ESPÉCIE: Rouxinol-grande-dos-caniços (Acrocephalus arundinaceus)

João Tomás escreveu:

conspicillata escreveu:bom dia,

tenho andado ausente do fórum, mas mais vale tarde que nunca e portanto parabéns pela iniciativa!

se ainda for possível dar palpites para o total nacional, voto nos 600-800 casais

Carlos

Bem isso dá 300-400 machos cantantes, em teoria claro. Vamos a ver quantos são contados

São 600-800 machos cantantes

João Tomás escreveu:

conspicillata escreveu:bom dia,

tenho andado ausente do fórum, mas mais vale tarde que nunca e portanto parabéns pela iniciativa!

se ainda for possível dar palpites para o total nacional, voto nos 600-800 casais

Carlos

Bem isso dá 300-400 machos cantantes, em teoria claro. Vamos a ver quantos são contados

Como assim? cada casal não tem só um macho?

PNicolau escreveu:São 600-800 machos cantantes Smile

Esqueçam... às vezes.. enfim.

João Tomás escreveu:

conspicillata escreveu:bom dia,

tenho andado ausente do fórum, mas mais vale tarde que nunca e portanto parabéns pela iniciativa!

se ainda for possível dar palpites para o total nacional, voto nos 600-800 casais

Carlos

Bem isso dá 300-400 machos cantantes, em teoria claro. Vamos a ver quantos são contados

Não percebi as tuas contas... se são 600-800 casais, teremos 600-800 machos cantantes, a menos que consideres que metade dos machos não canta

João tomás escreveu:Esqueçam... às vezes.. enfim.

sim, a minha previsão é optimista. São mesmo os 600-800 a cantar

conspicillata escreveu:

sim, a minha previsão é optimista. São mesmo os 600-800 a cantar

Isso vai depender muito da cobertura, especialmente nos grandes estuários.

De acordo. A cobertura é determinante.

Por exemplo na zona de Alcácer do Sal existe uma mancha de habitat continua que tem muito potencial e há alguns anos tinha vários indivíduos. E depois existem tb alguns canais de irrigação em arrozais que têm potencial e por vezes são pouco amostrados.

Gonçalo Elias escreveu:Não percebi as tuas contas... se são 600-800 casais, teremos 600-800 machos cantantes, a menos que consideres que metade dos machos não canta Smile

Lê o comentário anterior ao que fizeste. My mistake

João Tomás escreveu:

Gonçalo Elias escreveu:Não percebi as tuas contas... se são 600-800 casais, teremos 600-800 machos cantantes, a menos que consideres que metade dos machos não canta Smile

Lê o comentário anterior ao que fizeste. My mistake

Nem tinha visto... quando respondi pareceu-me que era a última mensagem e não reparei que havia mais uma página.

Lista dos palpites para o resultado do censo:

Samuel Patinha = 175 (palpite inicial 65)
Gonçalo Elias = 200
João Tomás = 250 (palpite inicial 130)
pedro121 = 200-300
lrodrigues = 222
conspicillata = 600-800

Acho que não me esqueci de ninguém

E já agora, como termo de comparação:
Estimativa mais recente para a população nacional (2008-2012): 1000-5000
Estimativa do primeiro atlas de nidificantes (1989): 1000-10000

Como funciona esta contabilidade? No domingo passado registei 4 acrocephalus arundinaceus no Paul da barroca. Tenho a certeza que eram aves diferentes porque dois ouvi ao mesmo tempo e outros dois eram em zonas distantes. Supondo que seriam machos a cantar, então para este dia diria que havia 4 casais no local? Isto é, 8 aves no total?

Marcio Cachapela escreveu:Como funciona esta contabilidade? No domingo passado registei 4 acrocephalus arundinaceus no Paul da barroca. Tenho a certeza que eram aves diferentes porque dois ouvi ao mesmo tempo e outros dois eram em zonas distantes. Supondo que seriam machos a cantar, então para este dia diria que havia 4 casais no local? Isto é, 8 aves no total?

Para já ainda não deve haver casais formados porque os machos acabaram de chegar da migração. O objectivo do censo é contar machos a cantar. Queres participar no censo em VFX? Posso colocar-te em contacto com o coordenador de Lisboa. Se tiveres interessado envia-me MP aqui pelo fórum.

Aproveito para informar o ponto de situação no Algarve - isto está uma "pobreza franciscana", até agora tivemos apenas dois registos (um no concelho de Castro Marim e outro no de Vila do Bispo). E foram ambos em Março, pois em Abril ainda não houve qualquer registo desta espécie...

