida? Tu num fim-de-semana em que tinhas não sei quantas mais espécies para ver? Ou para Lonchura malacca no Guadiana? Quem diz que não há lá uma micropopulação muito fácil nalgum recôndito,
Peço desculpa por repescar esta questão, mas em relação ao Lochura malacca no Guadiana, eu estou disposto a afirmar que não há lá nenhum.
pedro121- Número de Mensagens : 16022
Idade : 48
Local : Obidos
Data de inscrição : 14/02/2008
Re: uma questão de números
Eu concordo que aparecem entre 320 e 330 espécies num ano normal, o que corresponde, do meu ponto de vista, a aparecerem entre 40 e 50 espécies raras.pedro121 escreveu:Portanto no agregado, num ano normal aparecem em Portugal entre 320 e 330 espécies, ou seja entre 30 a 40 espécies raras, das quais metade ou mais são anuais ou regulares.
Em 2014 o número ultrapassou esta fasquia, tendo sido registadas, segundo o Bubo, 335 espécies em PTc, das quais 52 foram raridades CPR.
Flávio Oliveira- Número de Mensagens : 605
Idade : 44
Local : Maia
Data de inscrição : 11/09/2011
Re: uma questão de números
Flávio Oliveira escreveu:
Em 2014 o número ultrapassou esta fasquia, tendo sido registadas, segundo o Bubo, 335 espécies em PTc, das quais 52 foram raridades CPR.
Humm, bem apareceram espécies que não foram vistas por ninguém que mantenha lista no Bubo portanto seriam mais.
E em 2013 quantas foram?
pedro121- Número de Mensagens : 16022
Idade : 48
Local : Obidos
Data de inscrição : 14/02/2008
Re: uma questão de números
pedro121 escreveu:mas estamos-nos a desviar do tópico, que há espécies comuns que são difíceis estamos todos de acordo, que a felosa e o lonchura são os mais difíceis actualmente é inegável, os números são claros a esse respeito, mas o tópico não é esse , portanto o que achas? 350, 400 ou algum nº intermédio?
Eu confesso que ainda não percebi muito bem qual o objectivo de definir um número... qual seria exactamente o significado desse valor?
Talvez o que falte indicar é o nº de anos associado a esse tal valor. Ou seja, se a pergunta for quantas espécies se pode esperar observar em PTc ao longo de 12-15 anos, então a minha resposta será 400 espécies. Note-se que isto implicaria um esforço regular para ver as raridades mais difíceis, as chamadas mega.
Flávio Oliveira- Número de Mensagens : 605
Idade : 44
Local : Maia
Data de inscrição : 11/09/2011
Re: uma questão de números
PNicolau escreveu:E já agora, quem fez esforço dirigido para felosa-pálida?
Tanto quanto sei, a última vez que foi feito algum esforço dirigido para esta espécie foi na primeira metade da década de 1980.
PNicolau escreveu:Ou para Lonchura malacca no Guadiana?
malacca no Guadiana é novidade para mim. Tens conhecimento de observações?
PNicolau escreveu:algum casal de Iduna opaca residente algures por Alcoutim?
Nota que a iduna é migradora, por isso qualquer casal que haja não deverá ser residente.
PNicolau escreveu:Isso do esforço dirigido tem muito que se lhe diga.
A minha opinião é a seguinte: espécies que sejam regulares mas ocorrem em densidades muito baixas são tremendamente difíceis de encontrar e por isso numa primeira fase são "inacessíveis". No entanto, a partir do momento em que alguém descobre um spot - basta um! - onde a espécie aparece todos os anos, essa espécie passa subitamente a ser "acessível", apesar de continuar a ser muito rara.
Exemplos não faltam:
- Tic mur em Santa Luzia
- Tur tor / Ple niv na serra da Estrela
- Apu caf na Mina de São Domingos
- Pte alc no Tejo Internacional
- Gyp rue em Ródão
- Cal tem na "poça" do Tejo
Qualquer uma desta espécies, apesar de rara, é "acessível", basta ir ao sítio certo para ver um dos poucos indivíduos que ocorrem em Portugal (apesar de provavelmente haver mais).
Estou convencido que Idu opa terá vários casais nidificantes em Portugal, o problema é que a espécie ocorre em densidades muito baixas, com a agravante de ser em zonas muito pouco visitadas. Mas não tenho dúvidas de que no dia em que for descoberto um sítio onde a espécie seja regular ela passa a ser "acessível" para toda a gente.
Gonçalo Elias- Número de Mensagens : 25582
Idade : 56
Data de inscrição : 14/06/2007
Re: uma questão de números
Flávio Oliveira escreveu:
Talvez o que falte indicar é o nº de anos associado a esse tal valor. Ou seja, se a pergunta for quantas espécies se pode esperar observar em PTc ao longo de 12-15 anos, então a minha resposta será 400 espécies. Note-se que isto implicaria um esforço regular para ver as raridades mais difíceis, as chamadas mega.