Marcio Cachapela escreveu:Como funciona esta contabilidade? No domingo passado registei 4 acrocephalus arundinaceus no Paul da barroca. Tenho a certeza que eram aves diferentes porque dois ouvi ao mesmo tempo e outros dois eram em zonas distantes. Supondo que seriam machos a cantar, então para este dia diria que havia 4 casais no local? Isto é, 8 aves no total?

Quanto a esses 4 rouxinois da Barroca podes informar o Daniel Raposo, que é o coordenador de Setúbal norte

Gonçalo Elias escreveu:Aproveito para informar o ponto de situação no Algarve - isto está uma "pobreza franciscana", até agora tivemos apenas dois registos (um no concelho de Castro Marim e outro no de Vila do Bispo). E foram ambos em Março, pois em Abril ainda não houve qualquer registo desta espécie...

Pois esta mal! Estive em dois sítios hoje a nada! No canavial perto do Pego do Inferno, e junto à ponte de São Domingos.

nfpconceicao escreveu:

Gonçalo Elias escreveu:Aproveito para informar o ponto de situação no Algarve - isto está uma "pobreza franciscana", até agora tivemos apenas dois registos (um no concelho de Castro Marim e outro no de Vila do Bispo). E foram ambos em Março, pois em Abril ainda não houve qualquer registo desta espécie...

Pois esta mal! Estive em dois sítios hoje a nada! No canavial perto do Pego do Inferno, e junto à ponte de São Domingos.

Eu já visitei uma data de locais no sotavento, nomeadamente a lagoa de Aldeia Nova, os caniçais da Junqueira (ribeira de Beliche e campo de Golfe), os caniçais no Pinheiro, na ribeira do Almargem e no Ludo e até agora nada...

Hoje, 2 machos no Ardila, entre Safara e a Amareleja.

HL escreveu:Hoje, 2 machos no Ardila, entre Safara e a Amareleja.

Gonçalo talvez seja boa ideia transferir este comentário para o tópico do censo não?

João Tomás escreveu:

HL escreveu:Hoje, 2 machos no Ardila, entre Safara e a Amareleja.

Gonçalo talvez seja boa ideia transferir este comentário para o tópico do censo não?

Apoiado!

Bem a ideia do outro tópico era apenas tornar mais visível e fácil de localizar a informação sobre o censo, continuando o presente tópico a ser usado para debater a situação da espécie no país...

Gonçalo Elias escreveu:Bem a ideia do outro tópico era apenas tornar mais visível e fácil de localizar a informação sobre o censo, continuando o presente tópico a ser usado para debater a situação da espécie no país...

Certo. Mas a mensagem do Hugo acho que se enquadra mais no tópico do censo, não?

Sim, é verdade, e por isso fica o convite ao Hugo para colocar lá a mensagem também

Relativamente a esta espécie, e desde já contribuindo com algumas informações que reuni, nunca foi detectada no distrito do Porto devendo-se sobretudo à falta de habitat (caniços maduros/altos que suportem o ninho). Nem o Reis Junior nem o Coverley detectaram a espécie na zona supracitada (e na época havia um belo caniçal na foz do rio Ave).
As pequenas manchas de caniço que conheço no distrito do Porto: na RNLED e nas fozes do rio Onda, ribeira de Silvares e rio Ave (esta em terreno privado) não serão suficientemente "habitáveis" para a espécie.
Aliás, relativamente ao pequeno-dos-caniços e em época de nidificação, só há um registo no último Atlas relativo à quadrícula da foz do rio Onda... (obrigado mais uma vez ao Hugo pela partilha do ficheiro)
Tirando estas pequenas manchas existe tabua em quase todas as margens de rios do distrito (que é onde o scirpaceus repousa e ganha peso na migração pós-nupcial), mas o arundinaceus só a costuma ocupar na metade inferior de PT + interior profundo.

Ricardo Melo escreveu:mas o arundinaceus só a costuma ocupar na metade inferior de PT + interior profundo.

tenho ideia que no litoral centro (nomeadamente no baixo Vouga e no baixo Mondego) é razoavelmente frequente, não?

Gonçalo Elias escreveu:tenho ideia que no litoral centro (nomeadamente no baixo Vouga e no baixo Mondego) é razoavelmente frequente, não?

Mais algumas lagoas e pauis do litoral centro.