Ok, parece-me bem, 400 espécies nesses termos.
pedro121- Número de Mensagens : 16022
Idade : 48
Local : Obidos
Data de inscrição : 14/02/2008
Re: uma questão de números
pedro121 escreveu:Flávio Oliveira escreveu:
Em 2014 o número ultrapassou esta fasquia, tendo sido registadas, segundo o Bubo, 335 espécies em PTc, das quais 52 foram raridades CPR.
Humm, bem apareceram espécies que não foram vistas por ninguém que mantenha lista no Bubo portanto seriam mais.
E em 2013 quantas foram?
Em 2013 o total é semelhante mas com menos 1 ou 2 raridades.
Flávio Oliveira- Número de Mensagens : 605
Idade : 44
Local : Maia
Data de inscrição : 11/09/2011
Re: uma questão de números
Gonçalo Elias escreveu:A minha opinião é a seguinte: espécies que sejam regulares mas ocorrem em densidades muito baixas são tremendamente difíceis de encontrar e por isso numa primeira fase são "inacessíveis". No entanto, a partir do momento em que alguém descobre um spot - basta um! - onde a espécie aparece todos os anos, essa espécie passa subitamente a ser "acessível", apesar de continuar a ser muito rara.
Exacto.
pedro121- Número de Mensagens : 16022
Idade : 48
Local : Obidos
Data de inscrição : 14/02/2008
Re: uma questão de números
pedro121 escreveu:Gonçalo Elias escreveu:A minha opinião é a seguinte: espécies que sejam regulares mas ocorrem em densidades muito baixas são tremendamente difíceis de encontrar e por isso numa primeira fase são "inacessíveis". No entanto, a partir do momento em que alguém descobre um spot - basta um! - onde a espécie aparece todos os anos, essa espécie passa subitamente a ser "acessível", apesar de continuar a ser muito rara.
Exacto.
Era isto que me referia atrás
Paulfer- Número de Mensagens : 952
Idade : 41
Local : Mealhada
Data de inscrição : 17/03/2011
Re: uma questão de números
Paulfer escreveu:
Era isto que me referia atrás
Ok, então e o que é que tu achas, 350, 400 ou um numero intermédio?
pedro121- Número de Mensagens : 16022
Idade : 48
Local : Obidos
Data de inscrição : 14/02/2008
Re: uma questão de números
Pois, eu não tinha dito nada porque tb acho que um número intermédio ''não fica bem''.
Mas 350 é pouco. Para mim é bom objetivo mas compreendo onde queres chegar.
375 - 10 anos? (5 para 350 e + 5 para as outras 25)
Mas 350 é pouco. Para mim é bom objetivo mas compreendo onde queres chegar.
375 - 10 anos? (5 para 350 e + 5 para as outras 25)
Paulfer- Número de Mensagens : 952
Idade : 41
Local : Mealhada
Data de inscrição : 17/03/2011
Re: uma questão de números
Paulfer escreveu:Mas 350 é pouco. Para mim é bom objetivo mas compreendo onde queres chegar.
375 - 10 anos? (5 para 350 e + 5 para as outras 25)
Um ponto interessante, o modelo para este observador virtual que pode chegar as 400 em 15 anos baseia-se (ou pelo menos eu baseio-me) em alguns pressupostos:
1º O observador tem alguma disponibilidade para arrolar em todo o território continental, se não tiver não vai a lado nenhum, e por outro lado se não tiver constrangimentos de tempo e €€ deve conseguir chegar as 400 em muito menos tempo.
2º É residente na zona da grande Lisboa, obviamente que um observador de Bragança terá muitos problemas logísticos para conseguir arrolar aves em Sagres e não será fácil um observador de Alcoutim ir arrolar um Mergellus albellus ao estuário do minho.
3º Tem que ter interesse em ver espécies em PTc que já viu noutro pais, isso pode ser um impedimento serio já que sei por experiência própria o quão difícil é ter motivação para fazer um arrolamento de longa distancia a uma espécie que vi bem noutro lado.
4º É preciso ter um grupo, ir arrolar uma espécie sozinho é uma boa maneira de não a ver, a minha taxa de sucesso subiu exponencialmente desde que comecei a ir em grupo.
Isto para dizer que tu estas mais a norte que a media dos twitchers portugueses isso implica mais esforço e gastos em qualquer arrolamento ao sul do pais.
pedro121- Número de Mensagens : 16022
Idade : 48
Local : Obidos
Data de inscrição : 14/02/2008
Re: uma questão de números
pedro121 escreveu:
2º É residente na zona da grande Lisboa
ou na zona do Grande Peniche
Gonçalo Elias- Número de Mensagens : 25582
Idade : 56
Data de inscrição : 14/06/2007
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